Da droga do sujeito ao sujeito da droga

no meio da clínica havia um sujeito

  • André de Paulo Duarte Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, GO, Brasil
  • Elizabeth Cristina Landi de Lima e Souza Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, GO, Brasil; Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, Brasil
Palavras-chave: Clínica psicanalítica, Toxicomania, Drogas, Fantasia, Sujeito

Resumo

Este artigo propõe o aprofundamento teórico e clínico em psicanálise sobre o sujeito e a sua relação com a droga, a partir de levantamento bibliográfico e atendimentos realizados em um Centro de Estudos. Abordando um ponto de vista ético sobre a toxicomania, considerou-se a fantasia como um freio às repetições relativas à pulsão de morte e ao gozo referente ao uso repetitivo e ritualizado de drogas. Assim, a direção do tratamento baseou-se na possibilidade de que o paciente costurasse fantasias inconscientes referentes à sua história, a partir da associação livre e do investimento libidinal na figura do analista, enquanto objeto na transferência.

Biografia do Autor

André de Paulo Duarte, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Psicólogo/Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), membro do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise – Seção Goiânia, na condição de participante da formação básica.

Elizabeth Cristina Landi de Lima e Souza, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, GO, Brasil; Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Graduação e mestrado em Psicologia/ Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), doutoranda/Universidade de Brasília (UNB), professora na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e na Universidade Federal de Goiás (UFG), membro do colegiado e da formação permanente do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise – Seção Goiânia.

Publicado
23-10-2018
Como Citar
DUARTE, A.; SOUZA, E. Da droga do sujeito ao sujeito da droga. Cadernos de Psicanálise | CPRJ, v. 40, n. 38 jan/jun, p. 27-46, 23 out. 2018.