Da droga do sujeito ao sujeito da droga
no meio da clínica havia um sujeito
Resumo
Este artigo propõe o aprofundamento teórico e clínico em psicanálise sobre o sujeito e a sua relação com a droga, a partir de levantamento bibliográfico e atendimentos realizados em um Centro de Estudos. Abordando um ponto de vista ético sobre a toxicomania, considerou-se a fantasia como um freio às repetições relativas à pulsão de morte e ao gozo referente ao uso repetitivo e ritualizado de drogas. Assim, a direção do tratamento baseou-se na possibilidade de que o paciente costurasse fantasias inconscientes referentes à sua história, a partir da associação livre e do investimento libidinal na figura do analista, enquanto objeto na transferência.
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