São 788 degraus

a psicanálise sobe o morro

  • Sabira Alencar Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Palavras-chave: Desmentido, Favela, Reconhecimento recíproco, Sofrimento social, Ambiente facilitador

Resumo

O artigo traz algumas reflexões sobre a presença de um psicanalista em espaços que não são, nem o consultório privado, nem outro estabelecimento da rede da saúde. Neste caso, o trabalho se deu no projeto Ação Social pela Música do Brasil, uma orquestra de cordas situada em umafavela carioca. Grande parte dos alunos desse projeto era marcado por um tipo de sofrimento social que, com Ferenczi, pode ser compreendido como um tipo de desmentido, cujas repercussões psíquicas envolvem alguma desvitalização do sujeito, uma fragmentação subjetiva ou o que Winnicott chamaria de um empobrecimento da criatividade.

Biografia do Autor

Sabira Alencar, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Psicanalista, membro associado/Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), formada em Psicologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Saúde Coletiva/Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), doutora em Psicologia Clínica/Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com estágio doutoral na Universidade Paris V - René Descartes.

Publicado
23-10-2018
Como Citar
ALENCAR, S. São 788 degraus. Cadernos de Psicanálise | CPRJ, v. 40, n. 38 jan/jun, p. 59-76, 23 out. 2018.