Rupturas e continuidades na “costura enigmática”

elucidações sobre a visão foucaultiana da discursividade psicanalítica

  • Fábio Moreira Vargas Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Nelson Ernesto Coelho Junior Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
Palavras-chave: Psicanálise contemporânea, Michel Foucault, Rupturas e continuidades, Terceiridade, Retorno a Freud

Resumo

Em 1969, à ocasião de uma conferência que, posteriormente, se tornaria um texto, O que é um autor?, Michel Foucault exemplificaria as especificidades do discurso psicanalítico, situando Freud como um autor produtor de tradições. Diferentemente de um campo científico como a física, por exemplo, onde teríamos discursos homogêneos na continuidade desta disciplina, na psicanálise, por sua vez, encontraríamos um tipo discursivo marcado pela heterogeneidade das abordagens vindouras. Pretende-se, aqui, elucidar brevemente esses aspectos da análise foucaultiana sobre a psicanálise, exemplificando essa caracterização com a noção contemporânea da Terceiridade em Psicanálise e a necessidade do sempre retorno a origem, a saber, Freud.

Biografia do Autor

Fábio Moreira Vargas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Graduando Filosofia/Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/ Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

Nelson Ernesto Coelho Junior, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Psicanalista, prof. e pesquisador/Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP), doutorado Psicologia Clínica/Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Publicado
25-10-2018
Como Citar
VARGAS, F.; JUNIOR, N. Rupturas e continuidades na “costura enigmática”. Cadernos de Psicanálise | CPRJ, v. 39, n. 36 jan/jun, p. 103-124, 25 out. 2018.