Cadernos de Psicanálise | CPRJ

Créditos

2023-11-10T10:12:41-03:00

CÍRCULO PSICANALÍTICO DO RIO DE JANEIRO - CPRJ

Filiado às:

Federação Internacional de Sociedades Psicanalíticas – IFPS
Federação Latino-Americana de Associações de Psicoterapia Psicanalítica e Psicanálise-FLAPPSIP

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Diretoria do CPRJ – 2022-2023

Comissão Administrativa

Coordenadora Geral: Maria da Graça Pereira das Neves
Secretária:       Clara Elizabeth Scaler Bar
Tesoureira:      Magali de Oliveira Amaral
Colaboradoras: Maria de Fátima de Amorim Junqueira
                            Sonia Maria Damazio Guedes Pereira Friães

Comissão Executiva Técnica de Formação Permanente

Cordenadora:    Beatriz Pinheiro de Andrade
   Ana Lila Lejarraga
   Marcia Gaspar Gomes
Colaboradores: Fania Izhaki
                              Marylink Kupferberg
                              Jurandir Freire Costa (Consultor)

Comissão Executiva Técnica Clínica

Coordenadora: Elaine Vasconcelos de Andrade
                             Alba Maria de Carvalho Senna
                             Claudia Rodrigues Pereira
                             Lucy Marques dos Santos
   Magali de Oliveira Amaral
                             Maria Regina Maciel
   Ana Beatriz Vidal Alves Pinto de Almeida
   Fernanda Ribeiro Palermo
                             Laura Maria Reis Fagundes

Comissão Executiva Técnica de Publicações e Biblioteca

Coordenadora:   Maria Theresa da Costa Barros
                              Carla Maria Pires e Albuquerque Penna
                              Denise Cipriano Jabour
                              Regina Orth de Aragão
Colaboradores: Bernardo Arbex de Freitas Castro
    Bruno Cardoso Lages
                              Maicon Pereira da Cunha

Comissão Executiva Técnica de Ética

Coordenadora: Iêda Camões Bourgeaiseau
Ana Maria Furtado
Anna Lúcia de Mello Franco

Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro - CPRJ
Cadernos de Psicanálise (CPRJ), v. 45, n. 49, jul./dez. 2023

Há uma fenda em tudo, é assim que a luz entra: abrindo espaço para invisibilidades e sonhos
Copyright @ 2023 by Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro

Editores-Responsáveis: Carla Penna, Maicon Cunha, Maria Theresa da Costa Barros, Regina Orth de Aragão
Comissão Executiva Técnica de Publicações e Biblioteca

Conselho Editorial:

Benilton Bezerra - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Carlos Henrique Kessler - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Porto Alegre, RS, Brasil.
Charles Lang – Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió, AL, Brasil.
Claudia Amorim Garcia – - Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Daniel Coelho – Universidade Federal de Sergipe (UFS), Aracajú, SE, Brasil.
Daniel Kupermann - Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.
Danilo Marcondes de Souza Filho - Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Jeferson Machado Pinto - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.
Jô Gondar - Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Jurandir Freire Costa - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Karla Patricia Holanda Martins – Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil.
Leandro de Lajonquière – Université Paris 8 Vincennes-Saint-Denis, Paris, França. Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.
Luís Claudio Figueiredo - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, SP, Brasil.
Luiz Augusto Celes - Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil.
Marina Ferreira da Rosa Ribeiro – Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.
Marlos Gonçalves Terêncio – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil.
Maurício Rodrigues de Souza - Universidade Federal do Pará (UFPA), Pará, PA, Brasil.
Nadja Nara Pinheiro - Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil.
Octávio Souza - Instituto Fernandes Figueira (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Rafael Raffaelli - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil.
Roselene Gurski - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Porto Alegre, RS, Brasil.
Sandra Baccara - Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil.

Equipe Técnica:

Bibliotecária e Assistente de Publicações:
Ana Carla Teodoro

Revisão de Texto (Português):
Pedro Henrique Bernardes Rondon

Revisão de Texto (Inglês):
Pedro Henrique Bernardes Rondon

Foto da Capa:
Ao Infinito, Martha Serra

Diagramação:
Marisco Design

Cadernos de Psicanálise (Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro), ano 1, n. 1 (1979).
     Rio de Janeiro: O Círculo, 1979 –
     Semestral
     Título anterior: Boletim Interno, 1979.
     Versão impressa (até 2017.1) ISSN 1413-6295
     Versão on-line ISSN 2595-153X

Psicanálise - Periódicos. I. Cadernos de Psicanálise (Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro).
CDU – 159.964.2 (05)

Disponível na Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia – ReBAP.
Periódico Indexado nas bases Index Psi Periódicos (BVS-Psi) e
PePSIC (Biblioteca Virtual de Periódicos Eletrônicos em Psicologia).

Um facho de intensa escuridão

2023-11-10T10:12:48-03:00

O texto procura explicitar a natureza da experiência do analista na prática de análise como sendo voltada para alcançar, pela via da intuição e do sonhar diurno condicionado, a experiência emocional compartilhada por ele e pelo paciente durante as sessões. Pressupondo-se que a dimensão inconsciente das experiências é incognoscível – e não apenas inconsciente – e que comporta uma infinitude não apreensível por teorias e representações, a atitude necessária ao analista é a preconizada por Bion “sem memória, sem desejo e sem compreensão prévia”. Essas ideias bionianas sobre o que ele chama de “atitude científica” nos aproximam das ciências contemplativas, como o budismo e o zen e sua ênfase na intuição.

Um tríptico

2023-11-10T10:12:54-03:00

Os artigos que se seguem formalizam as falas da mesa redonda Psicanálise em extensão: extensões em psicanálise, realizada no CPRJ em novembro de 2022. Neles, três psicanalistas expõem projetos sociais em que a psicanálise migrou seja para o atendimento de populações historicamente desassistidas de cuidados de saúde mental, seja trabalhando com grupos de migrantes – numa sala de pré-vestibularcomunitário ou numa oficina de mulheres em uma instituição cultural.

Nesta introdução gostaríamos de destacar características destes projetos inovadores, propondo uma leitura em forma de tríptico que evidencie a potência das questões abordadas e das opções metodológicas dos três projetos: o Projeto Ponte (migrantes), o Projeto Travessia (mulheres em instituição cultural) e o Projeto Tá na Roda (vestibular comunitário).

A migração da psicanálise teve início ainda com Freud quando, em 1918, propôs a institucionalização das clínicas públicas como forma de a população em geral ter acesso à psicanálise. As clínicas públicas de Berlim, Viena e Budapeste floresceram e influenciaram o movimento psicanalítico. No Brasil, Kattrin Kemper – antiga participante da Clínica popular de Berlim – e Hélio Pellegrino fundaram em 1973 uma Clínica social pioneira no atendimento a preços simbólicos e com o funcionamento baseado em banco de horas concomitantemente à criação do CPRJ. Hoje, mais uma vez, a democratização da psicanálise está no foco do movimento psicanalítico brasileiro, sendo o atendimento de populações desassistidas e fora do consultório um dos eixos deste processo.

Clínica Psicanalítica com migrantes

2023-11-10T10:12:55-03:00

O trabalho psicanalítico com migrantes precisa se modificar, a fim de atender a população que procura consulta desse tipo. Diferentes áreas do atendimento são abordadas: atenção no consultório, no formato presencial e on-line, trabalhos pontuais com expatriados e suas famílias, atendimento institucional com migrantes e refugiados em situação de vulnerabilidade. Cada uma dessas modalidades de atendimento implica modificações do enquadre, língua, tempo e espaço, no contexto psicanalítico.

Travessia na Terceira Margem

2023-11-10T10:12:56-03:00

Apresentamos o Projeto Travessia, analisando uma situação clínica grupal de elaboração-luto, em que foram utilizados diversos dispositivos estéticos, tendo como centro do trabalho o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. São abordadas as características técnicas e conceituais deste trabalho. Compreendemos que o desenvolvimento de dispositivos sob medida para cada realidade clínica é importante para a prática psicanalítica em situações sociais traumáticas.

Tá na roda

2023-11-10T10:12:56-03:00

Este artigo visa apresentar e discutir a implementação de um projeto de extensão cuja ação principal é a construção de um dispositivo de escuta grupal em curso de pré-vestibular comunitário. A aposta deste projeto é que a escuta psicanalítica pode operar no âmbito coletivo tanto como um instrumento de cuidado quanto como um fazer político: a construção de uma associação livre coletivizada tem o potencial de atingir a dimensão singular e provocar um efeito de subjetivação. Isto permite criar possibilidades para o deslocamento de posições cristalizadas no laço social e, também, para a produção de interações coletivas criadoras de pensamento crítico.

Aberturas na técnica psicanalítica

2023-11-10T10:12:57-03:00

Exploramos questões da clínica psicanalítica numa proposta de intervenção social clínica junto a educadores. Nossa atuação é orientada por uma abertura do manejo clínico visando possibilitar um espaço de escuta para professores de escolas municipais do Rio de Janeiro. Esses educadores vivem situações geradoras de sofrimento psíquico nem sempre passível de compartilhamento entre pares. Abordamos a singularidade da técnica na realização de uma clínica ampliada. Ao proporcionar espaços sustentados pela psicanálise extramuros, torna-se possível um melhor enfrentamento da precária realidade das referidas escolas, o que dá contorno político a essa prática.

Quando o amor entre pais e filhos transborda

2023-11-10T10:12:48-03:00

O presente artigo trata das relações fusionais e dos impasses no processo de separação-individuação de indivíduos que passaram a ocupar posições traumatogênicas no vínculo com seus genitores: a de parceiro amoroso substituto do pai ou mãe; a de melhor amigo ou confidente, sem a validação dos seus limites psíquicos; ou a de ponto de descarga de dejetos emocionais da vida adulta. Sustentamos que tais experiências precoces configuram um estado de privação e de abandono traumático e buscamos formular um pensamento clínico sobre como melhor escutar em análise os padecimentos decorrentes dessas relações e as saídas defensivas adotadas por tais analisandos ante os obstáculos na sua trilha da individuação.

Entre cesuras

2023-11-10T10:12:54-03:00

Este artigo apresenta as contribuições de Marina F. R. Ribeiro sobre o tema da reverie. Segundo a autora, a reverie – fenômeno sensorial – seria uma evolução da intuição psicanalítica (via pela qual um inconsciente capta o outro sem nenhum apoio sensorial), ocorrendo entre várias cesuras. Tais proposições expandem as reflexões sobre a implicação e capacidade de escuta do ana lista, bem como sobre o papel da intersubjetividade nas transformações em análise.

Mentir para existir

2023-11-10T10:12:55-03:00

Pretendemos com este trabalho lançar algumas reflexões pertinentes no que se refere à clínica psicanalítica winnicottiana a respeito do conceito de falso self. Abordaremos de que maneira o desenvolvimento emocional primitivo se faz imprescindível na clínica com sujeitos que necessitam encontrar, da parte do analista, o holding que era fundamental em um tempo pregresso. Discute-se a importância de um objeto identificativo primordial suficientemente bom às demandas do bebê e como sua ausência, em um período crucial para o desenvolvimento do ego do lactente, se torna traumático e aniquilador ao frágil eu que está por se constituir. Ilustraremos um caso clínico que aborda estas questões. Por meio de recorrentes mentiras evocadas para a analista ao longo dos atendimentos, parecia que somente pela atuação de um self demasiadamente infantilizado foi possível uma liga transferencial para uma jovem paciente que não se localizava psiquicamente como adolescente.

Gorjeta em psicanálise

2023-11-10T10:12:56-03:00

O autor do artigo analisa o significado do dinheiro na psicanálise e dá como exemplo uma vinheta psicanalítica de sua prática clínica, o caso de uma paciente que tentou deixar dinheiro para dar uma gorjeta ao seu psicanalista. Eles se tornam um fragmento não simbolizado do real, um objeto a que se intromete na transferência. Para analisar esse caso, o autor utiliza as abordagens kleiniana e lacaniana.

Alguns mecanismos psíquicos na gênese do ódio a homossexuais

2023-11-10T10:12:56-03:00

O autor realiza o comentário do longa-metragem Ataque dos cães para interrogar alguns processos psíquicos que corroboram discursos e práticas de ódio a homossexuais. Apoiado na análise do filme, problematiza as relações mútuas de determinação entre mecanismos psíquicos e sociais na produção desses discursos, salientando que tendências homoeróticas recalcadas podem alimentar moções pulsionais agressivas, que são então canalizadas por meio de processos grupais para fins de agressão e discriminação. Salienta que, apesar de a história do filme se passar no velho oeste norte-americano da década de 1920, a sua abordagem mostra-se bastante profícua e pertinente para a análise da atual realidade política e cultural brasileira.

O Fato da Razão ou as Razões de um Fato? Parte I

2023-11-10T10:12:58-03:00

O presente artigo tem por objetivo estabelecer um confronto crítico entre o pensamento de Freud e o de Kant acerca da fundamentação da moralidade. Apresentamos, neste primeiro texto, algumas linhas diretrizes da fundamentação kantiana da moralidade, demarcando-a daquela freudiana. Terminaremos este trabalho apontando para sua continuidade: como Freud se posicionaria frente à abordagem kantiana por meio da metapsicologia. O presente texto será seguido de um segundo (parte II), que pretende continuar as reflexões aqui expostas.

Idealizações no coletivo, angústia e educação

2023-11-10T10:12:58-03:00

Este artigo se propõe a analisar como o mecanismo de idealização num contexto coletivo protegeria o sujeito da angústia provocada pelo medo do desamparo em nossa sociedade contemporânea, que apresenta um discurso idealizado e massificado sobre líderes, religiões, costumes e também sobre a lógica capacitista e mercantilista na educação. Promovemos um debate a partir das ideias de Freud, Ferenczi, Winnicott e autores da cena atual com o intuito de construir um lugar possível para uma educação democrática nesse cenário.

A clínica, o entredito e o entrevisto

2023-11-10T10:12:58-03:00

A pandemia da Covid-19 implicou uma série de transformações nas modalidades de vínculo. Para nós, psicanalistas, a questão se colocou com contundência: a clínica iria sobreviver? Mas, a partir do enfrentamento da crise, saídas criativas foram sendo encontradas, de modo que os atendimentos remotos, antes considerados uma exceção, passaram a assumir protagonismo. Assim, levantamos, neste artigo, questões acerca da análise on-line, por meio de articulações entre a psicanálise e o cinema documental de Eduardo Coutinho. A experiência da capacidade negativa, explorada nos filmes do cineasta e apresentada por nós em uma vinheta clínica, apontam para circuitos transferenciais que podem favorecer o surgimento de caminhos simbólicos.

Uma gambiarra clínica para invasões extraterrestres

2023-11-10T10:12:59-03:00

É abordado neste artigo um caso clínico em que se discutem a urgência subjetiva diante de um surto psicótico e as possibilidades de acolhimento do sujeito em um CAPS. A partir da escuta e do ato analítico, pode-se incutir ao caso a composição de uma “gambiarra” clínica, em que o improviso e a posição de não-saber do analista, enquanto objeto a, dá lugar a um “saber se virar” diante do inusitado da psicose. Isso significa dizer que diante da invenção do dito esquizofrênico, da criação de recursos frente ao traumatismo, o analista forja uma relação que pode fazer amarras para sustentar o corpo em fragmentação do psicótico, dar-lhe um endereçamento para que o delírio faça sentido. O ex-sistir do sujeito, amparado pelo analista em seu arranjo, é capaz de destituir a procura insaciável do algoritmo que responde pelo Outro-Internet e provocar sentidos em seu existir, produzir seu próprio lugar.

Os Sonhos nos “Diários” de Franz Kafka

2023-11-10T10:12:59-03:00

À luz da teoria freudiana sobre os pensamentos oníricos, que tomam os sonhos como valor de um evento psíquico e tendo como pano de fundo a obra autobiográfica Diários (1909-1923), do escritor Franz Kafka (1883-1924), este artigo busca pensar como obras literárias, que partem de uma narrativa subjetivista e autobiográfica, podem trazer uma relação entre pensamentos oníricos e os adoecimentos psíquicos do homem moderno. Nessa perspectiva, cursar este caminho temático da literatura e da psicanálise visa, antes de tudo, contribuir para novos desdobramentos teóricos e analíticos entre a teoria psicanalítica dos processos culturais, em especial a literatura autobiográfica.

Vamos falar sobre o bebê

2023-11-10T10:12:39-03:00

Em pleno século XXI ainda é comum ouvirmos questionamentos acerca da efetividade do tratamento psicanalítico de crianças – e quando se trata de bebês, esses questionamentos se fazem ainda mais contundentes. Nesse contexto, cabe lembrar que até há bem pouco tempo se pensava que os recém-nascidos eram seres extremamente passivos, sem capacidade de estabelecer relações com o ambiente. Entretanto, o desenvolvimento de pesquisas que têm o bebê como seu objeto de estudo, sejam elas oriundas da teoria psicanalítica, da psicologia do desenvolvimento, dentre outras áreas, enfim, todas são unânimes em apontar o papel ativo e interativo do bebê e seu potencial social inato observado desde suas primeiras interações com os pais. Tais estudos revolucionaram o olhar que se tinha acerca do bebê, demonstrando inclusive que ele experiencia sofrimento psíquico, além de físico. Com isso se abriu espaço para o surgimento de uma nova área de pesquisa e intervenção. Estamos diante do que se intitula a clínica pais-bebê, que tem como seu foco de trabalho o período que compreende a gravidez, o parto e os três primeiros anos de vida do bebê.

Seguindo o desenvolvimento deste interesse pela clínica dos primórdios da vida psíquica, foi criada no Brasil, em 2003, a Associação Brasileira de Estudos sobre o Bebê. A ABEBÊ surge assim a partir do desejo dos profissionais que trabalhavam em torno do bebê em sistematizar diversas ações relaciona das a pesquisa, ensino, formação profissional e assistência voltados ao bebê, considerando também o seu ambiente, seus pais e seus cuidadores.

Dentre os diversos objetivos da ABEBÊ, destaco especialmente a organização dos “Encontros da ABEBÊ”. Esses Encontros priorizavam o debate de temas relevantes e atuais, de interesse aos profissionais que atuam nos cuidados à primeira infância. Se reuniam especialistas brasileiros e de outros países, o que possibilitava rica troca de experiências expressas na pluralidade e na diversidade das reflexões teóricas e nas propostas de modos de intervenção apresentados, tanto na esfera da clínica, quanto na da prevenção. No que concerne aos profissionais brasileiros, tratava-se de um espaço privilegiado – senão o único existente – onde colegas de todas as regiões do Brasil podiam apresentar e debater suas propostas desenvolvidas sobre o bebê. Este fato, por si só, já justificava a relevância destes Encontros. A riqueza e a expressividade dos trabalhos apresentados eram cativantes, pois produziam um sentimento de esperança, demonstrando que é possível a construção de interessantes projetos interdisciplinares no nosso País para cuidar do bebê, de sua família e de seus cuidadores.

Ao final de cada Encontro um livro era produzido reunindo os trabalhos apresentados no evento em questão. Desta forma, o livro que é objeto da presente resenha: Quem é o bebê hoje: a construção do humano na contemporaneidade, organizado por Isabel Kahn Marin, Maria Teresa Venceslau de Carvalho e Regina Orth de Aragão, foi construído a partir da apresentação dos trabalhos do último Encontro da ABEBÊ.

Quando fui convidada para escrever esta resenha, me senti honrada e ao mesmo tempo vivenciei uma certa nostalgia, pois a ABEBÊ, associação da qual eu também fazia parte, infelizmente foi dissolvida no final de 2020. Desta forma, a publicação deste livro se apresenta ainda mais relevante, pois se refere ao registro da excelência dos trabalhos apresentados no seu último Encontro.

O título do livro é convidativo: Quem é o bebê hoje. Mesmo tendo sido o livro produzido a partir de pesquisas e estudos realizados antes da pandemia do COVID-19, a qual provocou mudanças radicais no mundo e nas subjetividades – a ponto de que ainda não temos condições de inferir por serem muito recentes – inclusive, alguns dos autores durante a escrita dos seus textos fizeram menção à pandemia as organizadoras do livro levaram em conta este fato ao propor os eixos com os quais o presente livro foi estruturado, tendo como fio condutor refletir sobre a construção do humano na contemporaneidade. A meu ver, esta proposta foi bem-sucedida.

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From Crowd Psychology to the Dynamics of Large Groups

2023-11-10T10:12:53-03:00

Carla Penna, autora do livro From Crowd Psychology to the Dynamics of Large Groups, tem uma já longa e profícua relação acadêmica e prática com o campo da psicanálise em grupos, com atuação profissional como psicanalista em clínica individual e grupal e membro de diversas instituições ligadas ao tema dentro e fora do Brasil.

A cena acadêmica brasileira nos campos da filosofia e da psicanálise apresenta particularidades em comparação com outros países, sobretudo quando se coteja as tradições europeias. A tônica na academia brasileira é a diversidade de linhagens e doutrinas que têm frutificado em pesquisa e produção inovadoras que abordam de maneira multidisciplinar temas tanto da clínica individual quanto – e sobretudo – da clínica do social.

Carla é certamente uma das protagonistas dessa fertilidade intelectual brasileira e logrou ser reconhecida no contexto europeu de tal modo que tem sido convidada a publicar em coletâneas sobre a relação entre a psicanálise de grupo e a teoria social, o que finalmente resultou na publicação do livro em tela nesta resenha. Destaque-se que tal publicação foi realizada na língua inglesa e teve seu evento de lançamento na casa Freud em Londres.

O livro traz uma historiografia das teorias e práticas da psicanálise em grupo sem cair em uma comparação crítica baseada em preferências pessoais, o que infelizmente tem contaminado o cenário intelectual da psicanálise. Ao contrário, Carla nos oferece um passeio com síntese e precisão, sem perder em profundidade, por autores fundamentais no campo da psicanálise dos grupos de modo a construir um todo que faz cooperar autores clássicos como Freud, Bion e Foulkes, entre outros, com autores contemporâneos como Hopper, Tubert-Oaklander e a própria Carla, entre outros. Ademais, a psicanálise é colocada em composição com a filosofia e a sociologia através de gente como Simmel, Norbert Elias, Ortega y Gasset, Honneth e Adorno, entre outros, em uma tessitura delicada que, como as filigranas portuguesas, forma um conjunto harmônico e belo.

No entanto, o livro não se limita apenas à oferta dessa delicada e valiosa integração entre a sociologia, a filosofia e a psicanálise, pois também atravessa o texto uma necessária e sobretudo atual reflexão realizada através de uma tese crítica sobre a centralidade absoluta da ideia de individualidade que naturalizou a precedência do individual sobre o social e assim abriu e aprofundou um complexo de narcisismos patológicos individuais e grupais que tem inibido o comum e assim reduz a vida ao biopoder.

Por fim, Carla mobiliza as reflexões psicanalíticas sobre a psicologia das multidões e das massas de modo a construir uma ponte entre o trabalho seminal de Freud em Psicologia de Grupo e Análise do Ego e seus desdobramentos, sobretudo na tradição da Groupanalysis que investe no conceito de um inconsciente social como caminho para articular as teorias sobre pequenos e grandes grupos com uma teoria social, de modo a apontar caminhos para uma psicologia social, vale dizer, psicologia da multidão e das massas. A necessidade de encontrar novos e atuais caminhos decorre de um diagnóstico do nosso tempo no qual a autora aponta sintomas de uma patologia social, como a polarização política, a revitalização de nacionalismos e totalitarismos ou ainda a radicalização das discriminações étnicas, raciais e de gênero, entre outros sintomas que geram sofrimentos individuais e sociais.

Enfim, o livro From Crowd Psychology to the Dynamics of Large Groups não esgota o tema – e nem seria de se esperar que esgotasse. Formula um convite a pensar nos termos do que Bion propõe como apreender a realidade e compreendê-la através de uma composição harmônica entre razão e emoção e assim se torna uma leitura mandatória para aqueles que percebem ou intuem a necessidade de recuperar a positividade da vida em comum.

Consultores Ad Hoc - 2023

2023-11-10T10:12:52-03:00

Agradecimentos

A revista Cadernos de Psicanálise (CPRJ) contou com a colaboração de especialistas ad hoc para avaliação dos trabalhos a ela submetidos em 2023.

Ana Elizabeth Barreto de Barros - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Ana Lila Lejarraga - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Augusto Conceição - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Université de Lille II, Salvador, BA, Brasil.

Beatriz Chacur Biasotto Mano - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Bruno Pinto de Albuquerque - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Carla Maria Pires e Albuquerque Penna - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Carlos Augusto Peixoto - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Danilo Marcondes - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Diana Dadoorian - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Edson Guimarães Saggese - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Elizabeth Cruz Müller - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Eugênio Canezin Da Molin - São Paulo, SP, Brasil.

Fânia Izhaki - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Fernanda Ferreira Montes - Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ, Brasil.

Gina Tamburrino - Instituto Sedes Sapientiae (SEDES), São Paulo, SP, Brasil.

Iza Maria Abadi de Oliveira - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, SP, Brasil.

Jô Gondar - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Jubel Barreto - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, MG, Brasil.

Karla Patrícia Holanda Martins - Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil.

Leônia Cavalcante Teixeira - Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza, CE, Brasil.

Luciano Dias - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Luís Claudio Figueiredo - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Marcelo Bafica Coelho - Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Maria Regina Maciel - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mariana Toledo Barbosa - Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Marília Etienne Arreguy - Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Marina Ferreira da Rosa Ribeiro - Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.

Marylink Kupferberg - Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mauricio Rodrigues de Souza - Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil.

Natália de Toni Guimarães dos Santos - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Priscila Frehse Pereira Robert - Faculdade Dom Bosco (FDB), Paraná, PR, Brasil.

Richard Couto - Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Rosane Lustosa - Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil.

Tatiana Inglez-Mazzarela - Instituto Sedes Sapientiae (SEDES), São Paulo, SP, Brasil.

Vera Lucia Souza - Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Normas para Apresentação de Artigo

2023-11-10T10:12:49-03:00

Normas para Apresentação de Artigo

CADERNOS DE PSICANÁLISE (CPRJ) é um periódico científico oficial do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Fundado em 1979 (como Boletim Interno, vindo a ter o nome atual em 1994, quando se tornou uma publicação anual), procura agregar artigos relativos a questões temáticas, postas anualmente em debate pelo CPRJ, preservando, contudo, um espaço para temas livres, desde que concernentes ao domínio psicanalítico e suas interfaces. A partir de 2011, volume 33, passou a ser uma publicação semestral, sendo que este volume agrega os dois números do ano, em apenas uma publicação impressa. Já a partir de 2012, os dois números do ano passaram a ser distintos, com previsão de lançamento regular para agosto e dezembro. Desde dezembro de 2017, volume 39, número 36, Cadernos de Psicanálise é publicado somente no formato eletrônico.
CADERNOS DE PSICANÁLISE (CPRJ) é um periódico científico oficial do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro e aceita artigo inédito no campo da Psicanálise e que consista em contribuição original e relevante para a pesquisa psicanalítica.
O artigo deve ser enviado à Comissão Editorial pela internet, através do portal da revista – ou seja, para: cprj.com.br/ojs_cprj/index.php/cprj (documento do Word, como anexo) –, comprometendo-se o(s) autor(es) a não submetê-lo a outros periódicos científicos até o término do processo de avaliação e a publicá-lo no Cadernos de Psicanálise (CPRJ), uma vez aprovado.
O arquivo do artigo deve ser acompanhado de outro arquivo que contenha o título e o nome do autor, com sua qualificação e filiação institucional, endereço (inclusive CEP), telefone (inclusive DDD) e e-mail.
Os membros da Comissão Editorial avaliam a pertinência do artigo à pro-posta da revista, a adequação às normas de publicação, clareza e correção da linguagem.
Avaliação por pares. Após essa primeira verificação, o artigo é enviado a pareceristas ad hoc (membros de um Conselho Científico, anualmente estabelecido) de reconhecida competência na área da Psicanálise e que têm afinidade com o tema proposto. Estes avaliam o artigo, levando em conta a relevância, a coerência e a correção dos assuntos tratados, assim como a contribuição das referências para a discussão do tema em pauta.
Procedimento duplo-cego. Os pareceres são emitidos sem que o parecerista conheça a identidade do(s) autor(es). As observações dos pareceristas são encaminhadas ao(s) autor(es), sendo aqueles também mantidos sob sigilo.
Se aprovado com exigências significativas de modificações, o artigo é reen-viado para o portal da revista – ou seja, para: cprj.com.br/ojs_cprj/index. php/cprj, dentro de novo prazo estipulado pelos editores, sendo novamente revisto por pareceristas.
Se um artigo for bem avaliado pelos pareceristas, considerando o número de artigos aprovados, os membros da Comissão Editorial decidem em qual número da revista aquele deve ser publicado.
A publicação está condicionada à assinatura de uma autorização para publica-ção on-line, onde deve constar que o artigo é de inteira responsabilidade do(s) autor(es), e a cessão de direitos autorais aos Cadernos de Psicanálise (CPRJ).
Formatação.

Folha A4, letra Times New Roman 12, espaço entre linhas 1,5cm;
Margens: esquerda 3cm, direita 1,5cm, superior e inferior 2,5cm;
Extensão .doc *documento do Word;
As páginas devem ser numeradas, admitindo-se no máximo 20;

Estrutura – elementos essenciais.

A primeira página deve conter o título do artigo, em português e inglês, Resumo (com no máximo 8 linhas), Palavras-chave, Abstract e Keywords:
esta página não está incluída no limite de 20 páginas, antes informado;
Não devem ser utilizadas letras caixa-alta, em títulos e subtítulos (seções);
Os subtítulos podem ou não estar numerados – desde Introdução até Conclusão – com algarismos arábicos;
Os títulos de artigos e livros citados, ao longo do texto, devem estar em letras itálicas e apenas a primeira letra deve estar em maiúscula. Ex. Luto e melancolia;
Não devem constar quaisquer informações que possam identificar o(s) autor(es);
Destaques e palavras estrangeiras devem estar em letras itálicas, assim como expressões latinas. Ex: et al., apud, idem, ibidem;
Citações literais, com até 3 linhas, devem estar entre aspas e inseridas no texto, e as com mais de 3 linhas devem constituir um parágrafo independente, com recuo de 4cm da margem esquerda, fonte tamanho 11 e espaço simples entre linhas, dispensando aspas, nesse caso.
Menções a autores, no decorrer do artigo, devem subordinar-se à forma (autor, data) ou (autor, data, página). Ex: (FREUD, 1921/1996, p. 125), sendo que o nome do autor deve estar em letras caixa alta;
Notas de rodapé com comentários deverão ser indicadas por algarismos arábicos e com tamanho de fonte 10 (Times New Roman);
Quadros, gráficos, fotos ou mapas devem ser apresentados em páginas distintas, com indicação dos locais em que devem ser incluídos; devem estar numerados e titulados corretamente e apresentar indicações das fontes de onde provêm;
As Referências devem ser elaboradas de acordo com as normas da Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (NBR-6023/2002) e inseridas após o texto, em ordem alfabética de sobrenome do autor. Devem ser digitadas em espaço simples entre linhas e espaço de 1,5cm, separando as referências entre si, e devem estar formatadas com alinhamento à esquerda, tamanho de fonte 11.
No caso de várias obras de mesma autoria, o nome do autor será substi-tuído por 6 traços underlines, seguidos de ponto.
Adotamos algumas adaptações em situações específicas, conforme exem-plificadas em Notas, mais adiante.

Exemplos de Referências:

Um autor (Sobrenome em letras ‘caixa alta’ e o título em letras itálicas – o sub-

título não deve ser incluído, se houver, e somente a primeira letra do título deve estar em caixa alta.)

MELMAN, Charles. Retorno a Schreber. Porto Alegre: CMC Editora, 2006.

Dois e/ou três autores (nome dos autores separados por ponto e vírgula).

JABBOUR, Charbelle; MARQUES, Liliam. Gêmeos: onde está a semelhança?

Mais de três autores (primeiro autor seguido da expressão et al., em itálico). GREEN, André et al. A pulsão de morte. São Paulo: Escuta, 1988.

Artigo publicado em periódico (somente o título do periódico deve estar em itálico).

COSTA, Jurandir Freire. Os amores que não se deixam dizer. Cadernos de Psicanálise-CPRJ, Rio de Janeiro, v. 13, n. 7, p. 57-69, 1991.

Capítulo de livro (travessão: 6 espaços seguidos de ponto).

MOKREJS, Elisabete. A aplicação terapêutica do método e a formação sistematizada em psicanálise. In: ______. A psicanálise no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1993. p. 34-81.

Dissertação ou tese.

DA POIAN, Stella Maris. O prazer e o simbólico na constituição do sujeito: uma análise do jogo. 1979. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Instituto de Psicologia, PUC-Rio, 1979.

Compilador, Coordenador, Editor, Organizador: (Comp.), (Coord.), (Ed.)

, (Org.).

JUNQUEIRA FILHO, Luiz C. V. (Org.) Corpo-mente: uma fronteira móvel.

São Paulo: Casa do Psicólogo, 1995.

Trabalho apresentado em Evento.

SAFRA, Gilberto. Intimidade e processo maturacional. In: ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE PENSAMENTO DE D. W. WINNICOTT, 9.,

2000, Rio de Janeiro. Anais…, 2000.

Evento.

JORNADA INTERNA DO CPRJ, 12., set./2005. Masculino/Feminino: a clínica dos novos paradigmas. Rio de Janeiro: CPRJ, 2005.

Documentos em formato eletrônico.

LANNES, Edson Soares. Na fronteira do viver. Disponível em: < (site) >. Acesso em: ……(data)……

Artigo de livro.

BIRMAN, Joel. Uma dívida impagável. In: ARAÚJO, M. C. de; MAYA, M. C. B. B. (Org.). Neurose obsessiva. Rio de Janeiro: Letter, 1992. p. 49-106.

FERENCZI, Sándor (1928). Elasticidade da técnica psicanalítica. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 25-36. (Obras completas Sándor Ferenczi, 4).

WINNICOTT, Donald Woods (1945). Desenvolvimento emocional primitivo. In: ______. Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio de Janeiro: Imago, 2000. p. 218-232.

FREUD, Sigmund (1950[1895]). Projeto para uma psicologia científica. Rio de Janeiro: Imago, 1977. p. 395-452. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 1).

______. (1920). Além do princípio do prazer. Rio de Janeiro: Imago, 1969. p. 17-85. (ESB, 18).

Notas.

Nos artigos de Freud, seguimos um padrão especial de referência, conforme exemplificado acima. E apenas no primeiro item deve constar o título da coleção por extenso.

Havendo referências diversas de um mesmo autor, a primeira referência da coleção citada deve ser redigida por extenso, abreviando-se as seguintes.

No caso dos artigos de Freud e de outros autores psicanalistas com obra extensa, colocar o ano da primeira publicação do artigo em seguida ao nome do autor.

Exemplos:

FREUD, Sigmund (1901). A psicopatologia da vida cotidiana. Rio de Janeiro: Imago, 1976. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 6).

______. (1905). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Rio de Janeiro: Imago, 1972. p. 123-253. (ESB,7).

WINNICOTT, D. W. (1945). Desenvolvimento emocional primitivo. In: ______. Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio de Janeiro: Imago, 2000. p. 218-232.

Abreviaturas latinas (em itálico). ibidem ou ibid. = na mesma obra.

idem ou id = do mesmo autor (quando se trata de diferentes obras do mesmo autor).

cit. = na obra citada.

apud = citado por, conforme, segundo. loc. cit. = mesma página de uma obra já citada (no lugar citado). et al. = e outros.

et seq. = para não serem mencionadas todas as páginas da obra referenciada (intervalo entre páginas).