Narrative in analysis:

from the writing to the tale

  • Bárbara Taveira Fleury Curado Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF
  • Eliana Rigotto Lazzarini, Sra. Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF
Keywords: Writing, Analysis, Fiction, Narrative, Reccounting

Abstract

This article is part of a doctoral research whose premise is to point the proximity between psychoanalysis and literature departing from the idea of the unconscious as a narrative construction and therefore fictional. Thus, the hypothesis I bring here is that narration is a necessity and a right of everyone, since it is in the act of recounting, I mean, in the act of creating narratives about oneself, that one situates his/her desire and stands before his/her fantasy. Thus, it is only through an implication by the narration that one can take over his/her reccountings and his life as author. Two questions then arise: can analysis be an experience of self-rewriting? And within this whole reccounting, is it possible to think of the clinic as a place of weaving fiction?

##submission.authorBiographies##

##submission.authorWithAffiliation##

Doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília (UNB). Bolsista do CNPQ, Brasília, DF, Brasil.

##submission.authorWithAffiliation##

Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília (UNB). Professora do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB), Brasília, DF, Brasil.

##submission.citations##

CALVINO, Í. Mundo escrito e mundo não escrito. Artigos, conferências e entrevistas. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

CANDIDO, A. Direitos humanos e literatura. In: FESTER, A. C. R. (Org.). Direitos humanos e literatura. São Paulo: Brasiliense, 1989.

DUNKER, C. Estrutura e constituição da clínica psicanalítica: uma arqueologia das práticas de cura, psicoterapia e tratamento. São Paulo: Annablume, 2011.

DUNKER, C.; ZANETTI, C. Construção e formalização de casos clínicos. In: DUNKER, C. I. L. (Org.). A construção de casos clínicos em psicanálise: método clínico e formalização discursiva. São Paulo: Annablume, 2017.

FINGERMAN, D. O momento do passe. Stylus: Revista de Psicanálise, Rio de Janeiro, Associação Fóruns do Campo Lacaniano, n. 14, abril de 2007.

FLESLER, A. A psicanálise de crianças e o lugar dos pais. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

FOUCAULT, M. (1969). O que é um autor? Lisboa: Passagens, 2000.

FRANCO, S. Sobre a experiência do passe. Stylus: Revista de Psicanálise, Rio de Janeiro, Associação Fóruns do Campo Lacaniano, n. 14, abril de 2007.

FREUD, S. (1908[1907]). Escritores criativos e seus devaneios. Rio de Janeiro: Imago, 1996. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 9).

______. (1908). Sobre as teorias sexuais das crianças. Rio de Janeiro: Imago, 1996. (ESB, 9).

______. (1925-26). Um estudo autobiográfico. Rio de Janeiro: Imago, 1996. (ESB, 9).

______. (1937). Análise finita e infinita. In: Fundamentos da clínica psicanalítica. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. (Obras psicológicas incompletas de Sigmund Freud).

______. (1937). Construções na análise. In: Fundamentos da clínica psicanalítica. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. (Obras psicológicas incompletas de Sigmund Freud).

IACONELLI, V. Dos confins de uma análise. Stylus: Revista de Psicanálise, Rio de Janeiro: Associação Fóruns do Campo Lacaniano, n. 33, novembro de 2016.

IANNINI, G. Estilo e verdade em Jacques Lacan. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

JERUSALINSKY, J. A criação da criança: brincar, gozo e fala entre a mãe e o bebê. Salvador, BA: Ágalma, 2011.

LACAN, J. (1957). A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud. In: Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

______. (1958-1959). O Seminário, livro 6: o desejo e sua interpretação. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

______. (1959-60). O Seminário, livro 7: a ética da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

______. (1968-69). O Seminário, livro 16: de um outro ao outro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

______. (1971). Lição sobre lituraterra. In: O Seminário, livro 18: de um discurso que não fosse semblante. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

______. (1976). O Seminário, livro 24: L’insu-que-sait de l’une-bévue s’aille a mourre.

MALISKA, M. Do traço ao laço: a escrita na psicanálise como tentativa de fazer do traço real um laço simbólico. In: SIMFOP – SIMPÓSIO SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, 5, 2013, Santa Catarina. Anais. Disponível em: <http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/eventos/simfop/artigos_v%20sfp/Maurício_Maliska.pdf>.

MOURÃO, A. Père-Version, Perversão ou Infinitização: três saídas possíveis para uma análise. Disponível em: <http://interseccaopsicanalitica.com.br/int-participantes/arlete-moura/pdf/ArleteMourao_PereVersion_Perversao_ou_Infinitizacao.pdf>. 2004.

PINHEIRO, T. Narcisismo, sexualidade e morte. In: CARDOSO, M. Adolescência: reflexões psicanalíticas, 2001.

RAMIREZ, H.; ASSADI, T. A falha, o gesto e o ato (criativo) na entrada em análise.

In: DUNKER, C. I. L. (Org.). A construção de casos clínicos em psicanálise: método clínico e formalização discursiva. São Paulo: Annablume, 2017.

Published
06-08-2019
##submission.howToCite##
CURADO, B.; LAZZARINI, E. Narrative in analysis:. Cadernos de Psicanálise | CPRJ, v. 41, n. 40, p. 35-47, 6 ago. 2019.