A virada de 1928

Sándor Ferenczi e o pensamento das relações de objeto na psicanálise

  • Daniel Kupermann Universidade de São Paulo - USP, São Paulo, SP, Brasil.
Palavras-chave: Sándor Ferenczi, Empatia, Trauma Psíquico, Clivagem, Masoquismo, Relações de Objeto

Resumo

Demonstramos nesse artigo que as origens do pensamento das relações de objeto na psicanálise podem ser encontradas na virada de 1928 realizada no campo psicanalítico por Sándor Ferenczi por meio da publicação de três ensaios: A adaptação da família à criança, A elasticidade da técnica psicanalítica e O problema do fim da análise. Nessa trilogia Ferenczi tece contribuições em três dimensões – metapsicologia/psicopatologia, teoria da clínica, e ética da psicanálise – que apontam para o desenvolvimento de um estilo clínico empático, inspirado em uma ética do cuidado, que foi a força motriz para a constituição do pensamento das relações de objeto na psicanálise.

Biografia do Autor

Daniel Kupermann, Universidade de São Paulo - USP, São Paulo, SP, Brasil.

Psicanalista. Doutor em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi. Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq. Professor do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.

Publicado
06-08-2019
Como Citar
KUPERMANN, D. A virada de 1928. Cadernos de Psicanálise | CPRJ, v. 41, n. 40, p. 49-63, 6 ago. 2019.
Seção
Artigos Temáticos