Castration Complex and the Nebenmensch Complex

difference, helplessness and violence

  • Elisa Maria de Ulhôa Cintra Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, SP
Keywords: Helplessness, Difference, Violence, Castration Complex, Nebenmensch Complex, Repudiation of feminity, Basic narcissistic identification

Abstract

The regressive identifications described in Freud’s Group psychology and the analysis of the ego (1921) lead to the question of the anxieties that lie under such regressive identifications and violent behaviors. When engaged in a big group, individuals develop an imaginary power that allows them to perform any violent action. The capacity for concern and the responsibility for each other are lost. Such situation invites a de-construction of the violence mechanisms that are at work through alienation toward a despotic leader. The origin of anxiety in Freud’s Inhibitions, symptoms and  anxiety (1926) is revisited through a reconsideration of the second theory of anxiety. Helplessness as an existential condition at birth is considered as an Urangst – an archetypical form of anxiety that serves as a model for future anxieties. Helplessness is related to a Nebenmensch Complex present in a footnote in Freud’s Project I (1895): a description of the ambivalent relationship between the newborn and the adults in care of him/her. Such original anxiety is related to castration anxiety, also viewed here as an archetypical model for all threats and traumatic events one is exposed to. The ideas of “repudiation of feminity” and the nature of a bedrock level of resistances in Freud’s Analysis terminable and unterminable’ are criticized.

##submission.authorBiography##

##submission.authorWithAffiliation##

Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo, SP, Brasil.

##submission.citations##

CINTRA, E. M. U. As funções anti-traumáticas do objeto primário: holding, continência e rêverie. Tempo Psicanalítico, Rio de Janeiro, Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle, v. 35, p. 37, 2003.

______. Empatia, identificação projetiva e rêverie: escutar o inaudível na clínica do trauma. In: CINTRA; TAMBURRINO; RIBEIRO (Orgs.). Para além da contratransferência: o analista implicado. São Paulo: Zagodoni Editora, 2017.

DONNET, J-L. La situation analysante. Paris: PUF, 2005.

FIGUEIREDO, L. C. As províncias da angústia (roteiro de viagem). Revista latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. II, p. 50-63, 1999.

FREUD, S. (1914). Introdução ao narcisismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. (Obras completas, 12).

______. (1917). Luto e melancolia. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. (Obras completas, 12).

______. (1921). Psicologia das massas e análise do eu. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. (Obras completas, 15).

______. (1923). O eu e o id. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. (Obras completas, 16).

______. (1926). Inibição, sintoma e angústia. São Paulo: Companhia das Letras, 2014. (Obras completas, 17).

______. (1931-32). Novas conferências sobre psicanálise. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. (Obras completas, 18).

______. (1937). Análise terminável e interminável. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. (Obras completas, 19).

______. (1937). Construções em análise. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. (Obras completas, 19).

______. (1938). A cisão do eu no processo de defesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. (Obras completas, 19).

GABBI Jr., O. F. Notas a um projeto de uma psicologia. Rio de Janeiro: Imago, 2003.

GREEN, A. O trabalho do negativo. Porto Alegre: Artmed, 1993.

______. As cadeias de Eros. Lisboa: Climepsi Editores, 1997.

LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J.-B. Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1967.

LAPLANCHE, J. Problemáticas I A Angústia. São Paulo: Martins Fontes, 1980.

______. La pulsion et son objet-source: son destin, dans le transfert. In: La Révolution copernicienne inachevée. Paris: Aubier, 1992. p. 239.

______. Novos fundamentos para a psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1992a.

______. Freud e a sexualidade, o desvio biologizante. São Paulo: Jorge Zahar, 1997.

LEVINAS, E. Autrementqu’être ou au-delà de l’essence. La Haye, Martinus Nijhoff,

RIBEIRO, P. C. (2000) O problema da identificação em Freud – recalcamento da

identificação feminina primaria, p. 219. São Paulo: Escuta.

ROCHA, Z. Os destinos da angústia na psicanálise freudiana. São Paulo: Escuta, 2000.

ROUSSILLON, R. Manual da prática clínica em psicologia e psicopatologia. São Paulo: Blucher, 2019.

SCHNEIDER, M. A proximidade em Lévinas e o Nebenmensch freudiano. Cadernos de Subjetividade, São Paulo, 5 (1), p. 71-90, 1997.

WINNICOTT, D.W. Tudo começa em casa. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

Published
30-11-2021
##submission.howToCite##
CINTRA, E. Castration Complex and the Nebenmensch Complex. Cadernos de Psicanálise | CPRJ, v. 43, n. 45, p. 41-62, 30 nov. 2021.