Rupturas e continuidades na “costura enigmática”
elucidações sobre a visão foucaultiana da discursividade psicanalítica
Resumo
Em 1969, à ocasião de uma conferência que, posteriormente, se tornaria um texto, O que é um autor?, Michel Foucault exemplificaria as especificidades do discurso psicanalítico, situando Freud como um autor produtor de tradições. Diferentemente de um campo científico como a física, por exemplo, onde teríamos discursos homogêneos na continuidade desta disciplina, na psicanálise, por sua vez, encontraríamos um tipo discursivo marcado pela heterogeneidade das abordagens vindouras. Pretende-se, aqui, elucidar brevemente esses aspectos da análise foucaultiana sobre a psicanálise, exemplificando essa caracterização com a noção contemporânea da Terceiridade em Psicanálise e a necessidade do sempre retorno a origem, a saber, Freud.
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