Equality and hierarchy

how grammar catches us

Keywords: Authoritarianism, Language, Hierarchy, Recognition, Intimacy

Abstract

This paper seeks to show how our ways of life can be caught up in grammar – in our way of expressing/thinking. The psychoanalyst Fanon, for instance, leads us to think of a sociogenesis: beyond a phylogenesis and an ontogenesis, a person is formed from social distinctions. Thus, a black person does not suffer, for example, in the same way as a white one. Fanon highlights how the black person refuses himself when trying to recognize with the colonizer, trying to be like him and this can be caught up in language itself. This reflection opens us to think about Brazilian’s authoritarianism case. We will see how Chaui, Buarque de Holanda, DaMatta among others highlight how we are an authoritarian people and how this is expressed in our own grammar (our way of thinking, acting, being, desiring, etc.).

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Graduado em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (UCG, 2004) e formado em psicanálise pelo Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP, 2012). Possui mestrado em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP, 2007). Doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP, 2013) e pela Radboud Universiteit Nijmegen (RUN, 2013) (co-tutela). Pós-doutor em filosofia (USP, 2017), em Psicologia Social (USP, 2019) e em Educação (PUC-GO). Publicou os livros: Quand les corps s’envahissent – Merleau-Ponty face à la psychanalyse (EUE, 2018); Memória, ato performativo e patologia do social – de permeio com a filosofia, a psicanálise e a literatura (Kotter, 2019); Complexo de Édipo em Freud e Lacan – Uma introdução à fobia do pequeno Hans (Via Lettera, 2019); Exemplos, exceções, metáforas... – Um estudo epistemológico da psicanálise (Clube de Autores, 2019); A ordem das razões e a desconstrução - Formas de pensar a história da filosofia (Clube de Autores, 2019); Uma leitura sobre ideologia, mídia e educação - o que é ficção e o que é real? (Brazil Publishing, 2020); Quando os corpos se invadem - Merleau-Ponty face à psicanálise (Brazil Publishing, 2020); “Uma fera sempre à espreita” – o que é fantasia em Freud? (Brazil Publishing, 2020); Conversas com Husserl – Não exatamente contra, mas a partir de... (Brazil Publishing, 2021); O olho e a fechadura - Um diálogo entre a fenomenologia e a psicanálise lacaniana. Publicou o livro infantil O ratinho gigante (Brazil Publishing, 2021). Co-organizou os livros A filosofia após Freud (Humanitas, 2008) e Paisagens da Fenomenologia francesa (UFPR, 2011). Publicou artigos em periódicos especializados, além de diversas traduções de artigos e revisões de livros. Atua principalmente nas áreas da Filosofia da Educação, Fenomenologia francesa, Psicanálise e da Epistemologia da Psicanálise. É membro executivo do grupo de pesquisa do Laboratório de Estudos em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (USP). É membro do grupo de pesquisa do Laboratório de Estudos em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise do Centro-Oeste. É membro da International Society of Psychoanalysis and Philosophy (ISPP). Presidente do Conselho Editorial da Editorial Casa. Coordenador da Coleção "Educação, Cultura e Diversidade" e da Coleção "Brecha Filosófica" da Editorial Casa, Artista Plástico. Psicanalista. Professor visitante em curso de especialização em Psicologia na PUC-SP (2012-2013); professor visitante em curso de difusão na USP (2016); professor colaborador no curso de Pós-graduação em Psicologia na USP (2019); professor titular no Programa de Pós-Graduação em Educação na Faculdade de Inhumas (FacMais).

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Published
14-11-2022
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MANZI, R. Equality and hierarchy. Cadernos de Psicanálise | CPRJ, v. 44, n. 47, p. 53-68, 14 nov. 2022.