Quando eu soltar a minha voz, por favor, entenda...
problematizando um dispositivo de psicanálise em extensão
Resumo
Este artigo levanta questões sobre uma prática de psicanálise em extensão. Descreve a construção do dispositivo clínico Tá na Roda que visa tornar o grupo um entorno maleável capaz de acolher, conter e – quem sabe – ajudar a metabolizar experiências de sofrimento. A partir deGreen, salientamos como a prática clínica em instituições se dá, necessariamente, imersa num entrelaçamento de enquadres e transferências. Na parte final, através da descrição da dinâmica de um atendimento singular nos aproximamos da riqueza e dos desafios característicos deste tipo de trabalho.
Referências
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