A dense algorithm
considerations on the impact of “smart” technologies in the contemporary subjectivities
Abstract
This article aims to discuss how the proposal to erase differences through contemporary technological devices has produced changes in the unconscious machinery and mortification effects on the desiring subject. Such effects can be verified in the psychoanalytic clinic by transformations in the modes of subjectivation, in the use of language, in the work of thought and in the orientations of desire. All these issues invite the analyst to open himself up to the investigation of this reality and to search how it impacts his praxis, which is a fundamental task to reach the horizon and the subjectivity of his time, as Lacan called us to do.
##submission.citations##
AGAMBEN, G. O que é o dispositivo? In: ______. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó, SC: Argos, 2009. p. 25-51.
CAMARGO, L.F.E. Notas sobre a maquinaria inconsciente e a ordem simbólica. Opção Lacaniana On-line, ano 3, n. 7, p. 1-10, 2012. Disponível em: <http://www.
opcaolacaniana.com.br/pdf/numero_7/Notas_sobre_maquinaria_inconsciente_ordem_simbolica.pdf>. Acesso em: 10 set. 2022.
CAPINAN, B. Algoritmo. Álbum: Real, 2019.
DESMURGET, M. A fábrica de cretinos digitais. São Paulo: Vestígios, 2021.
DREXLER, J. ¡Oh, Algoritmo! Álbum: Tinta y Tiempo, 2022.
DUNKER, C.I.L. Narcisismo Digital e seus Algoritmos. In: SABARIEGO, J.;
AMARAL, A.J.; SALLES, E.B.C. (Org.). Algoritarismos. São Paulo, BR, Valência, ES: Tirant lo Blanch, 2020, p. 128-139.
FAJNWAKS, F. Não haverá algoritmo para digitalizar o analista. Derivas Analíticas: Revista Digital de Psicanálise e Cultura da Escola Brasileira de Psicanálise de Minas Gerais. Belo Horizonte: EBP-MG, n. 17, p. 1, jun. 2022. Disponível em: <http://www.revistaderivasanaliticas.com.br/index.php/algoritmo-analista>. Acesso em: 10 set. 2022.
FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica: curso dado no Collége de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes, 2022.
FREUD, S. (1908). Moral sexual civilizada e doença nervosa moderna. Rio de Janeiro: Imago, 1996. p. 165-186. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 9).
______. (1933). Novas Conferências Introdutórias à Psicanálise – Conferência XXX: a questão de uma Weltanschauung. Rio de Janeiro: Imago, 1996. p. 193-220. (ESB, 22).
______. (1921). Psicologia das massas e análise do eu. In: ______. Cultura, Sociedade e Religião: o mal-estar na cultura e outros escritos. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. p. 99-135.
______. (1923) O eu e o id. In: ______. O eu e o id, “autobiografia” e outros textos (1923-1925). Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras,
p. 275-282.
GARBIN, L. ‘ChatGPT psicólogo’ vira oráculo de autoajuda e ‘terapia’ barata. Estadão, 2023. Disponível em: <https://www.estadao.com.br/cultura/luciana-garbin/chatgpt-psicologo-vira-moda-mas-esta-mais-para-manual-ruim-de-autoajuda>. Acesso em: 05 jul. 2023.
LACAN, J. (1938). Os complexos familiares na formação do indivíduo. In: ______. Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p. 29-90.
______. (1949). O estádio do espelho como formador da função do eu. In: ______. Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. p. 96-103.
______. (1953). Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. In: ______. Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998, p. 238-324.
______. (1954-1955). O Seminário, livro 2: o eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
______. (1960). Subversão do sujeito e dialética do desejo no inconsciente freudiano. In: ______. Escritos, Rio de Janeiro: Zahar, 1998. p. 807-842.
______. (1962-63). O Seminário, livro 10: a angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
______. (1971). Lituraterra. In: ______. Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p. 15-25.
______. (1972-73). O seminário, livro 20: mais, ainda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.
LAURENT, E. O analista cidadão. Curinga. Belo Horizonte, EBP/MG, n. 13, set., p. 12-19, 1999.
MANDELBAUM, E. Notas sobre a Psicanálise em tempos de algoritmos. Ide. São Paulo [online], v. 38, n. 60, p. 145-159, 2015, Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062015000200012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 10 set. 2022.
MILLER, J.-A. Intuições milanesas II. Opção Lacaniana On-line, ano 2, n. 6, p. 2, 2011 [2002]. Disponível em: <http://www.opcaolacaniana.com.br/pdf/numero_6/Intuicoes_Milanesas_II.pdf>. Acesso em: 10 set. 2022.
NEVES, A. et al. A psiquiatria sob o neoliberalismo: da clínica dos transtornos ao aprimoramento de si. In: SAFATLE, V.; SILVA JUNIOR, N.; DUNKER, C. (Orgs.).
Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2020. p. 126-179.
O DILEMA das redes. Direção: Jeff Orlowski. Netflix. Estados Unidos: Netflix, 2020.
SALES, G. Jovens usam ChatGPT como psicólogo em busca de conversa sem julgamentos. UOL, 2023. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/
equilibrio/2023/04/jovens-usam-chatgpt-como-psicologo-em-busca-de-conversa-sem-julgamentos.shtml#:~:text=A%20professora%20Solange%20Rezende%2C%20coordenadora,deve%20ser%20usado%20como%20psic%C3%B3logo>. Acesso em: 05 jul. 2023.
SILVEIRA, S. A. Democracia e os códigos invisíveis: como os algoritmos estão modulando comportamentos e escolhas políticas. São Paulo: Edições SESC, 2019.
TURBIANI, R. 3 coisas para saber antes de falar com o ChatGPT sobre saúde mental. Época Negócios, 2023. Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/tecnologia/noticia/2023/01/3-coisas-para-saber-antes-de-falar-com-o-chatgpt-sobre-saude-mental.ghtml>. Acesso em: 05 jul. 2023.
VELOSO, C. Anjos Tronchos. Álbum: Meu coco, 2021.
WHO. To Grow up Healthy, Children Need To Sit Less and Play More. Who, 2019
##submission.copyrightStatement##
##submission.license.cc.by-nc4.footer##

