Cursos, Seminários e Grupos – 2016
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Segunda-Feira
Aspectos da Prática Clínica a partir do Pensamento de Winnicott
Coordenador: José Guedes
Horário: 09h30/11h (semanal)
Início: 07/03/2016
Duração: até 27 de junho de 2016
Número de vagas: 15
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: ter pelo menos um ano de prática clínica.
Sinopse: O seminário promoverá reflexões e debates de diferentes aspectos da nossa prática clínica, a partir da compreensão de D. W. Winnicott. Procuraremos demonstrar como Winnicott convida o psicanalista para incluir-se no encontro terapêutico, numa realidade compartilhada, permitindo ao paciente caminhar gradativamente num processo de desvelamento e criação, buscando a integração de seu verdadeiro self para seguir em frente.
Oficina Clínica I
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva Horário: 10h/11h30 (semanal) Reinício: 07/03/2016
Duração: Indeterminada. Vagas: Sem vagas
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e contato telefônico com o coordenador.
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Envelhecimento: Seminário Teórico-Clínico
Coordenação: Elisabeth Adler
Horário: 10h/11h30 (quinzenal)
Início: março/2016
Duração: Indeterminada. Vagas: 10
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Requisito: Ter experiência clínica e leitura dos textos da metapsicologia freudiana.
Sinopse: Este seminário propõe-se a pensar a clínica do envelhecimento articulando textos a situações clínicas que em geral apresentam-se com quadrados de depressão, falhas de memória, alterações no curso do pensamento e distúrbios do comportamento. Queremos trabalhar também a relação da família, da equipe de cuidadores quando for o caso e da equipe terapêutica (médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e outros) assim como outras possibilidades terapeuticas como atendimento de grupo, atividades com música, leitura e outras.
Grupo de Estudos de Winnicott
Coordenação: Edson Soares Lannes
Horário: 21h/22h30 (1ª e 3ª segundas-feiras do mês).
Reinício: 21/03/2016
Duração: Indeterminada.
Vagas: No momento não há expectativa de vagas.
Requisito: Interesse consistente no pensamento de Winnicott.
Sinopse: Continuaremos em 2016 a leitura reflexiva do livro “Nas Margens de Mundos Infinitos…: A Presença do Analista no Espaço Transicional em uma Perspectiva Contemporânea do Pensamento de Winnicott”.
Psicose
Coordenação: Ana Irene Canongia
Horário: 10h/11h30 (semanal)
Reinício: 29/08/2016
Duração: 1 semestre
Vagas: 16
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Turma da formação que tenha cursado Metapsicologia I e II, Teoria Pulsional I e II, Histeria I e II, Neurose Obsessiva I e II.
Sinopse: Este módulo visa o estudo dos principais textos freudianos sobre psicose em diálogo tanto com as contribuições de importantes psiquiatras como Minkowski, Bleuler, Kraepelin, entre outros, quanto com vinhetas clínicas ilustrativas dos diferentes quadros clínicos de psicose.
Terça-Feira
As Versões do Trauma e seus Destinos: Metapsicologia e Clínica da Transmissão
Coordenadora: Marylink Kupferberg
Horário: 14h/15h30 (semanal)
Reinício: 01/03/2016
Duração prevista: 1 semestre
Número de vagas: em aberto
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Requisitos: Metapsicologia.
Sinopse: Diante dos enigmas na clínica e na cultura constituídos por situações catastróficas geradoras de lutos patológicos, muitos psicanalistas, filósofos, críticos literários e alt. estabeleceram um diálogo questionador com a geração dos fundadores da psicanálise. Novas categorias conceituais ampliaram os recursos para abordar os fenômenos psíquicos que esbarram na impossibilidade de simbolização e estenderam os limites do que até então era considerado como analisável. Graças a esta abertura, foram possíveis as descobertas clínicas que dizem respeito às vivências traumáticas e às heranças inter e transgeracionais, que sem dúvida são as que, nessa etapa do módulo, nos interessa aprofundar: o reconhecimento dos efeitos patológicos sobre as gerações e o intuito de compreender os fatores intervenientes nos processos de transmissão, em função de fenômenos que esbarram na impossibilidade de simbolização por parte do sujeito e seus efeitos em sua descendência.
Oficina Clínica
Coordenação: Rita Mac Dowell Tourinho e Marcia Rechtman
Horário: 18h30/20h (semanal)
Início: 01/03/2016
Duração: Indeterminada Vagas: 4
Número mínimo de inscritos: 5
Requisito: Entrevista com as coordenadoras.
Sinopse: Um espaço para discussão e reflexão sobre os casos clínicos dos participantes.
Os lugares do silêncio na clínica psicanalítica I: Freud, Ferenczi, Abraham e Reik
Coordenador: Sergio Gomes da Silva
Horário: 19h/20h30 (semanal)
Data de Início: 15/03/2016
Duração prevista: 1 semestre
Número de vagas: 20
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Requisitos: Conhecimento em teoria psicanalítica freudiana.
Sinopse: O silêncio está sempre presente em uma sessão de análise, e seus efeitos são tão decisivos quanto os de uma palavra efetivamente pronunciada. Silêncio do paciente e silêncio do analista, silêncio crônico ou efêmero, silêncio de resistência ou de abertura do inconsciente, ele constitui um fato analítico de grande importância no desenrolar de um tratamento e coloca aos analistas um problema da técnica tanto quanto o da associação livre. O silêncio representa principalmente uma entidade teórica fundamental e continua sendo aquele que melhor exprime a estrutura densa e compacta, sem ruídos ou palavras do nosso próprio inconsciente. Na inexistência de uma metapsicologia sobre o silêncio, inúmeros teóricos problematizaram o silêncio do analista e o silêncio do analisando, ressaltando especificamente aspectos clínicos e do manejo da técnica. Este curso, objetiva analisar as várias manifestações do silêncio na psicanálise clássica e qual a sua importância na clínica psicanalítica.
Os lugares do silêncio na clínica psicanalítica II: Winnicott, Balint, Bollas e Khan
Coordenador: Sergio Gomes da Silva
Horário: 19h/20h30 (semanal)
Data de Início: 23/08/2016
Duração prevista: 1 semestre
Número de vagas: 20
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Requisitos: Conhecimento em teoria psicanalítica da escola inglesa.
Sinopse: A Escola Inglesa de Psicanálise se baseou fundamentalmente sobre as relações de objeto a partir de três grupos: os kleinianos, os annafreudianos e grupo do meio (middle group) ou grupo independente do qual Donald W. Winnicott, Michael Balint, Christopher Bollas e Masud Khan fizeram parte. Para estes autores, o silêncio deveria ser manejado positivamente pelo analista para reparar falhas ambientais precoces nas quais os pacientes passariam ao longo da sua vida, mas principalmente na infância. Dando continuidade ao estudo do silêncio na história da psicanálise, este curso objetiva analisar as principais contribuições teórico-clínicas dos principais autores do Grupo Independente da Sociedade Britânica de Psicanálise.
A Construção da Fobia no Pensamento Freudiano
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 20h/21h30
Início: 06/09/2016 (semanal)
Duração: 12 aulas
Vagas: 20
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Conhecimento de teoria psicanalítica
Sinopse: O universo do medo: a angústia no espaço infinito, a opressão no túnel, a falta de chão, a vertigem… a segurança da casa. O curso tem como objetivo analisar a trajetória de Freud na construção da fobia, incluindo também a literatura mais moderna que tematiza o pânico a partir do desamparo.
Quarta-Feira
Teoria da Cultura
Coordenação: Gilsa Tarré de Oliveira
Horário: 9h/10h30
Início: 24/08/2016 (semanal)
Duração: 1 semestre
Requisito: Turma de Formação 2014
Sinopse: Nesse módulo acompanharemos o percurso freudiano concernente à relação, essencialmente conflitiva, entre sujeito e cultura ressaltando as complexificações teórico-clínicas efetuadas entre o artigo de 1908 `moral sexual civilizada e doença nervosa moderna’ e o texto de 1930 “o mal estar na cultura”.
Teoria da Técnica I
Coordenação: Gilsa Tarré de Oliveira
Horário: 9h /12h
Início: 02/03/2016 a 06/04/2016 (semanal)
Sinopse: Situar a técnica psicanalítica de modo a evidenciar a singularidade de seu manejo e objetivos de acordo com a subversão operada por Freud. Trazer subsídios que permitam interligar a trama teórica pelo fio fecundo da experiência clínica.
Teoria da Técnica II
Coordenação: Lia de Chermont Próchnik
Horário: 9h /12h
Início: 13/04/2016 (semanal)
Sinopse: O Curso Teoria da Técnica II propõe-se a dar continuidade ao estudo dos textos freudianos sobre o tema já iniciados em Teoria da Técnica I, além de buscar trazer para a turma a discussão de casos clínicos onde se possa “costurar” a teoria psicanalítica à teoria da técnica buscando entender como uma justifica o funcionamento da outra.
Nas discussões de casos clínicos será primordial:
1) buscar visualizar a presença dos paradigmas e conceitos psicanalíticos, tanto em relação ao paciente quanto em relação ao analista,
2) convidar a uma discussão crítica contrapondo a clínica psicanalítica contemporânea à clínica psicanalítica inicial.
Oficina Clínica II
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 10h/11h30
Reinício: 02/03/2016 (semanal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: Sem vagas
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e contato telefônico com o coordenador.
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Oficina Clínica
Coordenação: Alba Senna e Maria Vianna
Horário: 10h/11h30
Reinício: 17/02/2016 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Entrar em contato com as coordenadoras Número mínimo de inscritos: 5
Requisito: Entrevista com as coordenadoras.
Sinopse: Apresentação de relatos clínicos para estudo e reflexão, com o objetivo de chegar a uma melhor escuta psicanalítica. Textos teóricos são indicados acompanhando a necessidade do grupo no que se refere às estruturas psíquicas e com especial atenção à posição do analista.
Teoria Pulsional I
Coordenação: Beth Müller
Horário: 10h15/11h45
Início: 02/03/2016 (semanal)
Duração: até 29/06/2016
Requisito: Turma de Formação 2016
Sinopse: Leitura discutida e comentada dos textos freudianos relativos à sua elaboração da 1ª. Teoria pulsional.
Teoria Pulsional II
Coordenação: Beth Müller Horário: 10h15/11h45
Início: 24/08/2016 (semanal)
Duração: até 30/11/2016
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Turma de Formação 2016
Sinopse: Leitura discutida e comentada dos textos freudianos relativos à sua elaboração da 2ª. teoria pulsional e suas consequências no âmbito da cultura.
Perversão na Teoria Freudiana
Coordenação: Marylink Kupferberg
Horário: 10h30/12h
Data de Início: 24/08/ 2016 (semanal)
Vagas: 25
Duração prevista: 1 semestre
Número de vagas: A combinar com a Comissão de Formação
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Requisitos: Ter cursado Metapsicologia I e II, Teoria Pulsional I e II, Neurose Obsessiva I e II e Histeria I e II.
Sinopse: O termo perversão contém uma polissemia que dá margem a abordagens distintas. Uma investigação do conceito de perversão, nos diferentes momentos da construção teórica de Freud, tem por objetivo delimitar o campo das perversões no interior da lógica da teoria psicanalítica. O módulo, sob a forma de seminário, pretende acompanhar os textos de Freud a partir de sua primeira abordagem da Sexualidade, para em seguida percorrer essa temática desde a Sexualidade perverso polimorfa (1905) passando pela estrutura da fantasia (1919), ao conceito de fetichismo (1927) e suas consequências (1938/1940) , pesquisando as diferentes etapas que constituem uma base para o estudo das perversões.
Oficina Clínica V
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 11h30/13h
Reinício: 02/03/2016 (semanal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: Sem vagas.
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e contato telefônico com o coordenador.
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Grupo Clínico
Coordenação: Luiz Carlos Marinho
Horário: 11h30/13h
Reinício: 24/02/2016 (quinzenal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: 15 vagas
Requisito: Entrevista com o coordenador.
Sinopse: Discussão de casos clínicos.
Metapsicologia I
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Horário: 12h/13h30
Início: 09/03/2016 (semanal)
Vagas: 25
Duração: 1 semestre
Requisitos: Turma de Formação 2016
Sinopse: Escolhemos este primeiro conceito metapsicológico, elaborado por Freud – O Aparelho de Linguagem – como tema inicial do Curso de Metapsicologia I. Neste curso, nos propomos a discutir o contexto teórico e científico que criou as condições de possibilidade de semelhante formulação. Todavia, a posteriori o aparelho de linguagem se constitui como precursor e primeiro representante da série de aparelhos que Freud elaborou ao longo de sua construção metapsicológica. Dessa forma, o tema seguinte _ Uma Estrutura Paradoxal _ introduz a questão que a nosso ver, emerge junto com esta elaboração inicial da metapsicologia freudiana: a questão da constituição da subjetividade. E, também, não se trata de mero acaso, que após esta construção, Freud ensaie seu primeiro esboço de um modelo de aparelho psíquico, esta que é por ele apresentada em _ O Projeto de Psicologia Científica _. A este primeiro modelo, seguiu-se um ano depois, o esquema apresentado na Carta 52, que constitui um elo importante para tornar mais compreensível toda complexidade do modelo de aparelho psíquico apresentado no _ Capítulo VII de A Interpretação dos Sonhos _ Sobre a Psicologia dos Processos Oníricos. Assim nosso Curso se desenvolverá nesses quatro módulos, conforme destacamos.
Metapsicologia II
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Horário: 12h/13h30
Início: 24/08/2016 (semanal)
Vagas: 25
Duração prevista: 1 semestre
Requisitos: Turma de Formação 2016
Sinopse: Como sabemos “Introdução ao Narcisismo” marca a denominada virada freudiana da primeira para a segunda tópica, essa que culminará com a apresentação em “O Ego e o Id” de um novo modelo de funcionamento do aparelho psíquico. O Ego e o Id constitui a última das grandes obras teóricas de Freud e oferece uma descrição da psique e de seu funcionamento que a primeira vista parece nova e revolucionária. No entanto já nos foi possível rastrear seus precursores mais remotos desde “O Projeto de uma Psicologia Científica”, da “Carta 52” e “Interpretação dos Sonhos”, como verificamos em nossa Metapsicologia I. Nossa proposta em Metapsicologia II é nos debruçarmos sobre os textos metapsicológicos propriamente ditos de 1915, e examinar como irão constituir um arcabouço teórico e conceitual desta nova modalidade de conceber a subjetividade e todas as suas implicações para a clínica psicanalítica.
Seminário Psicanálise e Cultura
Coordenação: Carmen da Poian
Horário: 12h/13h30
Reinício: 09/03/2016
Vagas: Sem vagas.
Duração prevista: 1 semestre
Número mínimo de inscritos para dar início: já preenchido
Requisitos: Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: O modelo clínico contemporâneo, as relações entre a clínica lacaniana e a clinica winnicottiana, as possíveis abordagens e divergências entre Psicanálise e Psicoterapia.
Seminário Teórico-Clínico
Coordenação: Carmen da Poian
Horário: 15h/16h30
Início: 13/04/2016 (quinzenal)
Vagas: 12
Duração prevista: 1 semestre
Número mínimo de inscritos: 8
Requisitos: Entrevista com a coordenadora e conhecimento teoria psicanalítica e experiência clínica.
Sinopse: A Psicanálise no mundo contemporâneo (Green ,Mac Dougall, Lebrun).
Oficina Clínica – Psicanalisando
Coordenação: Lia de Chermont Próchnik
Horário: 13h15/14h45
Reinício: 31/08/2016 (semanal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: 8
Número mínimo de inscritos para dar início: 6
Requisito: Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: Nossa Oficina se propõe à discussão de casos clínicos sempre buscando pensar, junto com o atendimento, as questões teóricas pertinentes. Uma reflexão calcada no conjunto teoria psicanalítica-teoria da técnica.
Quinta-Feira
Oficina Clínica III
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 9h/10h30
Reinício: 03/03/2016 (semanal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: Não há vagas.
Duração: Indeterminada. Vagas: Não há vagas.
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e contato telefônico com o coordenador.
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Dinheiro e Pagamento em Psicanálise: leituras teóricas e clínicas
Coordenação: Denise Cabral de Oliveira
Horário: 10h/12h
Início: 10/03/2016 (quinzenal)
Duração: 1(um) ano
Vagas: 12
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Interesse teórico e/ou clínico no tema. Conhecimento básico da teoria freudiana.
Sinopse: O curso propõe leituras do texto freudiano e de autores de diferentes correntes da psicanálise sobre os temas do dinheiro e do pagamento em análise, partindo também de reflexões sobre os estatutos do dinheiro em nossa sociedade e cultura e da relação entre dinheiro, classe social e subjetividade. O objetivo é uma pesquisa conjunta, com os membros do grupo, de formulações de psicanalistas em relação a este aspecto da relação analítica. Transferência e desejo do analista, assim como criatividade e manejo, serão alguns dos guias de nossa discussão dos temas propostos.
Introdução ao Pensamento Clínico de Ferenczi
Coordenação: Jô Gondar
Horário: 10h30/12h
Início: 10/03/2016 (quinzenal)
Duração: 2 semestres
Número de vagas: 15
Número mínimo de inscritos: 8
Requisitos: Disposição para o estudo e interesse pela obra de Ferenczi.
Sinopse: Pertencente à primeira geração de psicanalistas, Ferenczi tornou-se um especialista em casos difíceis, a partir dos quais elaborou novos conceitos e forjou mudanças no dispositivo analítico. Daí sua surpreendente atualidade na clínica contemporânea, freqüentada cada vez mais por pacientes que não se inserem nas fronteiras da neurose e tampouco respondem à forma do dispositivo criado para tratá-la. O curso pretende apresentar e discutir a trama conceitual e as inovações técnicas propostas por Ferenczi privilegiando, como fonte de inquietação, os problemas com os quais nos confrontamos na clínica hoje. Outras posições na psicanálise – como a do próprio Freud, a de Winnicott e a de Lacan – e algumas idéias filosóficas serão apresentadas com o intuito de esclarecer e diferenciar a proposta ferencziana. As aulas tomarão como base os principais textos de Ferenczi, apresentados em sua obra completa.
Estudos de Filosofia-Tragédias Moderna e Contemporânea – Um diálogo entre Trágico e Psicanálise
Coordenação: William Batista
Horário: 11h/12h30
Início: 03/03/2016 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Em aberto
Número mínimo de inscritos: 8 Requisito: Interesse pelo tema
Sinopse: estudo da essência do trágico a partir das teorias da tragédia e conceitos de trágico desde Aristóteles a M. Blanchot, passando por Freud e Lacan. A tragédia moderna, a tragédia contemporânea e a tragédia contemporânea brasileira.
Grupo de Estudo: Leitura comentada e discutida dos seminários de J. Lacan
Coordenação: Beth Müller
Horário: 13h/14h30
Início: 03/03/2016 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Em aberto
Número mínimo de inscritos: 8
Sinopse: Neste ano de 2015, após a leitura de grande parte do Seminário IV: As relações de objeto ( 1956-57), nos dedicamos à leitura comentada e discutida do artigo de J. A. Miller: Os paradigmas do gozo (1999) para melhor situarmos as mudanças das relações entre os três registros – Imaginário, Real, Simbólico – ao longo da obra de J. Lacan. A partir daí optamos por iniciar em 2016 a leitura comentada e discutida do Seminário XX: Mais ainda (1972-73), de J. Lacan, visando nos aprofundarmos no que se denominou ‘o último Lacan’.
Oficina Clínica: Os Impasses da Clínica Contemporânea
Coordenação: Ana Maria Furtado
Horário: 13h/14h30
Reinício: 18/02/2016 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Sem vagas.
Requisito: No mínimo 03 anos de experiência em clínica psicanalítica e análise pessoal em curso ou terminada. Entrevista prévia com a coordenação do grupo.
Sinopse: Neste grupo, debatemos as questões mais prementes que emergem em nossa prática como analistas. Delineiam-se temas sobre os quais pesquisamos teoricamente, tentando aprofundar e rever aspectos da teoria que nos auxiliem no trabalho cotidiano. Assim, lançamos mão de autores de distintas escolas, visando enfrentar os paradoxos da contemporaneidade. A Bibliografia consultada e debatida é, em geral, fruto do que emerge como temática do grupo.
Sinopse: Neste grupo, debatemos as questões mais prementes que emergem em nossa prática como analistas. Delineiam-se temas sobre os quais pesquisamos teoricamente, tentando aprofundar e rever aspectos da teoria que nos auxiliem no trabalho cotidiano. Assim, lançamos mão de autores de distintas escolas, visando enfrentar os paradoxos da contemporaneidade. A Bibliografia ilustra é construída passo a passo ao longo de cada semestre.
História da Produção Conceitual Psicanalítica
Horário: 21h/ 22h30 (semanal)
Início: 10/03/2016
Programação e ementas:
1. Freud I – (4 aulas) – dias: 10, 17, 31 de março e 07 de abril
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Ementa: Os começos da psicanálise estão ancorados na clínica da histeria e a descoberta da “talking cure” realizada pela famosa paciente de Breuer, Anna O. Freud, um jovem estudante de medicina e amigo de Breuer, constrói uma nova modalidade de clínica, a clínica da escuta, baseada nessa experiência originária. O edifício teórico da psicanálise será construído tendo como referência última a clínica psicanalítica, por isso os conceitos psicanalíticos estarão em permanente processo de construção e revisão, como podemos testemunhar a partir da primeira tópica e a formulação do conceito de inconsciente, e em “Introdução ao Narcisismo”, texto que marca a virada freudiana da primeira para segunda tópica.
2. Freud II – (3 aulas) – dias: 14, 28 de abril e 02 de maio
Coordenação: Marcos Comaru
Ementa: A introdução da pulsão de morte no argumento freudiano. A ruptura entre Freud e Reich. A segunda teoria do aparelho psíquico e a polêmica acerca da compreensão do ego. O complexo de Édipo e a importância do conceito de identificação na construção subjetiva. Freud e a Cultura.
3. Freud III – (3 aulas) – dias: 12, 19 de maio e 09 de junho
Coordenação: Claudia Amorim Garcia
Ementa: Embora Freud tenha escrito relativamente pouco a respeito da técnica psicanalítica, não se pode dizer que esta não tenha sido uma de suas constantes preocupações. Assim é que, já em 1895, no início de seu percurso como psicanalista, ele apresentou em seus Estudos sobre a Histeria uma descrição bastante pormenorizada do procedimento psicanalítico. No outro extremo, 1937, em Análise terminável e interminável e em Construções em análise, Freud mais uma vez discutia temas relacionados com a técnica psicanalítica. Entre esses dois momentos, ao longo de 40 anos, ele produziu recomendações sobre como iniciar, conduzir e terminar uma análise, deixando registrado como usou a sugestão e a interpretação; como descobriu e enfrentou as resistências; e como identificou e manejou a transferência. São tais recomendações que abordaremos em nossos encontros sobre a teoria da técnica psicanalítica.
4. Ocular quadrifocal Paul Bercherie – (2 aulas) – dias: 16 e 23 de junho
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Ementa: Apresentação das principais escolas da psicanálise pós – freudianas de acordo com o mapeamento de Bercherie: a escola inglesa (Klein), a escola americana (Kohut), a escola francesa (Lacan) e a “nebulosa marginal” (Winnicott, Balint, Fairbairn, etc.)
5. Ferenczi – (3 aulas) – dias: 30 de junho; 07 e 14 de julho
Coordenação: Jô Gondar
Ementa: Considerado por muitos anos um enfant terrible da psicanálise, Ferenczi tem sido resgatado na atualidade por ter sido um especialista em pacientes difíceis. Eminentemente clínico, Ferenczi subordinou sempre as inovações conceituais e técnicas à eficácia terapêutica. Suas experimentações clínicas – técnica ativa, princípio de relaxamento e neocatarse, análise mútua – o conduziram paulatinamente a construir uma teoria do trauma, em torno da qual se articularam seus principais conceitos: introjeção, autotomia, autoclivagem narcísica, desmentido. Escreve Granoff: “Se Freud inventou a psicanálise, Ferenczi fez a psicanálise. Mais ainda, ele fez a psicanálise enquanto pulsação viva”.
6. Melanie Klein – (3 aulas) – dias: 25 de agosto e 01, 08 de setembro
Coordenação: Edson Lannes
Ementa: Meltzer, autor de uma trilogia sobre Freud, Klein e Bion, ao apresentar seu estudo sobre “Narrativa de uma análise infantil”, chamou a contribuição de Melanie Klein de “desenvolvimento” kleiniano. Ogden, outro pensador do movimento psicanalítico, disse que não podemos entender Klein sem entender Freud e, em um determinado sentido, ousou dizer que, talvez não possamos entender Freud completamente, sem entender Klein. Paradoxo ou não, vamos conversar um pouco sobre o pensamento desta mulher que teve mente e coração para ampliar o campo da Psicanálise.
7. Winnicott – (3 aulas) – dias: 15, 22 de setembro e 06 de outubro
Coordenação: Neyza Prochet
Ementa: Considerado hoje um dos autores psicanalíticos mais discutidos, Winnicott nos deixou uma obra pouco sistematizada do ponto de vista teórico, mas de imensa riqueza clínica. Nestes três encontros serão apresentadas suas principais contribuições: seu modelo teórico-clínico para a compreensão do desenvolvimento psíquico do indivíduo humano; o paradoxo envolvido na idéia de espaço transicional; e a localização da experiência cultural. Como pano de fundo, a importância das noções de espontaneidade, criatividade, o Outro hospedeiro e sua imensa confiança na força para o crescimento.
8. Lacan – (3 aulas) – dias: 13, 20 e 27 de outubro
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Ementa: Lacan, psicanalista francês, realizou em sua obra uma releitura original de Freud. Através dos três registros Real, Simbólico e Imaginário, Lacan explicita o campo psicanalítico. Percorreremos conceitos como estádio do espelho, esquema L, sujeito, Autre, metáfora paterna, identificação, desejo, angústia, afeto, gozo, objeto a. As estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão serão pensadas em relação à práxis lacaniana como uma ética do bem-dizer. Na clínica das suplências versaremos sobre o sinthoma, o nó borromeano, a letra e a escrita. E o impossível, o Real, campo próprio lacaniano, nos despertará através dos obstáculos das direções do mundo contemporâneo.
9. Bion – (3 aulas) – dias: 03, 10 e 17 de novembro
Coordenação: Carla Penna (03/11) e Beatriz Chacur Bisotto Mano (10 e 17/11)
Ementa: Bion iniciou seus trabalhos como psiquiatra na Segunda Guerra Mundial fazendo uma contribuição fundamental para a compreensão da psicodinâmica dos grupos humanos. Anos mais tarde desenvolveu um pensamento original que permitiu o avanço na compreensão da psicose e de pacientes borderline. Construiu uma teoria sofisticada apresentando conceitos como função alfa, elementos beta, objetos bizarros, continente e contido e reverie dentre outros. Suas ideias fizeram-no um dos autores mais profícuos da psicanálise garantindo-lhe, além de um lugar de destaque no pensamento psicanalítico, importantes e atuais seguidores.
Sexta-Feira
OFICINA CLÍNICA PARA INICIANTES
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell Tourinho
Horário: 9h/10h30
Início: 02/09/2016 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: em aberto
Número mínimo de inscritos: 8
Requisitos: Entrevista com os coordenadores.
Sinopse: Essa oficina tem como proposta acolher aqueles que estão em formação, que sejam iniciantes, bem como os que não têm nenhuma prática clínica. Nosso principal objetivo é fazer com que esses participantes adquiram uma compreensão teórica e um manejo da prática, por meio de leituras sobre conceitos clínicos (transferência, contratransferência, reação terapêutica negativa, etc.), a fim de poderem, futuramente, sustentar seus lugares de analistas.
Estudos lacanianos: Seminário 11 de Lacan –
Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 9h/10h30
Início: 4/03/2016 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: Em aberto
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Interesse na obra de Lacan
Sinopse: Em janeiro de 1964 Lacan marca a psicanálise com um novo ensino. Corte em relação aos seus seminários ministrados no Hospital Sainte-Anne para a abertura da transmissão na École NormaleSupérieure no Quartier Latin. Mudança de lugar, e efetivação de uma releitura original de Freud, ao apontar como fundamentais estes quatro conceitos introduzidos por Freud: o inconsciente, a repetição, a transferência e a pulsão. O olhar, a pulsão escópica, é o momento de estudo, enfatizando Lacan a esquize entre o olho e o olhar.
O desejo e sua interpretação. Seminário 6 de Lacan
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 9h/10h30
Início: abril/2016 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: Em aberto
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Interesse em estudos lacanianos.
Sinopse: Este seminário é uma tessitura temporal de diversos termos empregados por Lacan em sua obra. Lacan parte do conceito de interpretação em psicanálise, e prossegue construindo a primeira lógica da fantasia, enfatizando a expressão fantasia fundamental como limite da interpretação. Como interpretar o desejo, sendo ele metonímico, metonímia da falta-a-ser? Neste seminário o desejo implica numa relação com o objeto pela fantasia, sendo a fantasia também interpretação do desejo. A experiência do desejo se lança como recurso feito pelo sujeito à fantasia, ao se deparar com a opacidade do desejo do Outro, tendo como efeito o desamparo do sujeito. Um sonho analisado pela psicanalista inglesa Ella Sharpe é retomado por Lacan, ilustrando a dialética entre o sonho e a fantasia. Através do Hamlet de Shakespeare, a fantasia surge como lugar da questão do sujeito sobre o seu desejo, e o drama é desenvolvido por Lacan na construção do grafo do desejo. A função do corte na interpretação é assinalada com a condição de que não seja mecânica.
Oficina Clínica 2: Os Impasses da Clínica Contemporânea
Coordenação: Ana Maria Furtado
Horário: 9h/10h30
Início: 04/03/2016 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 05
Requisito: estar associado ao Fórum de Psicanálise do CPRJ, experiência clínica e análise pessoal. Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: Como desdobramento da primeira oficina, que tem esgotado o número de participantes, pretendemos iniciar nova oficina, com novos membros. Neste trabalho, discutiremos as vicissitudes do trabalho clínico neste século, marcado pela revolução biotecnológica e pela instantaneidade e imediatismo nas formas de comunicação. Visamos debater seus efeitos na constituição do enquadre e do manejo na clínica psicanalítica. Novas condições de subjetivação devem implicar em novas formas de escuta e de intervenção na busca da compreensão do inconsciente e do desejo. Debateremos os impasses transferenciais e as abordagens teóricas que podem ser úteis na ampliação de nossa capacidade terapêutica.
Oficina Clínica IV
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 10h/11h30
Reinício: 04/03/2016 (semanal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: Sem vagas.
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e contato telefônico com o coordenador.
Sinopse: A oficina clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Oficina Clínica I
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell Tourinho
Horário: 10h30/12h
Reinício: 04/03/2016 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: em aberto
Requisito: Entrevista com os coordenadores.
Sinopse: Um espaço para discussão e reflexão sobre os casos clínicos dos participantes.
SEMINÁRIO TEÓRICO-CLÍNICO: Dimensões Clínicas da Noção de Eu-Pele
Coordenação: Beatriz Chacur Biasotto Mano
Horário: 14h/15h30
Início: Abril (quinzenal)
Duração: 3 meses
Vagas: 15
Número mínimo de inscritos: 8
Requisitos: Ter cursado Metapsicologia I e II e Pulsional I e II ou ter conhecimento compatível.
Sinopse: A noção de Eu-pele elaborada por Didier Anzieu é, segundo ele próprio, uma de suas contribuições mais importantes para a cultura psicanalítica contemporânea. Ela tem se mostrado extremamente útil para compreensão dos sofrimentos narcísicos e como recurso clínico, notadamente naquelas situações clínicas que envolvem questões de limite, de espaço, em suma, de má-formação ou deformação do continente psíquico. Nesse seminário estudaremos aspectos da obra de Anzieu que fundamentem, sustentem e desdobrem a noção de Eu-pele e sua relevância clínica.
Cartel: Mais, ainda. Seminário 20 de Lacan
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 10h30/11h30
Início: 04/03/2016 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: não há vagas
Requisito: Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: O cartel é um pequeno grupo, um laço social entre analistas, que busca a elaboração de um saber. Parte de um não saber, que se transforma em questões. O nosso percurso atual é sobre o Seminário 20 de Lacan, Mais, ainda (Encore).
Grupo de Estudo Leitura em Freud
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell
Horário: 12h/13h30
Início: 11/03/2016 (quinzenal)
Vagas: 15
Duração: Indeterminada
Requisito: Entrevista com os coordenadores.
Sinopse: Leitura em grupo de textos freudianos.
Grupo Teórico-Clínico – Uma visão Winnicottiana
Coordenador: Maria de Fátima de Amorim Junqueira
Horário: 11h30/13h (semanal)
Reínício: 11/03/2016
Duração: Indeterminada
Número de vagas: 05
Número mínimo de inscritos: 6
Requisito: Interesse na clínica e entrar em contato com a coordenadora.
Sinopse da atividade: A partir de casos clínicos trazidos pelos participantes buscaremos entendimentos e ferramentas para um melhor exercício criativo da clínica; recorrendo a textos de Winnicott e de outros autores baseados em sua obra.
Seminário Teórico-Clínico de Psicanálise com Crianças e Adolescentes
Coordenação: Alba Senna
Horário: 14h30/16h
Reinício: 12/02/2016 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Entrar em contato com a coordenadora
Requisito: Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: O Seminário tem como objetivo estudar a teoria e a clínica da psicanálise com crianças e adolescentes. Propõe refletir sobre a questão do sujeito – a castração – que impõe aos “caminhos” do saber, seus sintomas, inibições e angústia.
Grupo de Estudos do Livro Fadas no Divã – Psicanálise nas Histórias infantis de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso
Coordenação: Alba Senna
Horário: 14h30/16h
Reinício: 19/03/2016 (3ª sextas-feiras do mês)
Duração: Indeterminada
Vagas: Entrar em contato com a coordenadora
Requisito: Contato com a coordenadora.
Sinopse: Os autores nos mostram como os contos de fadas tão ricos em simbolismos podem ser aproveitados no tratamento psicanalítico com crianças, pois são uma via privilegiada de acesso às fantasias inconscientes.
Introdução ao pensamento de Melanie Klein
Coordenação: Pedro Salem
Horário: 14h30/16h
Início: 04/03/2016
Vagas: 25
Duração: 1 semestre
Requisito: Metapsicologia e Teoria Pulsional
Sinopse: O seminário tem por objetivo apresentar de forma aprofundada e crítica o amplo espectro das contribuições de Melanie Klein ao campo da psicanálise. Autora inovadora e de grande importância na história do movimento psicanalítico, Melanie Klein imprimiu marcas fundamentais à clínica e à teoria, tendo alterado de forma radical diversas dimensões desta disciplina. O seminário pretende examinar o contexto no qual Melanie Klein formulou suas principais ideias, explicitando sua relação com a constituição do campo da análise de crianças e adultos e a aplicabilidade de seus principais conceitos ao processo analítico. Pretende-se ainda considerar a evolução de seu pensamento, sua importância atual e alguns desenvolvimentos recentes de suas ideias a partir de autores pós-kleinianos.
Introdução ao pensamento de Winnicott
Coordenação: Maria de Fátima de Amorim Junqueira
Horário: 14h30/16h
Início: 26/08/2016 (semanal)
Vagas: 25
Duração: 1 semestre
Requisito: Estar frequentando o núcleo básico de formação e ter cursado o modulo pós-freudiano de Melanie Klein.
Sinopse: Apresentar uma síntese da matriz teórico-clínica do pensamento de Winnicott. Marcando as suas semelhanças e diferenças com Melanie Klein.
Grupo de Pesquisa: Escutando o corpo
Coordenação: Carlos Augusto Belo, Rita Mac Dowell
Horário: 12h/13h30
Reinício: 04/03/2016 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 12
Número mínimo de inscritos: 5
Requisitos: Entrevista com os coordenadores.
Sinopse: Nosso módulo tem como enfoque principal uma interlocução psicanálise, psicossomática, um espaço a fim de se poder pensar o exercício de uma clínica em que o que se apresenta é uma maneira muda de se comunicar pensamentos sentimentos que nunca puderam ser elaborados psiquicamente. Poder ouvir um sentir desprovido de sentido que só pode se expressar através de sensações e atos repetitivos. Enfim, pensar como, nessa parceria analista analisando, se pode abrir algum espaço para recolocar em movimento a possibilidade subjetiva de afetar e ser afetado.
Oficina Clínica: Sobre a Análise do Infantil e o Infantil na Análise
Coordenação: Neyza Prochet
Horário: 11h30/13h
Início: 19/02/2016 (semanal)
Duração: 04 anos
Vagas: Sem vagas
Requisitos: Análise pessoal, conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e entrevista presencial com a coordenadora.
Sinopse: O processo de amadurecimento e desenvolvimento da identidade pessoal mostra-se cada vez mais ambíguo e indefinido na contemporaneidade. Infância, adolescência, maturidade, senilidade perdem suas referências, se superpõem e se confundem, exigindo do analista um olhar atento à dificuldade crescente não só da criança e do adolescente, mas também de adultos, em seguir o curso deste amadurecimento e renunciar ao primado infantil narcísico e onipotente. A oficina visa estimular o desenvolvimento do pensamento clínico e a superação das dificuldades surgidas nesta clínica psicanalítica atual através da capacidade criativa do analista, correlacionando os fenômenos clínicos apresentados com a teoria psicanalítica, em especial com as contribuições de Winnicott e da escola inglesa. Pretendemos aprimorar uma escuta sensível em relação às necessidades de cada paciente, a fim de criar um espaço clínico que promova um ambiente de sustentação e cuidados adequados ao momento singular do analisando, para que a vitalidade e a mobilidade deste processo possam ser restabelecidas.
Oficina Clínica: O cuidar e a clínica psicanalítica
Coordenação: Neyza Prochet
Horário: 13h15/14h45
Início: 26/02/2016 (semanal)
Duração: 04 anos
Vagas: 03 vagas
Número mínimo de inscritos: 06
Requisitos: Análise pessoal, conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e entrevista presencial com a coordenadora.
Sinopse: Como a subjetividade que se configura em nossos dias? Como nos constituímos frente aos símbolos e paradigmas da cultura contemporânea? Como construir e sustentar um senso de identidade e de continuidade de existência diante da mobilidade, fluidez e relativização, características da pós-modernidade? Há novos sofrimentos psíquicos ou apenas outras formas de expressar esta dor?
Mantendo a perspectiva de uma escuta sensível em relação às necessidades de cada paciente, visamos discutir o espaço analítico como o lugar privilegiado de uma experiência de cuidado (FIGUEIREDO, 2007), onde através do sonho, do compartilhamento e das diversas facetas do cuidar, buscamos criar condições para o acontecer humano – definido como uma ação constitutiva de uma possibilidade de ser no mundo, pautada nos princípios de uma relação de compromisso com o ser a si mesmo e com a condição humana.
TEORIA PULSIONAL I
Coordenação: Regina Orth de Aragão
Horário: 10h30 às 12h
Início: 2/09/2016 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: 15 vagas
Requisitos: Ter iniciado o percurso na formação antes de 2014.
Sinopse: O módulo se desenvolverá em torno da leitura e discussão dos textos freudianos que fazem parte da construção da primeira teoria pulsional. Textos complementares de outros autores, leitores de Freud, também serão utilizados durante o curso.
Seminários de Curta Duração
Um novo olhar para o masculino na interface entre a psicanálise e as ciências sociais
Coordenação: Ronaldo Sousa Sampaio
Horário: 10h/11h30 (semanal)
Início: 15, 22, 29/3 e 5/4
Duração: 4 aulas
Número mínimo de inscritos: 8
Requisitos: Conhecimento da teoria freudiana, em especial no que tange aos estudos sobre a sexualidade.
Sinopse: O masculino e o processo de constituição subjetiva masculina têm sido temas pouco abordados pela psicanálise. Grande parte desse silêncio se deve ao fato de o homem ter sido ao longo da história o paradigma, portanto já compreendido a priori, provocando o surgimento de uma curiosidade e de estudos mais frequentes acerca da subjetividade feminina. Em Freud, poucos são os artigos a tratar da problemática dos homens, muito embora questões fundamentais tivessem sido trazidas à baila nos três volumes da Psicologia do amor (na década de 1910). Em Lacan tampouco encontra-se uma produção muito mais extensiva sobre o tema, embora seja inquestionável o seu esforço para reler Freud também no que tange a esse tema. Para os psicanalistas contemporâneos faz-se fundamental o rompimento dessa tradição, pois desde os anos 1960 a subjetividade masculina tem passado por sensíveis transformações, principalmente pelo fato das conquistas emancipatórias femininas terem alterado indelevelmente as relações entre os gêneros. Desde então autores norte-americanos como Robert Stoller e Ralph Greenson, nos anos 1960, Irene Fast, ao fim dos anos 1970, e Michael J. Diamond, contemporaneamente, tem tentado avançar nesse estudo, sendo bastante profícuo o olhar atento a esse legado. É preciso, fundamentalmente, abordar esse momento não propriamente como uma crise, mas como uma fase de redefinição do masculino, abandonando posições maniqueístas e assumindo um olhar mais equilibrado deste movimento. Uma passagem pelos estudos das ciências sociais é essencial, sendo Pierre Bourdieu e David Gilmore autores bastante profícuos para a construção de uma escuta psicanalítica mais aprofundada em relação a subjetividade masculina.
Winnicott, Kohut e a Teoria da intersubjetividade: uma psicanálise do pertencimento frente a precariedade contemporânea dos vínculos.
Coordenação: Beatriz Gang Mizrahi
Horário: 12h15/13h45 (semanal)
Reinício: 04, 11, 18 e 25/04
Duração: 4 encontros
Vagas: 10
Requisitos: Interesse por questões relacionadas a mudança de paradigma na psicanálise oferecida por autores que priorizam a constituição subjetiva centrada na presença do ambiente facilitador . Interesse pela interface entre os impasses sociais e a clínica contemporânea.
Sinopse: No contexto contemporâneo onde os vínculos relacionais e sociais tendem a ser frágeis, a experiência de um existir precário acaba se tornando recorrente também na clínica psicanalítica. Em tal contexto, poderiam autores como Winnicott, Kohut e os teóricos da intersubjatividade, que pensam a possibilidade da emergência subjetiva sempre a partir da experiência de pertencimento do self a um ambiente capaz de dar lugar consistente à sua vitalidade , nos oferecer ferramentas para a construção de um contraponto crítico, com efeitos importantes tanto em nosso trabalho clínico, quanto em nosso olhar sobre social?
Ser pai e ser mãe hoje: O difícil percurso da parentalidade contemporânea.
Coordenação: Neyza Prochet
Horário: 15h/16h30 (semanal)
Início: 01, 08 e15/04
Duração: 03 encontros.
Vagas: 20
Número mínimo de inscritos: 8
Requisitos: Análise pessoal, conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e entrevista presencial com a coordenadora.
Sinopse: Winnicott nos lembra de que não há um bebê sem sua mãe. Nesta perspectiva também não há uma criança sem seu entorno, sem todas as pessoas e instituições envolvidas na tarefa de cuidar de bebês, crianças e jovens humanos. A clínica atual nos defronta com pais que precisam de cuidado, acolhimento e intervenções do analista da criança para possibilitarmos a restauração da capacidade de proteção e amparo. Quais as funções dos pais? Que fantasmas atravessam a parentalidade? Como se articulam parentalidade e conjugalidade? Qual o lugar da herança transgeracional?
Os encontros visam uma apresentar as idéias de autores como Winnicott, Stern, Lebovici, Lebrun, Cramer, Moro e outros que se interessaram pelo campo das relações precoces entre a criança e seus pais e pela tarefa árdua de tornar-se pai e mãe.
Queixas Projetivas na Clínica com mães (e outros familiares) de dependentes de drogas
Coordenação: Elizabeth S. Palatnik
Horário: 19h30/21h (semanal)
Início: 03, 10, 17, 24 e 31/05
Duração prevista: 5 encontros
Número de vagas: 25
Número mínimo para dar início: 8
Requisitos: Interesse No Tema E Conhecimento Básico Da Obra De D. W. Winnicott.
Sinopse: A clínica com mães (e outros familiares) de dependentes de drogas nos mostra que a toxicomania é precedida por um profundo vínculo de dependência afetivo a uma mãe que, por sua vez, depende do filho para “refazer” (ou tentar refazer) falhas arcaicas da sua vida. A dinâmica “mãe superprotetora – pai ausente” repete-se na grande maioria dos casos atendidos em instituições especializadas e, também, em âmbito privado. A complexidade do tema das drogas gera inúmeros impasses e dúvidas na clínica com esta clientela. As incontáveis queixas que as mães expressam ao falar de seus filhos, bem como o pedido de orientação sobre como agir com os mesmos, constituem parte significativa dessas dificuldades vividas pelos profissionais: “ele não quer se tratar”, “ele não me obedece”, “ele faz isso contra mim, para me atingir, porque sabe que sou contra as drogas”, “conto ou não ao meu marido?”, “dou dinheiro a ele ou não?”, “deixo ele usar em casa?” Após anos de atendimento a esta clientela podemos afirmar que as queixas dos familiares de toxicômanos são expressão de mecanismos de projeção. Neste sentido, o vínculo entre aquele que se queixa e sobre quem recai a queixa se constrói em função de processos projetivos. Neste seminário, para compreender, de modo geral, a dependência afetiva nestas dinâmicas familiares e, mais especificamente, o modo como se constituem as queixas e a origem da desorientação do familiar atendido, veremos em profundidade o conceito de identificação projetiva, como descrito por Melanie Klein em diversos artigos e todo o campo de vinculação mãe-bebê, como descrito por Donald W. Winnicott, com ênfase para os entraves na constituição e remissão desse vínculo. Pretende-se apontar, mesmo que de modo incipiente, recursos técnicos e teóricos para a abordagem destas questões no trabalho com a clientela composta de mães (e outros familiares) de dependentes de drogas.
Aspectos metapsicológicos do amor, do ciúme e da paixão amorosa
Coordenação: Marília Etienne Arreguy
Horário: 20h30/22h (semanal)
Início: 13 e 20 de setembro e 4 e 11 de outubro
Duração prevista: 4 encontros
Número de vagas: 25
Número mínimo de inscritos: 8
Sinopse: O curso visa à apresentação das teorias freudianas sobre o amor, o ciúme e a paixão nas relações amorosas. Far-se-á ainda uma introdução à nosografia de casos mais graves envolvendo a psicopatologia da passionalidade violenta através da leitura da obra criminológica do psiquiatra e psicanalista francês Daniel Lagache. Outros aspectos essenciais acerca das paixões, sobretudo dos pontos de vista dinâmico e econômico, serão tomados em trechos da obra de Piera Aulagnier. As definições desses afetos tão ruidosamente presentes nas relações amorosas contemporânea serão discutidas à luz da experiência clínica a ser compartilhada entre os participantes.
OGDEN: NOVAS FRONTEIRAS DA PSICANÁLISE
Coordenação: Ruth Goldemberg
Horário: 10h30/12h (semanal)
Início: 13, 20 e 27 de outubro
Duração prevista: 3 encontros
Número mínimo de inscritos: 8
Sinopse: Thomas Ogden é um reconhecido psicanalista contemporâneo, tanto por seus trabalhos clínicos, como por sua extrema originalidade. Ao acrescentar uma nova posição à Teoria Kleiniana de Relações Objetais (a posição autista-contígua), ele estimula uma nova compreensão sobre estes relacionamentos, permitindo assim um melhor atendimento aos “pacientes borderline” que nos procuram atualmente.