Cursos, seminários e grupos – 2019
Segunda-feira | Terça-feira | Quarta-feira | Quinta-feira | Sexta-feira
Segunda-Feira
Grupo de Estudos de Winnicott
Coordenação: Edson Soares Lannes
Horário: 21h/22h30
Reinício: 18/03/2019 (1ª e 3ª segundas-feiras do mês)
Duração: Indeterminada
Vagas: No momento não há expectativa de vagas
Requisito: Interesse consistente no pensamento de Winnicott.
Sinopse: A ser divulgada.
Terça-Feira
Oficina Clínica I
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 14h/15h30
Início: 12/03/2019 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 1 vaga
Requisito: Conhecimento da Teoria Psicanalítica e Prática Clínica; inscrição na secretaria e entrevista com o coordenador (para os novos).
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Trauma e Transmissão em Psicanálise V
Coordenação: Marylink Kupferberg
Horário: 14h/15h30
Início: 12/03/2019 (semanal)
Duração: 1 semestre
Sinopse: Desde que as relações sexo/gênero vêm sendo questionadas — os transgêneros, transexuais, sujeitos não binários, e outras tantas nomenclaturas que surgem a cada dia, e se fazem cada vez mais presentes em nossos consultórios — somos obrigados a pensar as novas formas de laços sociais daí advindas. Se, até bem pouco tempo, essas pessoas eram ouvidas como possuidoras de um distúrbio, de uma disforia — de identidade sexual, de gênero — a partir dos novos aportes teóricos, nossas posições devem ser revistas. Todas essas situações levantam questões para a psicanálise, a antropologia, e o direito, como assinalado no módulo de 2018, questões surgidas a partir de configurações anteriormente “ininteligíveis”, porém “vivíveis” que se apresentam atualmente na clínica, obrigando os psicanalistas a uma revisão das suas convicções teóricas e clínicas. Na sequência das pesquisas sobre as sexualidades temos como proposta estudar o impacto sobre a constituição subjetiva e cultural, provocado pelas novas formas de composição familiar e de parentalidades, promovidas a partir das transformações na família e nos papéis parentais, desde o controle sobre a procriação até o modelo “by design” como uma família biotecnológica, estudo que dará destaque à questão da transmissão.
Quarta-Feira
Introdução à Winnicott
Coordenação: Maria de Fátima de Amorim Junqueira
Horário: 09h/10h30
Início: 07/08/2019 (semanal)
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Estar frequentando o núcleo básico de formação.
Sinopse: Apresentar uma síntese da matriz teórico-clínica do pensamento de Winnicott. Marcando as suas semelhanças e diferenças com Melanie Klein.
Seminário teórico-clínico: casos e situações-limite
Coordenação: Perla Klautau
Horário: 09h/10h30
Início: 20/03/2019 (semanal)
Duração prevista: 1 ano
Vagas: 8
Requisito: experiência de análise pessoal, contato com a coordenadora.
Sinopse: O método psicanalítico – sustentado pela livre associação de ideias por parte do analisando, pela atenção flutuante e pela interpretação do material inconsciente recalcado por parte do psicanalista – foi construído para o tratamento das neuroses. Com o estabelecimento deste instrumental, ficou conferida ao analista a tarefa de descortinar o véu encobridor da realidade psíquica que exerce determinação sobre a formação dos sintomas. A expressão casos e situações-limite faz referência a determinados momentos de uma análise em que o fazer analítico encontra obstáculos no que diz respeito ao seu funcionamento. A partir de casos trazidos pelos participantes, buscaremos ferramentas teóricas capazes de proporcionar um entendimento da ampliação das possibilidades de escuta do analista. Tal movimento permite a construção de casos clínicos e, sobretudo, confere um lugar à atividade de pesquisa em psicanálise.
Psicoses
Coordenação: Beth Müller
Horário: 10h30/12h
Início: 20/02/2019
Término: 03/07/2019
Vagas: sem limite de vagas
Sinopse: Freud e a psiquiatria de época. Neuropsicoses de defesa e psicoses. Recalque, renegação e recusa. O caso Schreber. Psicose e suas relações com a realidade. Lacan: recalque, renegação e foraclusão. O caso Aimée. Psicose e foraclusão do Nome do Pai. A 2ª clínica: novas nodulações do Nome do Pai. Casos clínicos.
Introdução à Teoria de J. Lacan
Coordenação: Beth Müller
Horário: 10h30/12h
Início: 07/08/2019 (semanal)
Duração: 1 semestre
Sinopse: O fenômeno Jacques Lacan: introdução histórica. Influências principais no pensamento lacaniano: a linguística estrutural de F. de Saussure; a dialética hegeliana via Kojève; a re-leitura de S. Freud. As principais elaborações de J. Lacan: o inconsciente como uma linguagem; a constituição alienada do Eu; os três registros da experiência – real, imaginário e simbólico; a metáfora paterna; o objeto a causa de desejo; os 4 discursos e o liame social. O último Lacan.
Neurose Obsessiva I e II
Coordenação: Gilsa Tarré
Horário: 10h30/12h
Início: 13/03/2019 (semanal)
Duração: 2 períodos
Vagas: 25
Requisitos: Ter cursado Metapsicologia I e II e Teoria Pulsional I e II.
Sinopse: Leitura comentada dos principais textos freudianos nos quais a especificidade clínico conceitual da neurose obsessiva é apresentada.
Oficina Clínica II
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 11h30/13h
Reinício: 13/03/2019 (semanal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: 1 vaga
Requisito: Conhecimento da Teoria Psicanalítica e Prática Clínica; inscrição na secretaria e entrevista com o coordenador (para os novos).
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Introdução ao Pensamento de Melanie Klein
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Horário: 12h/13h30
Início: 13/03/2019 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: 30
Requisitos: Metapsicologia e Teoria Pulsional.
Sinopse: O Seminário tem como proposta um estudo crítico por um lado, do pensamento de Melanie Klein em sua interlocução com o discurso freudiano, por outro suas contribuições originais e inovadoras, assim como levar em conta a importância atual de seu pensamento para a clínica psicanalítica: o da “phantasia inconsciente” e o da “situação edípica”, o que inclui “a coisa materna” e o “Édipo precoce”. Como sabemos, Melanie Klein tomou como ponto de partida a observação de que no decorrer de suas análises com crianças de tenra idade, encontrou certos fatos que pareciam admitir uma ampliação da teoria de Freud a esse respeito em determinadas direções. Passou a considerar então, que o superego havia estado em plena atividade durante certo tempo, em seus pequenos pacientes, cujas idades variavam entre dois anos e nove meses e quatro anos de idade. Um outro dado que viria a chamar a sua atenção, é que este superego precoce era desmedidamente mais rigoroso e cruel, se comparado ao da criança mais velha e ao do adulto, logo, ele literalmente esmagava o ego da criança pequena. Na opinião de Klein, apesar de no adulto encontrarmos um superego muito mais severo do que foram em realidade os pais daquele paciente, não coincidindo com eles, no entanto, ainda assim, encontra-se mais próximo deles do que na criança pequena. Em verdade, encontramos na criança pequena, um superego com as características mais incríveis e fantásticas. Porém, Klein não coloca em dúvida que por trás dessas figuras fantásticas e aterradoras se ocultam identificações com os próprios pais, por isso pergunta: “Como se processa na criança, a formação de uma imagem tão fantástica de seus pais, uma imagem tão afastada da realidade?”. Para responder a esta pergunta, afirma que em “Além do Princípio do Prazer”, Freud formulou uma teoria segundo a qual, nos primórdios da vida do organismo humano, a pulsão de agressão, ou pulsão de morte, é oposta e contida pela libido ou pulsão de vida, o Eros. Segue-se então, uma fusão das duas pulsões que irá dar origem ao sadismo. A fim de evitar ser destruído por sua própria pulsão de morte, o organismo emprega sua libido narcisista ou de autoconsideração para expulsar a pulsão de morte e dirigi-la contra os objetos. Freud, afirma Klein, considera que este processo é fundamental para as relações sádicas da pessoa com seus objetos. E, acrescenta, que a esse desvio para fora da pulsão de morte contra os objetos, produz-se uma reação intrapsíquica de defesa, contra a parte da pulsão de morte que não pode ser exteriorizada de tal modo. Klein considera que este perigo de ser destruído por essa pulsão de agressão provoca uma tensão excessiva para o ego do infans, a qual é sentida por este como angústia, que deve ser enfrentada desde o começo do seu desenvolvimento, tendo por tarefa inicial mobilizar a libido contra a ameaça da pulsão de morte.
Um debate sobre a questão da feminilidade no discurso freudiano: Dora e a jovem homossexual
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Horário: 12h/13h30
Início: 07/08/2019 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: 30
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Requisito: Interesse pela temática.
Sinopse: A proposta deste curso é desenvolver um debate em torno da questão da feminilidade no discurso freudiano. Com esse objetivo faremos primeiro uma leitura dos textos sobre a feminilidade, compreendidos no período entre 1923-1937, para só então, à luz das questões levantadas, examinarmos os seguintes casos clínicos trabalhados por Freud: o caso Dora e o caso da jovem homossexual.
Psicanálise e Cultura
Coordenação: Carmen Da Poian
Horário: 12h/13h30
Reinício: 13/03/2019 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 15
Requisitos: Conhecimento das diversas teorias psicanalíticas e experiência clínica. Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: Curso em andamento sempre aprofundando o lugar da psicanálise e do sujeito nas transformações da sociedade atual. O curso se passa através da leitura e debate de textos indicados previamente. O curso não é pago mas há necessidade de tradução de textos o que é feito por um tradutor indicado e o custo dividido pelo número de participantes.
Histeria I
Coordenação: Marylink Kupferberg
Horário: 12h15/13h45
Início: 13/03/2019
Duração: 1 semestre
Sinopse: É em torno de Charcot na Salpetrière (1885) após uma longa gestação que o campo clínico do inconsciente é constituído, na intersecção das pesquisas sobre a hipnose e a histeria, a partir da neurologia e da psiquiatria da época (1888). Freud não é o primeiro nem o único a explorar essa região do saber médico, porém desde o princípio sua pesquisa revela uma originalidade devido à especificidade dos conceitos que utilizou como guia. A construção do psíquico em Freud coincide com seu estudo sobre os fenômenos histéricos, relatados em alguns de seus casos clínicos publicados. Em cada etapa de seu trajeto Freud modifica suas referências teóricas, sem anular o que entendera anteriormente, criando novos recursos conceituais até o fim de sua vida. Sua heterogeneidade revela a impossibilidade de operar uma síntese dos modelos metapsicológicos estabelecidos entre 1895 e 1926. Nossos seminários terão como objetivo pesquisar e analisar os momentos sucessivos da descoberta freudiana, descoberta que coincide com os estudos sobre a histeria, focalizando o quadro conceitual e a dinâmica teórica que os sustenta, para tornar possível abordar questões como: Qual a modelagem do sintoma histérico hoje após a exclusão da Histeria do Manual Estatístico de Doenças Mentais em 1994? Como se apresentam as demandas de análise na atualidade? Qual o modo de produção e apresentação dominante do sofrimento? Onde estão as Annas O, Emmys e Doras, as histéricas a partir das quais Freud construiu os fundamentos da Psicanálise? Podemos dizer que a forma clínica da histeria narra a história da cultura?
A bibliografia, roteiro e formato da jornada serão apresentados no início do seminário.
A interpretação da transferência no aqui-e-agora e a noção de campo analítico
Coordenação: Octavio Almeida de Souza
Horário: 12h20/13h50
Início: 20/03/2019 (quinzenal)
Duração: 1 semestre
Vagas: sem limite de vagas
Requisito: nenhum
Sinopse: O curso deverá, inicialmente, abordar os desdobramentos da técnica psicanalítica que vieram relativizar o legado da tradição freudiana da perspectiva histórica da interpretação da transferência, em favor da ênfase no aqui-e-agora da relação transferencial-contratransferencial, tal como elaborado, principalmente, por Betty Joseph, na trilha do legado kleiniano. Posteriormente, deverá prosseguir com o estudo das noções de campo analítico e de terceiro analítico, propostas por Baranger e Baranger, Antonino Ferro e Thomas Ogden.
Quinta-Feira
Com Ferenczi: oficina clínica
Coordenação: Jô Gondar
Horário: 10h30/12h
Início: 14/03/2019 (semanal)
Vagas: 10
Requisitos: Conhecimento da teoria psicanalítica e prática clínica, inscrição na secretaria e contato telefônico (celular) com a coordenadora.
Sinopse: Não se trata de um grupo ferencziano, mas de uma oficina que pretende discutir as inquietações da clínica contemporânea, tendo Ferenczi (mas não só) por companheiro de percurso.
Estudos de Filosofia. A Filosofia Contemporânea – Michel Foucault e a Psicanálise
Coordenação: William Batista
Horário: 11h/12h30
Reinício: 14/03/2019 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Indeterminadas
Requisito: Interesse pelo assunto
Sinopse: Categorias e conceitos de Foucault (ex. sujeito, modos e técnicas de subjetivação, corpo, poder, biopoder, biopolítica, dispositivo, episteme, discurso, mecanismo, genealogia, arqueologia) transitam com eficiência pelos diversos campos do conhecimento, objetos de pesquisa e disciplinas. E ecoam na trama semântica dos discursos com ressonâncias múltiplas. Os conceitos se entrecruzam e se articulam, criam pontos de contato e fazem aparecer regimes compostos de conveniência. As conjunções despertam mudanças conceituais, e os significados que surgem alinham efeitos inesperados na atual complexa rede de saberes e formações discursivas. O curso reconhece os ecos das referências das categorias foucaultianas também no discurso psicanalítico.
Os impasses da clínica na contemporaneidade I
Coordenação: Ana Maria Furtado
Horário: 13h/14h30
Reinício: 14/03/2019 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 02
Requisito: Entrevista prévia com a coordenadora. Análise pessoal em andamento ou concluída. Pelo menos três anos de prática clínica.
Sinopse: Debatemos situações clínicas, intercalando com textos sugeridos a partir das vivências dos membros do grupo. Assim, vão se delineando os temas a serem discutidos ao longo de cada semestre.
Leitura comentada e discutida dos Seminários de J. Lacan
Coordenação: Beth Müller
Horário: 13h/14h30
Início: 21/02/2019
Término: 04/07/2019
Vagas: Sem limite de vagas, mas quem for se inscrever entrar em contato com a coordenadora.
Sinopse: No próximo ano, 2019, seguiremos com a leitura comentada e discutida do Seminário XIX: …Ou Pior, associado ao texto L’étourdie (1973) para seguirmos em frente. Estamos bem no início pois a leitura é árdua! Todos os interessados são bem-vindos.
Grupo de Estudo: Judith Butler
Coordenação: Danilo Marcondes Souza Filho
Horário: 20h30/22h
Reinício: 22/03/2019 (mensal, sempre nas 4ª quintas-feiras do mês)
Duração: indeterminada
Vagas: 8
Sinopse: O grupo tem o objetivo de ler e discutir o livro Corpos em Aliança e Política das Ruas de Judith Butler, promovendo ainda um debate sobre a crítica da teoria crítica.
História da Produção Conceitual Psicanalítica
Horário: 21h/22h30 (semanal)
Início: 25/04/2019
Programação e ementas:
1. Freud I – (4 aulas) – dias: 25 de abril, 2, 9 e 16 de maio
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Ementa: Os começos da psicanálise estão ancorados na clínica da histeria e a descoberta da “talking cure” realizada pela famosa paciente de Breuer, Anna O. Freud, um jovem estudante de medicina e amigo de Breuer, constrói uma nova modalidade de clínica, a clínica da escuta, baseada nessa experiência originária. O edifício teórico da psicanálise será construído tendo como referência última a clínica psicanalítica, por isso os conceitos psicanalíticos estarão em permanente processo de construção e revisão, como podemos testemunhar a partir da primeira tópica e a formulação do conceito de inconsciente, e em “Introdução ao Narcisismo”, texto que marca a virada freudiana da primeira para segunda tópica.
2. Freud II – (3 aulas) – dias: 23, 30 de maio e 6 de junho
Coordenação: Gilberto Gomes
Ementa: Pulsões e destinos das pulsões. O complexo de Édipo e a bissexualidade. As várias formulações freudianas para o além do princípio do prazer. A segunda teoria do aparelho psíquico e os diferentes conceitos de eu no teorizar de Freud.
3. Freud III – (3 aulas) – dias: 13, 27 de junho e 4 de julho
Coordenação: Claudia Amorim Garcia
Ementa: Embora Freud tenha escrito relativamente pouco a respeito da técnica psicanalítica, não se pode dizer que esta não tenha sido uma de suas constantes preocupações. Assim é que, já em 1895, no início de seu percurso como psicanalista, ele apresentou em seus Estudos sobre a Histeria uma descrição bastante pormenorizada do procedimento psicanalítico. No outro extremo, 1937, em Análise terminável e interminável e em Construções em análise, Freud mais uma vez discutia temas relacionados com a técnica psicanalítica. Entre esses dois momentos, ao longo de 40 anos, ele produziu recomendações sobre como iniciar, conduzir e terminar uma análise, deixando registrado como usou a sugestão e a interpretação; como descobriu e enfrentou as resistências; e como identificou e manejou a transferência. São tais recomendações que abordaremos em nossos encontros sobre a teoria da técnica psicanalítica.
4. Ocular Quadrifocal Paul Bercherie – (2 aulas) – dias: 1 e 8 de agosto
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Ementa: Apresentação das principais escolas da psicanálise pós – freudianas de acordo com o mapeamento de Bercherie: a escola inglesa (Klein), a escola americana (Kohut), a escola francesa (Lacan) e a “nebulosa marginal” (Winnicott, Balint, Fairbairn, etc.)
5. Ferenczi – (2 aulas) – dias: 15 e 22 de agosto
Coordenação: Ana Lila Lejarraga
Ementa: Considerado por muitos anos um enfant terrible da psicanálise, Ferenczi tem sido resgatado na atualidade por ter sido um especialista em pacientes difíceis. Eminentemente clínico, Ferenczi subordinou sempre as inovações conceituais e técnicas à eficácia terapêutica. Suas experimentações clínicas – técnica ativa, princípio de relaxamento e neocatarse, análise mútua – o conduziram paulatinamente a construir uma teoria do trauma, em torno da qual se articularam seus principais conceitos: introjeção, autotomia, autoclivagem narcísica, desmentido. Escreve Granoff: “Se Freud inventou a psicanálise, Ferenczi fez a psicanálise. Mais ainda, ele fez a psicanálise enquanto pulsação viva”.
6. Melanie Klein – (3 aulas) – dias: 29 de agosto, 5 e 12 de setembro
Coordenação: Edson Lannes
Ementa: Meltzer, autor de uma trilogia sobre Freud, Klein e Bion, ao apresentar seu estudo sobre “Narrativa de uma análise infantil”, chamou a contribuição de Melanie Klein de “desenvolvimento” kleiniano. Ogden, outro pensador do movimento psicanalítico, disse que não podemos entender Klein sem entender Freud e, em um determinado sentido, ousou dizer que, talvez não possamos entender Freud completamente, sem entender Klein. Paradoxo ou não, vamos conversar um pouco sobre o pensamento desta mulher que teve mente e coração para ampliar o campo da Psicanálise.
7. Winnicott – (3 aulas) – dias: 19, 26 de setembro e 3 de outubro
Coordenação: Neyza Prochet
Ementa: Considerado hoje um dos autores psicanalíticos mais discutidos, Winnicott nos deixou uma obra pouco sistematizada do ponto de vista teórico, mas de imensa riqueza clínica. Nestes três encontros serão apresentadas suas principais contribuições: seu modelo teórico-clínico para a compreensão do desenvolvimento psíquico do indivíduo humano; o paradoxo envolvido na ideia de espaço transicional; e a localização da experiência cultural. Como pano de fundo, a importância das noções de espontaneidade, criatividade, o Outro hospedeiro e sua imensa confiança na força para o crescimento.
8. Lacan – (3 aulas) – dias: 10, 17 e 24 de outubro
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Ementa: Lacan, psicanalista francês, realizou em sua obra uma releitura original de Freud. Através dos três registros Real, Simbólico e Imaginário, Lacan explicita o campo psicanalítico. Percorreremos conceitos como estádio do espelho, esquema L, sujeito, Autre, metáfora paterna, identificação, desejo, angústia, afeto, gozo, objeto a. As estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão serão pensadas em relação à práxis lacaniana como uma ética do bem-dizer. Na clínica das suplências versaremos sobre o sinthoma, o nó borromeano, a letra e a escrita. E o impossível, o Real, campo próprio lacaniano, nos despertará através dos obstáculos das direções do mundo contemporâneo.
9. Bion – (3 aulas) – dias: 31 de outubro, 7 e 21 de novembro
Coordenação: Carla Penna e Beatriz Chacur Biasotto Mano
Ementa: Bion iniciou seus trabalhos como psiquiatra na Segunda Guerra Mundial fazendo uma contribuição fundamental para a compreensão da psicodinâmica dos grupos humanos. Anos mais tarde desenvolveu um pensamento original que permitiu o avanço na compreensão da psicose e de pacientes borderline. Construiu uma teoria sofisticada apresentando conceitos como função alfa, elementos beta, objetos bizarros, continente e contido e reverie dentre outros. Suas ideias fizeram-no um dos autores mais profícuos da psicanálise garantindo-lhe, além de um lugar de destaque no pensamento psicanalítico, importantes e atuais seguidores.
Sexta-Feira
Oficina Clínica Para Iniciantes
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell Tourinho
Horário: 9h/10h30
Início: 15/03/2019 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 4
Requisitos: Entrevista com os coordenadores.
Sinopse: Discussões de casos clínicos entre os pares.
Hamlet de Lacan
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 9h/10h30
Início: maio 2019 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: Em aberto
Requisito: Interesse em estudos lacanianos.
Sinopse: Leitura e comentário das sete lições sobre Hamlet desenvolvidas por Lacan no Seminário 6: O desejo e sua interpretação. A tragédia de Hamlet de William Shakespeare, escrita entre 1599 e 1600, tem motivado diferentes leituras e interpretações no campo psicanalítico a partir do texto de Freud na Interpretação dos sonhos em 1900. Lacan comenta esta tragédia do desejo, partindo do grafo do desejo e do ato impossível de Hamlet, abordando diferentes reflexões sobre os diferentes personagens desta peça teatral e a cena inconsciente.
Seminário 11 de Lacan: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 9h/10h30
Reinício: 15/03/2019 (quinzenal)
Duração: 1 semestre
Vagas: Em aberto
Requisito: Interesse em estudos lacanianos.
Sinopse: Leitura e comentário do Seminário 11 que marca um novo ensino de Lacan. Versaremos este ano sobre os conceitos de transferência, interpretação, identificação, objeto a, ideal do eu, desejo do analista.
Os impasses da clínica na contemporaneidade II
Coordenação: Ana Maria Furtado
Horário: 9h/10h30
Início: 15/02/2019 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: não há vagas
Requisito: Entrevista prévia com a coordenadora. Análise pessoal em andamento ou concluída. Pelo menos três anos de prática clínica.
Sinopse: Debatemos situações clínicas, intercalando com textos sugeridos a partir das vivências dos membros do grupo. Assim, vão se delineando os temas a serem discutidos ao longo de cada semestre.
Oficina Clínica III
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 10h/11h30
Reinício: 15/03/2019 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: sem vagas
Requisito: Conhecimento da Teoria Psicanalítica e Prática Clínica; inscrição na secretaria e entrevista com o coordenador (para os novos).
Sinopse: A oficina clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Oficina Clínica
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell Tourinho
Horário: 10h30/12h
Início: 15/03/2019 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: sem vagas
Requisito: Entrevista com os coordenadores
Sinopse: Discussões de casos clínicos entre os pares.
Cartel Seminário 8 Lacan: a transferência
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 10h30/11h30
Reinício: 15/03/2019 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: Sem vagas
Requisito: Interesse em estudos lacanianos.
Sinopse: O cartel é constituído por um grupo de psicanalistas com a finalidade de construir um saber sobre uma questão que instiga este encontro. O tema a percorrer é o conceito de transferência desenvolvido por Lacan no Seminário 8.
Grupo de Estudos: o Ego e a Angústia nos Pacientes Borderline
Coordenação: Jurandir Freire Costa
Horário: 10h30/12h
Início: 01/02/2019 (quinzenal)
Número de vagas: 15
Requisitos: Ser membro efetivo do Círculo Psicanalítico
Oficina Clínica: sobre a análise do infantil e o infantil na análise
Coordenação: Neyza Prochet
Horário: 11h30/13h
Início: 15/03/2019 (semanal)
Duração: 4 anos
Vagas: 7 (a confirmar)
Requisitos: Análise pessoal, conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e entrevista presencial com a coordenadora.
Sinopse: O processo de amadurecimento e desenvolvimento da identidade pessoal mostra-se cada vez mais ambíguo e indefinido na contemporaneidade. Infância, adolescência, maturidade, senilidade perdem suas referências, se superpõem e se confundem, exigindo do analista um olhar atento à dificuldade crescente não só da criança e do adolescente, mas também de adultos, em seguir o curso deste amadurecimento e renunciar ao primado infantil narcísico e onipotente.
Leituras em Freud
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell
Horário: 12h/13h30
Reinício: 15/03/2019 (quinzenal)
Vagas: 5
Duração: Indeterminada
Requisito: Entrevista com os coordenadores.
Sinopse: Leituras comentadas e articuladas.
Escutando o corpo
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell
Horário: 12h/13h30
Reinício: 22/03/2019 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 5
Requisitos: Entrevista com os coordenadores.
Sinopse: Leituras: Joyce Mcdougall, Ivanise Fontes, Pierre Marty, Julio de Mello Filho e Sandor Ferenzi.
Bion e Winnicott. Os dois pilares da psicanálise atual
Coordenação: Luis Claudio Figueiredo
Horário: 13h/14h30
Início: março de 2019 (curso mensal)
Duração: quatro encontros (15/03, 12/04, 17/05 e 14/06)
Vagas: sem vagas
Sinopse: Não se trata de uma investigação exaustiva da obra dos dois autores, mas de apreciar sua importância na construção do pensamento e da clínica psicanalítica na atualidade. O objetivo será o de ver como Bion e Winnicott são lidos e aproveitados por grandes pensadores da psicanálise nos últimos 30 anos. Tomaremos a obra de Thomas Ogden como exemplar neste sentido, pois ele não só se enraíza em Bion e Winnicott (como tantos outros, entre os quais Green e Bollas), como explicita seu encontro com os dois autores através de inúmeros trabalhos de leitura apurada de diversos textos de ambos.
Oficina Clínica: o cuidar e a clínica psicanalítica
Coordenação: Neyza Prochet
Horário: 13h15/14h45
Início: 15/03/2019 (semanal)
Duração: 4 anos
Vagas: 3
Requisitos: Análise pessoal, conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e entrevista presencial com a coordenadora.
Sinopse: Como a subjetividade que se configura em nossos dias? Como nos constituímos frente aos símbolos e paradigmas da cultura contemporânea? Como construir e sustentar um senso de identidade e de continuidade de existência diante da mobilidade, fluidez e relativização, características da pós-modernidade? Há novos sofrimentos psíquicos ou apenas outras formas de expressar esta dor? Mantendo a perspectiva de uma escuta sensível em relação às necessidades de cada paciente, visamos discutir o espaço analítico como o lugar privilegiado de uma experiência de cuidado (FIGUEIREDO, 2007), onde através do sonho, do compartilhamento e das diversas facetas do cuidar, buscamos criar condições para o acontecer humano – definido como uma ação constitutiva de uma possibilidade de ser no mundo, pautada nos princípios de uma relação de compromisso com o ser a si mesmo e com a condição humana.
Seminário Teórico-Clínico de Psicanálise com Crianças e Adolescentes e a Neurose Infantil no Adulto
Coordenação: Alba Senna
Horário: 14h30/16h
Início: 08/02/2019 (2ª e 4ª sextas-feiras do mês)
Duração: Indeterminada
Requisitos: Análise pessoal e entrevista com a coordenadora.
Sinopse: O seminário tem como objetivo estudar a teoria e a clínica da psicanálise com crianças e adolescentes e a neurose infantil no adulto. Propõe refletir sobre a questão do sujeito – a castração – que impõe aos “caminhos” do saber, seus sintomas, inibições e angústias.
Grupo de Estudos do Livro Fadas no Divã – Psicanálise nas Histórias infantis de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso
Coordenação: Alba Senna
Horário: 14h30/16h
Início: 15/02/2019 (3ª sexta-feira do mês)
Duração: Indeterminada
Requisito: Entrar em contato com a coordenadora.
Sinopse: Freud em “A ocorrência, em sonhos, de material oriundo de contos de fadas (1913)”, reconhece o lugar importante do conto de fadas na vida mental das pessoas ocupando muitas vezes o lugar das lembranças de sua própria infância, transformando estes contos em lembranças. O livro de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso, seguindo Freud, nos mostra como os contos de fadas, tão ricos em simbolismos, podem ser aproveitados no tratamento psicanalítico, pois são uma via privilegiada de acesso às fantasias inconscientes.
Com Winnicott
Coordenação: Maria de Fátima de Amorim Junqueira
Horário: 14h30/16h
Início: 15/03/2019 (semanal)
Duração: anual
Vagas: 12
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Requisito: Ter interesse no aprofundamento da teoria de Winnicott e suas possíveis aplicações clínicas.
Sinopse: A partir da leitura de alguns textos de Winnicott exploraremos sua teoria e a sua conexão com uma clínica criativa e viva; como também a sua aplicação em outras áreas de prevenção à saúde.
Grupo de Estudo de Winnicott a Sandor Ferenczi
Coordenação: Carlos Augusto Belo
Horário: 15h/16h
Início: 15/03/2019 (quinzenal)
Duração: indeterminada
Vagas: 05
Requisito: Desejo de construir a teoria de Winnicott a Ferenczi.
Sinopse: Leitura de casos clínicos.
Seminários de Curta Duração
Ferenczi e Winnicott: campo de ressonâncias e diferenças
Coordenação: Regina Celi Bastos Lima e Maria do Carmo Palhares
Horário: 14h30/16h
Início: 22/03/2019 (quinzenal)
Duração: 5 encontros às sextas-feiras (22/03; 12/04; 10 e 24/05; 14/06)
Vagas: 10
Sinopse: A psicanálise avançou porque recuou. Esse recuo revelou experiências fundantes das vicissitudes relacionais nos primórdios da vida psíquica. Nestes seminários abordaremos a trajetória de Ferenczi, precursor da investigação desses fenômenos e, Winnicott, continuador e criador de perspectivas psicanalíticas que favoreceram a expansão da teoria e da clínica psicanalítica. Destacaremos as semelhanças e as diferenças entre esses dois autores a partir do contexto geográfico e histórico do qual emergiram e viveram.
Revisitando a Psicologia das Massas
Coordenação: Carla Penna
Horário: 20h/21h30
Início: 01/04/2019 (semanal)
Duração: 5 encontros às segundas-feiras (01, 08, 15, 22 e 29/04)
Vagas: 20
Requisito: Ter interesse no tema.
Sinopse: Tomando como base o texto freudiano de 1921, Psicologia das Massas e Análise do Ego, o seminário visa apresentar um olhar atualizado sobre o tema, discutindo as relações entre massa, poder e liderança, através de análises de autores clássicos como Gustave Le Bon, Sigmund Freud, Theodor Adorno, Elias Canetti, Serge Moscovici. Introduz ainda visões contemporâneas sobre a psicodinâmica das massas e conflitos entre grupos em Earl Hopper e Vamik Volkan.
Sobre fragmentação psíquica: diálogos Balint-Ferenczi
Coordenação: Raluca Soreanu
Horário: 20h30/22h
Início:05/08/2019 (semanal)
Duração: 4 encontros às segundas-feiras (05, 12, 19 e 26/08)
Sinopse: A questão da fragmentação psíquica é central para a clínica contemporânea. O curso trata da “lacuna fenomenológica” da psicanálise na questão dos processos de fragmentação psíquica e da descrição da “vida” psíquica dos fragmentos que são o resultado destes processos. Muitas vezes, na clínica psicanalítica, falta um entendimento mais preciso do que está sendo fragmentado e de como ocorre tal fragmentação. Dessa forma, por meio de um diálogo entre Michael Balint e Sándor Ferenczi poderemos chegar a uma compreensão mais rica da fragmentação psíquica. Através da obra de Ferenczi seremos capazes de dar conta de formas complicadas de fragmentação (Orfa, teratoma), bem como, dos processos de imitação, e de um lado obscuro da identificação – a identificação com o agressor. Por outro lado, a partir da obra de Balint poderemos articular melhor as conexões entre fragmentação e regressão. O curso propõe também uma investigação das transformações e traduções de algumas ideias ferenczianas na obra de Balint. Trabalhando com vinhetas clínicas, o curso explorará a vida psíquica dos fragmentos na clínica contemporânea.
Introdução à Metapsicologia de Freud
Coordenação: Gilberto Gomes
Horário: 21h/22h30
Início: 14/05/2019 (semanal)
Duração: 4 encontros às terças-feiras (14, 21 e 28/05; 4/06)
Vagas: 30
Requisito: Nenhum
Sinopse: Visão geral da metapsicologia de Freud.
Considerações sobre o Caso Dora: bissexualidade e Édipo em Freud, Lacan e outras leituras…
Coordenação: Maria Izabel Oliveira Szpacenkopf
Horário: 19h/20h30
Início: 07/08/2019 (quinzenal)
Duração: 5 encontros às quartas-feiras (07 e 21/08; 04 e 18/09; 02/10)
Vagas: pelo menos 7 inscritos
Requisitos: Já ter lido o caso Dora e os Três Ensaios em Freud.
Sinopse: Fragmentos de um caso de Histeria é um texto de Freud que, inicialmente, seria publicado como Histeria e Sonhos o que não aconteceu. Além disso, sua leitura junto com os Três Ensaios da Sexualidade, oferece várias possibilidades de interpretações, além permitir a exploração de inúmeros conceitos e noções da Psicanálise, tais como: histeria, sexualidade e sonhos, inicialmente e, mais tarde, transferência, homossexualidade, bissexualidade, adolescência, gênero, etc. Revisitar o Caso Dora implica na ampliação do campo de entendimento no que concerne ao Complexo de Édipo tanto na leitura freudiana quanto lacaniana. Dada à riqueza e extensão de tal tema para a teoria e a clínica psicanalíticas, a proposta deste minicurso se coloca como entrada a uma desejável possiblidade de aprofundamento futuro. Aos interessados, é fundamental a leitura prévia do Caso Dora e os Três Ensaios sobre a Sexualidade em Freud.
Compreendendo a violência e o totalitarismo como reatividade ao trauma: tecendo ideias à luz de Winnicott, Kohut e Alice Miller
Coordenação: Beatriz Gang
Horário: 12h/13h45
Início: 11/04/2019 (quinzenal)
Duração: 7 encontros às quintas-feiras (11 e 25/04; 09 e 23/05; 13 e 27/06; 11/07)
Vagas: 10
Requisito: Interesse nas perspectivas psicanalíticas que colocam no centro de suas investigações a relação do sujeito com o ambiente em sua possibilidade de facilitar ou inibir os processos de subjetivação.
Sinopse: A violência hoje se faz presente em práticas sociais centradas em dinâmicas mercadológicas que invadem as instituições, as relações e as famílias, atingindo o sujeito tanto em etapas precoces de sua constituição psíquica quanto em momentos mais tardios de sua vida: trata-se de uma normatividade performática, consumista e excludente prevalente em nossa cultura que ignora e invalida maciçamente as necessidades afetivas. Trata-se por outro lado, também da defesa fanática e violenta de ideais políticos pretensamente civilizatórios, mas que não toleram diferenças e questionamentos. A violência também se manifesta dolorosamente na reação de pessoas que tem sido maciçamente privadas de suportes sociais e relacionais, e que com seus gestos disruptivos tentam desesperadamente ser vistas e valorizadas por um outro que as reconheça. O curso pretende percorrer as concepções desses três autores acima mencionados que tem como característica comum a ideia de que a violência e seus derivados políticos totalitários, embora muitíssimos presentes na história humana, não se baseiam em manifestações pulsionais primárias, mas surgem como consequência de forças vitais que não puderam ser acolhidas pelo ambiente. Que ferramentas podemos derivar daí para pensar a clínica e o social hoje?
A clínica dos pacientes de difícil acesso
Coordenação: Neyza Prochet
Horário: 15h/16h30
Início: 31/05/2019
Duração: 3 encontros às sextas-feiras (31/05, 7 e 14/06). Caso haja interesse dos alunos, a atividade poderá se estender por mais um encontro.
Vagas: 20
Requisitos: Mínimo de 8 alunos para o início da atividade. Ter experiência e atividade em clínica psicanalítica.
Sinopse: A clínica psicanalítica, por sua própria natureza, é fértil em nos defrontar com impasses e situações complexas, que lançam o analista num estado de dúvida e incerteza sobre como trabalhar em situações clínicas difíceis, que parecem possuir barreiras quase inacessíveis. Esta clínica tem muitos nomes: casos de difícil acesso, casos limite, borderlines, fronteiriços, casos graves, casos difíceis. Como se manifesta a clínica com este tipo de paciente? O que está sendo protegido? De onde se originam as angústias? Há um manejo específico para esta clínica? O objetivo deste seminário é o de discutirmos perspectivas clínicas que nos permitem compreender a dinâmica psíquica envolvida e a importância de modularmos estratégias clínicas adaptadas às necessidades destes casos.