Cursos, seminários e grupos – 2021
Segunda-feira | Terça-feira | Quarta-feira | Quinta-feira | Sexta-feira
Segunda-Feira
Hamlet de Lacan
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 19h30/21h
Reinício: 02/08/2021 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: No Seminário 6, O desejo e sua interpretação, Lacan apresenta Sete lições sobre Hamlet, denominada a tragédia do desejo. A peça Hamlet de William Shakespeare, escrita entre 1599 e 1600, tem motivado diferentes leituras e interpretações no campo psicanalítico a partir do texto de Freud na Interpretação dos sonhos em 1900. Lacan percorre esta tragédia do desejo, partindo do grafo do desejo e do ato impossível de Hamlet, abordando diferentes concepções sobre os personagens desta peça teatral e a cena inconsciente. Realizamos uma leitura comentada destas lições fundamentais.
Cartel Seminário 8 Lacan: a transferência
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 19h30/21h
Reinício: 09//08/2021 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: Sem vagas
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: O cartel é constituído por um grupo de psicanalistas com a finalidade de construir um saber sobre uma questão que instiga este encontro. O tema a percorrer neste momento é o conceito de transferência desenvolvido por Lacan no Seminário 8.
Terça-Feira
Pensando sobre o Fanatismo: de Amós Oz à Psicanálise
Coordenação: Beatriz Gang Mizrahi
Horário: 16h/17h30
Início: 06/04/2021 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: 10
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: Partindo das instigantes reflexões do escritor pacifista Israelense Amós Oz sobre o Fanatismo caminharemos para tentar compreender o funcionamento psíquico fanático a partir das contribuições teóricas de Winnicott, da Psicologia do Self e de Alice Miller. Dessa forma, além da leitura dos textos de Oz, recorreremos aos trabalhos desses autores da psicanálise que tem em comum o entendimento da violência humana como não sendo primária, mas sim reativa aos traumas intensos provocados pelo ambiente invalidador do self.
Quarta-Feira
Oficina Clínica II
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell Tourinho
Horário: 07h30/09h
Reinício: 04/08/2021 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Sem vagas
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: Discussões de casos clínicos entre os pares.
Oficina Clínica I
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell Tourinho
Horário: 09h/10h30
Reinício: 04/08/2021 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 4
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: Discussões de casos clínicos entre os pares.
Metapsicologia II
Coordenação: Gilberto Gomes e Maria Theresa da Costa Barros
Horário: 09h/10h30
Início: 10/03/2021 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: 30
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: Estudo sistemático da metapsicologia de Freud, seguindo a ordem cronológica das principais obras em que Freud tratou do tema, visando propiciar aos participantes um conhecimento básico dos principais conceitos e formulações da metapsicologia, que é instrumental necessário para o entendimento de toda a obra do autor. Embora informados por análises e desenvolvimentos de outros autores, buscaremos nos ater unicamente à apresentação e análise das obras de Freud, com a maior proximidade possível à letra de seus escritos. Este estudo, apesar de seu caráter introdutório, não se furtará ao enfrentamento de alguns dos pontos mais difíceis das obras – na medida do possível em relação à duração do curso – almejando facilitar aos participantes uma abertura a diferentes interpretações dos mesmos. Em Metapsicologia II serão abordados os textos da metapsicologia de 1915/1917 a 1938.
Teoria da Técnica II
Coordenação: Claudia Rodrigues Pereira
Horário: 09h/10h30
Início: 10/03/2021 (semanal)
Duração prevista: até 07 de julho de 2021
Vagas: Sem vagas
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: O Seminário sobre a técnica em Freud abrange o estudo do manejo clínico desde a descoberta da transferência como fenômeno de facilitação e resistência à rememoração até o conceito de “construção” em análise. Neste caminho são contempladas as modificações técnicas concomitantes às transformações na teoria psicanalítica com ênfase naquelas operadas pelo conceito de repetição na transferência.
Neurose Obsessiva I
Coordenação: Patrícia Saceanu
Horário: 9h/10h30
Início: 11/08/2021 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: em aberto
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: Neste seminário nos dedicaremos ao tema da neurose obsessiva partindo da leitura e discussão dos principais textos de Freud sobre o assunto, desde o início da sua obra, observando as transformações em sua conceituação, especialmente em momentos como o abandono da teoria da sedução e a virada para a segunda tópica. Durante este percurso nos deteremos sobre questões fundamentais da neurose obsessiva, como seus mecanismos de defesa específicos, a ambivalência, a dúvida, a procrastinação, o sentimento de culpa, a dívida, a crueldade do superego, o desejo e o destino dos afetos. Um olhar acerca da contemporaneidade acompanhará todo o nosso estudo como contraponto às indispensáveis bases freudianas. Nesse sentido, discutiremos temas como a neurose obsessiva no feminino, as transformações na cultura com relação à temática da culpa e da vergonha, a crescente medicalização dos sintomas, entre outras questões. Em paralelo à pesquisa teórica, manteremos sempre no horizonte uma discussão acerca do manejo clínico da neurose obsessiva, a partir da discussão de casos.
Histeria II
Coordenação: Regina Orth de Aragão
Horário: 10h40/12h10
Início: 10/03/2021 (semanal)
Duração: 1 semestre
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: A histeria, com suas manifestações muitas vezes espetaculares, representava um enigma para a medicina desde muito tempo, mas foi somente a partir de Charcot que ela passou a ser reconhecida como uma perturbação psíquica e não mais como uma simulação ou a manifestação de falta de conformidade à regra social. Será tentando decifrar os sintomas histéricos e sua etiologia, que Freud irá, paulatinamente, construir as primeiras hipóteses fundantes da psicanálise. Partindo da ideia, juntamente com Breuer, de que havia sempre um trauma na origem e no desencadeamento do sintoma histérico, ele irá pouco a pouco reconhecer a importância da fantasia como elemento fundamental da histeria, mas também de toda a etiologia das neuroses. No desenvolvimento dessa compreensão teórico-clínica, Freud irá apresentar a noção de defesa, mais tarde preferindo o termo recalcamento, que será sempre considerado o mecanismo central na histeria. As hipóteses fundamentais da psicanálise, o inconsciente, a fantasia, o recalcamento, a sexualidade infantil, se desdobram e se constituem a partir dessa clínica. A psicopatologia constitui o terreno originário e fundamental do pensamento psicanalítico, sendo indissociável o laço estabelecido por Freud entre a clínica e a teoria, com consequências para a visão freudiana da nosografia. Tendo como ponto de partida o estudo da histeria, a tarefa central de Freud no desenvolvimento de sua psicopatologia é justamente a definição, a delimitação e a descrição dos modos de defesa específicos das neuroses, das psicoses e das perversões. O curso acompanhará a trajetória de Freud desde seus primeiros textos a partir de 1893, que vão permitir seguir, por etapas sucessivas, o alargamento da teoria freudiana ao conjunto do campo das psiconeuroses. Seguiremos as leituras e análises dos escritos até 1933. As várias transformações e reformulações do pensamento freudiano serão acompanhadas ao longo desse trajeto. Histeria II – No segundo semestre do Curso serão também abordadas concepções de autores pós-freudianos, a partir da interrogação sobre os modos de apresentação da histeria na atualidade. O aparente desaparecimento da histeria, pelo menos nos quadros nosográficos da psiquiatria clássica nas últimas décadas, será discutido tendo como pano de fundo a interface entre a cultura e as manifestações do sofrimento psíquico. Quais são, hoje, as formas e as apresentações clínicas da histeria? Quais são as compreensões teóricas que vieram complementar as hipóteses fundadoras de Freud?
Teoria da Cultura I e II
Coordenação: Gilsa Tarré
Horário: 10h30/12h
Início: 10/03/2021 (semanal)
Duração: 1 ano
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Sinopse: Leitura comentada da relação estrutural entre sujeito e cultura ressaltando a complexa trama teórica e clínica que envolve a questão do vínculo social desde o mito freudiano do assassinato do pai até o trabalho capital de 1930, “O mal-estar na cultura”. O módulo tem como objetivo abordar o impacto ético da descoberta freudiana do inconsciente como um verdadeiro ato subversivo que instaura uma clínica que não se limita a ser apenas uma modalidade terapêutica, mas sim, uma clínica que podemos chamar de “Clínica do mal-estar” ao revelar uma nova maneira de pensar o sujeito, a cultura e os fundamentos do político. Trata-se de um sujeito não-idêntico a si que carrega, desde o seu nascimento, as marcas da presença do Outro.
Metapsicologia III
Coordenação: Beth Müller
Horário: 10h40/12h10
Início: 11/08/2021 (semanal)
Duração: 4 meses (18 seminários)
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: “Ao redor do buraco tudo é beira!” (Reportado por Ariano Suassuna) Leitura discutida e comentada dos textos freudianos relativos à sua elaboração da 1ª teoria pulsional.
Grupo de Pesquisa: Escutando o Corpo
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell Tourinho
Horário: 12h/13h30
Reinício: 04/08/2021 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 5
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: Leituras: Freud – Neuroses atuais, hipocondria, psiconeuroses, neurose angústia.
Psicanálise e Cultura
Coordenação: Carmen Da Poian
Horário: 12h/13h30
Reinício: 11/08/2021
Duração: Indeterminada
Vagas: 20
Requisitos: Conhecimento das diversas teorias psicanalíticas; Experiência clínica; Interesse por outras áreas do conhecimento tais como Filosofia, História, Antropologia, Sociologia; Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: Curso em andamento sempre aprofundando o lugar da Psicanálise, do sujeito e das novas subjetividades tendo em vista as transformações da sociedade atual. O curso se passa através da leitura de textos e de vídeos a serem debatidos e indicados previamente. O curso não é pago mas há necessidade de tradução de textos o que é feito por tradutor indicado e o custo dividido pelo número de participantes. Há também convidados especiais que enriquecem o curso com exposições o que acarreta uma possível despesa a ser também dividida entre os participantes.
Neste ano de 2021 estudaremos a questão da Democracia, sua história e seus entraves e o lugar da Psicanálise na sua construção.
Seminário teórico-clínico: A prática clínica na psicanálise contemporânea
Coordenação: Octavio Almeida de Souza
Horário: 12h10/13h40
Renício: 04/08/2021 (quinzenal)
Duração: 9 meses
Vagas: 10
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: O seminário consistirá, principalmente, em supervisões de casos clínicos trazidos pelos participantes. No decurso dos encontros, pontualmente serão estudados alguns textos teórico-clínicos de autores da psicanálise contemporânea que possam servir de orientação para as discussões. Além da prática da supervisão em grupo, os participantes serão convidados a refletir sobre as características de seu estilo próprio de fazer clínico.
Perversão
Coordenação: Marylink Kupferberg
Horário: 10h40/12h10
Início: 11/08/2021 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: Indeterminado
Sinopse: O Termo perversão contém uma polissemia que dá margem a distintas interpretações teóricas e clínicas. Uma investigação das diversas abordagens da perversão em diferentes momentos da sua construção teórica concebida por Freud, tem por objetivo delimitar o campo das perversões no interior da lógica da teoria psicanalítica e sua compreensão e aplicação na clínica. O módulo, sob a forma de seminário, pretende acompanhar os três tempos lógicos dessa teorização partindo de sua primeira abordagem da Sexualidade, para em seguida percorrer essa temática desde a Sexualidade perverso polimorfa (1905) passando pela estrutura da fantasia (1919), ao conceito de Fetichismo (1927) e suas consequências (1938/1940). O objetivo será pesquisar o trajeto percorrido por Freud na construção teórica sobre a perversão, considerando três momentos de sua concepção, os quais não são excludentes, mas complementares, O primeiro que considera a neurose como negativo da perversão. O segundo, mediado pelo complexo de Édipo e pelas equações simbólicas que dele advêm demonstrando a estranheza da estreita relação entre o erótico e o terrorífico nas perversões. O terceiro tempo remete aos artigos do tournant de 1920 e culmina com a conceituação do Fetichismo de 1927 quando a Perversão ganha um lugar de categoria clínica ao lado da Neurose e da Psicose. A partir daí o mecanismo do Desmentido ou Recusa (Verleugnung) da castração e a Divisão do Ego nos processos de defesa (Ich Spaltung) roubam a cena implicando em consequências importantes para a compreensão da clínica e da teoria psicanalítica, abertura de um campo fértil para a pesquisa metapsicológica. A bibliografia que incluirá documentários e filmes além da literatura pertinente, bem como a sequência dos seminários serão apresentados no primeiro encontro.
Psicose
Coordenação: Beth Müller
Horário: 9h/10h30
Início:11/08/2021 (semanal)
Duração: novembro 2021
Vagas: em aberto
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: Leitura das elaborações de S. Freud sobre a psicose.
Oficina Clínica
Coordenação: Regina Orth de Aragão
Horário: 13h/14h30
Início: 11/08/2021 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 8
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: Ainda que dirigida preferencialmente aos colegas associados em formação, a proposta dessa Oficina Clínica parte do reconhecimento da formação permanente e infindável dos psicanalistas. Os trabalhos se desenvolverão em torno das questões clínicas trazidas pelos participantes, matéria prima de nosso fazer e pensar psicanalítico. Os autores aos quais recorreremos, tendo como eixo básico de pensamento as elaborações freudianas, serão aqueles que contribuirão para o enriquecimento e aprofundamento das nossas compreensões das situações clínicas. A escuta psicanalítica é diversa e multifacetada, mas buscaremos privilegiar o entendimento do cuidado psíquico considerando a permanência e os efeitos das marcas do infantil nos sujeitos.
Grupo de Estudos As Clínicas Gratuitas de Freud: psicanálise e justiça social
Coordenação: Tereza Estarque
Horário: 14h/15h30
Início: Cancelado.
Duração: Indeterminada
Vagas: Indeterminada
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: A pesquisa de Elizabeth Ann Danto publicada sob o título “As Clínicas Públicas de Freud – psicanálise e justiça social”, traz à luz um universo desconhecido. Entre 1920 e 1938, com total apoio de Freud, a psicanálise atendia não somente à elite europeia, mas se colocou também à serviço da população mais vulnerável. Beneficiada pelos ares da social-democracia da Viena Vermelha e da Berlim de Weimar, teve a oportunidade de interferir, inclusive, na construção de políticas públicas inovadoras. Durante este período, pelo menos 12 clínicas de psicanálise prestavam atendimento gratuito em 7 países da Europa e partilhavam a convicção de que a sobrevivência e o sentido de ser da psicanálise, dependia de sua profunda inserção no tecido social. Com o incentivo de Freud os pioneiros foram à campo, atuaram com crianças abandonadas, pessoas abrigadas, operários, jovens empobrecidos, adolescentes grávidas entre outros grupos de risco. Para possibilitar essas intervenções no espaço público, não hesitaram na reinvenção e na fecunda experimentação do dispositivo, adaptando-o às circunstâncias. A eficácia do tratamento, nem de longe estava condicionada à necessidade do encargo financeiro assumido pelo paciente. Mesmo analistas em formação, como foi o caso de Erik Erikson, puderam receber suas análises didáticas em ambulatórios. Com a ocupação de Viena pelas tropas germânicas, em 12/03/1938, o regime de Hitler impôs um gigantesco retrocesso na atuação da psicanálise e de suas instituições. Contudo, a tentativa de seu aniquilamento como prática política e emancipatória não foi inteiramente consumada. Os ideais dos pioneiros floresceram como espaços de resistência, em diferentes lugares no mundo, inclusive no Brasil. A pesquisa de Danto não deixa dúvidas sobre as afiliações políticas dos pioneiros e o quanto puderam realizar no ambiente progressista da social-democracia que vigorou entre as duas grandes guerras mundiais. Mesmo os que não tinham filiação política aderiram ao movimento, por uma postura humanística. O apelo de Freud, desde seu discurso de 1918 em Budapeste, sobre a “consciência da sociedade” estimulou em seus seguidores uma resposta entusiástica, um ativismo frutífero e comprometido com um novo pacto social. Danto se pergunta sobre os motivos que teriam levado este momento tão efervescente da história da psicanálise, à um quase absoluto recalcamento.
Quinta-Feira
Introdução ao Pensamento de Melanie Klein
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Horário: 10h30/12h
Início: 11/03/2021 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: 30
Requisitos: Metapsicologia e Teoria Pulsional.
Sinopse: O Seminário tem como proposta um estudo crítico por um lado, do pensamento de Melanie Klein em sua interlocução com o discurso freudiano, por outro suas contribuições originais e inovadoras, assim como levar em conta a importância atual de seu pensamento para a clínica psicanalítica: o da “phantasia inconsciente” e o da “situação edípica”, o que inclui “a coisa materna” e o “Édipo precoce”. Como sabemos, Melanie Klein tomou como ponto de partida a observação de que no decorrer de suas análises com crianças de tenra idade, encontrou certos fatos que pareciam admitir uma ampliação da teoria de Freud a esse respeito em determinadas direções. Passou a considerar então, que o superego havia estado em plena atividade durante certo tempo, em seus pequenos pacientes, cujas idades variavam entre dois anos e nove meses e quatro anos de idade. Um outro dado que viria a chamar a sua atenção, é que este superego precoce era desmedidamente mais rigoroso e cruel, se comparado ao da criança mais velha e ao do adulto, logo, ele literalmente esmagava o ego da criança pequena. Na opinião de Klein, apesar de no adulto encontrarmos um superego muito mais severo do que foram em realidade os pais daquele paciente, não coincidindo com eles, no entanto, ainda assim, encontra-se mais próximo deles do que na criança pequena. Em verdade, encontramos na criança pequena, um superego com as características mais incríveis e fantásticas. Essa será uma das mais importantes contribuições, entre muitas outras, que fizeram de Melanie Klein chefe de uma escola de Psicanálise, a escola kleiniana, ao lado da escola lacaniana, a psicologia do ego norte-americana e a escola britânica das relações de objeto.
Oficina Clínica: Com Ferenczi
Coordenação: Jô Gondar
Horário: 10h30/12h
Reinício: 05/08/2021 (semanal)
Duração: 1 ano
Vagas: 3
Disciplina aberta a Membros efetivos e Membros associados.
Sinopse: Não se trata de um grupo ferencziano, mas de uma oficina que pretende discutir as inquietações da clínica contemporânea, tendo Ferenczi (e outros) por companheiro de percurso.
Estudos de Filosofia – Fenomenologia e Psicanálise
Coordenação: William Batista
Horário: 11h/12h30
Renício: 05/08/2021 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Indeterminadas
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: Em 2019 nós estudamos o estruturalismo e textos escolhidos de M. Foucault em torno da psicologia, da psiquiatria e psicanálise. Por sugestão do grupo atual e abrindo um confronto entre dois métodos da filosofia contemporânea, em 2020 nos propomos a estudar a fenomenologia. Na década de 30, de 33 a 39, A. Kojève, então na cadeira de Filosofia da École Pratiques de Hautes Études Paris, ministrou um seminário sobre a “Fenomenologia do Espírito” de Hegel, frequentado por intelectuais do porte de Lacan e Sartre. Reunidos por R. Queneau com o título de “Introduction à la lecture de Hegel”, essas conferências nos servirão como exposição didática da fenomenologia. Depois desses fundamentos teóricos, passaremos às obras dos fenomenólogos de maior expressão e repercussão – S. Kierkegaard, M. Heidegger, J-P. Sartre e A. Camus com seus desdobramentos na academia e na produção cultural contemporânea, inclusive na psicanálise; seus conceitos, seus temas, seus enfoques e ênfases.
Leitura comentada e discutida dos Seminários de J. Lacan
Coordenação: Beth Müller
Horário: 13h/14h30
Início: 04/03/2021 (semanal)
Duração: de março à junho de 2021 (com continuidade no semestre seguinte)
Vagas: em aberto
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: Leitura comentada e discutida do Seminário XXIII, O Sinthoma (1975-1976), considerdo por J.A. Miller o seminário central do que ele define como a produção do “último Lacan”.
André Green: rigor teórico e sensibilidade clínica
Coordenação: Claudia Amorim Garcia
Horário: 20h30/22h
Reinício: 26/08/2021 (mensal, sempre na última quinta-feira do mês)
Duração: Indeterminada
Vagas: 15
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados (a partir do terceiro ano da formação).
Sinopse: A produção psicanalítica na atualidade vem sendo formatada pela articulação entre diferentes dialetos na montagem de um cenário que integra abordagens intrapsíquicas e intersubjetivas. André Green bem representa esta nova configuração do campo analítico com sua extensa, complexa e diversificada obra enraizada na tradição francesa, mas permeada por contribuições de autores anglo saxões, e dedicada à elaboração de um pensamento teórico-clínico centrado nos impasses e desafios colocados pela clínica psicanalítica atual. Costurando uma leitura crítica e criativa de Freud e dos pós freudianos com contribuições próprias, e tomando a intersecção pulsão/objeto como postulado central, Green debruça-se, então, a partir do final dos anos 60, sobre questões suscitadas pelo que convencionou chamar de estados limítrofes de analisabilidade- que mais tarde passa a chamar de estruturas não neuróticas – dedicando-se à construção do que denomina de Modelo Clinico Contemporâneo. Neste seminário sobre o pensamento de A. Green vamos trabalhar a conjunção entre conceitos metapsicológicos, conceitos teórico-clínicos e questões referentes ao método analítico visando possibilitar uma leitura introdutória e discussão compartilhada de temas centrais apresentados pelo autor ao longo de três etapas em que, a grosso modo, podemos dividir o legado greeniano.
A construção da parentalidade e suas ressonâncias na clínica psicanalítica
com crianças e adolescentes
Coordenação: Diana Dadoorian
Horário: 20h30/22h
Reinício: 04/03/2021 (mensal)
Duração: 1 semestre
Vagas: Sem limite de vagas
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: Tendo como pano de fundo a clínica psicanalítica da criança e do adolescente, iremos estudar o conceito de parentalidade e as interações precoces pais-bebê. O termo parentalidade apresenta a ideia de que para ser pai e ser mãe é necessário tornar-se pais, pois não basta ser designado como pais. Trata-se de um complexo processo, que envolve aspectos conscientes e inconscientes do funcionamento mental. Dessa forma, a parentalidade é uma construção, onde tanto os pais quanto a criança possuem papel ativo nesse processo, o que promove um olhar particular para a clínica com crianças e adolescentes, a partir da ideia de uma coconstrução.
Seminário Teórico-Clínico: Atendimento remoto psicanalítico de crianças
Coordenação: Diana Dadoorian
Horário: 20h30/22h
Início: 05/08/2021 (mensal)
Duração: 4 encontros (05/08, 02/09, 07/10 e 04/11)
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Requisitos: Prática clínica, contato com a coordenadora.
Sinopse: O seminário será um espaço de estudo e reflexão sobre o atendimento psicanalítico remoto de crianças impulsionado pela pandemia de COVID-19. Trata-se de uma modalidade de atendimento que revolucionou a clínica psicanalítica com crianças e que demostra ser um potente instrumento de tratamento com esta clientela. Serão discutidos casos clínicos dos participantes e discussão de textos relacionados ao tema.
Filosofia e Psicanálise: Subjetividade e Linguagem – A Crise da Subjetividade
Coordenação: Danilo Marcondes
Horário: 20h30/22h
Reinício: 05/08/2021 (quinzenal)
Duração: 10 encontros (até 17/06)
Vagas: 15
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: Em suas Conferências Introdutórias sobre a Psicanálise (1915-197) Freud se refere às “Três Feridas Narcísicas” que teriam abalado, em suas palavras, a “ingênua” autoimagem do ser humano ao longo da tradição moderna. Essa autoimagem que entra em crise na modernidade é um dos aspectos centrais da subjetividade que se constitui em seu momento inicial e que teria precisamente levado a um progressivo solipsismo. Propomos examinar a crise dessa subjetividade em relação particularmente à linguagem, levando em conta as noções de mente, consciência e interioridade como correlatos da subjetividade. Examinaremos o questionamento de David Hume sobre a identidade pessoal no Tratado sobre a natureza Humana e tentativa de I. Kant de superar do solipsismo pelo sujeito transcendental na Crítica da Razão Pura. A “Virada Linguística” no século XX teria sido um dos mais importantes desdobramentos dessa crise e uma tentativa de superá-la. A principal referência no pensamento contemporâneo será a filosofia de Ludwig Wittgenstein em suas Investigações Filosóficas (1953), principalmente o famoso “argumento da linguagem privada”. Cabe ainda nos perguntar se no período contemporâneo estaríamos nesse novo contexto diante de uma “Quarta Ferida Narcísica” com a Inteligência Artificia e seus desdobramentos
Grupo de Pesquisa – Psicanálise Ampliada e Contexto Social
Coordenação: Carla Penna
Horário: 20h30/22h
Início: 19/08/2021 (mensal, sempre nas terceiras quintas-feiras)
Vagas: 15
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
História da Produção Conceitual Psicanalítica
Horário: 21h/22h30 – semanal – quintas-feiras
Início: 08/04/2021
Disciplina aberta a: Participantes
Programação e ementas:
Freud I – (4 aulas) – dias: 8, 15 e 29 de abril; 6 de maio
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Ementa: Os começos da psicanálise estão ancorados na clínica da histeria e a descoberta da “talking cure” realizada pela famosa paciente de Breuer, Anna O. Freud, um jovem estudante de medicina e amigo de Breuer, constrói uma nova modalidade de clínica, a clínica da escuta, baseada nessa experiência originária. O edifício teórico da psicanálise será construído tendo como referência última a clínica psicanalítica, por isso os conceitos psicanalíticos estarão em permanente processo de construção e revisão, como podemos testemunhar a partir da primeira tópica e a formulação do conceito de inconsciente, e em “Introdução ao Narcisismo”, texto que marca a virada freudiana da primeira para segunda tópica.
Freud II – (3 aulas) – dias: 13, 20 e 27 de maio
Coordenação: Gilberto Gomes
Ementa: Pulsões e destinos das pulsões. O complexo de Édipo e a bissexualidade. As várias formulações freudianas para o além do princípio do prazer. A segunda teoria do aparelho psíquico e os diferentes conceitos de eu no teorizar de Freud.
Freud III – (3 aulas) – dias: 17 e 24 de junho; 1º de julho
Coordenação: Claudia Amorim Garcia
Ementa: Embora Freud tenha escrito relativamente pouco a respeito da técnica psicanalítica, não se pode dizer que esta não tenha sido uma de suas constantes preocupações. Assim é que, já em 1895, no início de seu percurso como psicanalista, ele apresentou em seus Estudos sobre a Histeria uma descrição bastante pormenorizada do procedimento psicanalítico. No outro extremo, 1937, em Análise terminável e interminável e em Construções em análise, Freud mais uma vez discutia temas relacionados com a técnica psicanalítica. Entre esses dois momentos, ao longo de 40 anos, ele produziu recomendações sobre como iniciar, conduzir e terminar uma análise, deixando registrado como usou a sugestão e a interpretação; como descobriu e enfrentou as resistências; e como identificou e manejou a transferência. São tais recomendações que abordaremos em nossos encontros sobre a teoria da técnica psicanalítica.
Ocular Quadrifocal Paul Bercherie – (2 aulas) – dias: 8 e 15 de julho
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Ementa: Apresentação das principais escolas da psicanálise pós – freudianas de acordo com o mapeamento de Bercherie: a escola inglesa (Klein), a escola americana (Kohut), a escola francesa (Lacan) e a “nebulosa marginal” (Winnicott, Balint, Fairbairn, etc.)
Ferenczi – (3 aulas) – dias: 22 e 29 de julho; 5 de agosto
Coordenação: Ana Lila Lejarraga
Ementa: Considerado por muitos anos um enfant terrible da psicanálise, Ferenczi tem sido resgatado na atualidade por ter sido um especialista em pacientes difíceis. Eminentemente clínico, Ferenczi subordinou sempre as inovações conceituais e técnicas à eficácia terapêutica. Suas experimentações clínicas – técnica ativa, princípio de relaxamento e neocatarse, análise mútua – o conduziram paulatinamente a construir uma teoria do trauma, em torno da qual se articularam seus principais conceitos: introjeção, autotomia, autoclivagem narcísica, desmentido. Escreve Granoff: “Se Freud inventou a psicanálise, Ferenczi fez a psicanálise. Mais ainda, ele fez a psicanálise enquanto pulsação viva”.
Melanie Klein – (3 aulas) – dias: 12, 19 e 26 de agosto
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Ementa: Meltzer, autor de uma trilogia sobre Freud, Klein e Bion, ao apresentar seu estudo sobre “Narrativa de uma análise infantil”, chamou a contribuição de Melanie Klein de “desenvolvimento” kleiniano. Ogden, outro pensador do movimento psicanalítico, disse que não podemos entender Klein sem entender Freud e, em um determinado sentido, ousou dizer que, talvez não possamos entender Freud completamente, sem entender Klein. Paradoxo ou não, vamos conversar um pouco sobre o pensamento desta mulher que teve mente e coração para ampliar o campo da Psicanálise.
Winnicott – (3 aulas) – dias: 2, 9 e 23 de setembro
Coordenação: Neyza Prochet
Ementa: Considerado hoje um dos autores psicanalíticos mais discutidos, Winnicott nos deixou uma obra pouco sistematizada do ponto de vista teórico, mas de imensa riqueza clínica. Nestes três encontros serão apresentadas suas principais contribuições: seu modelo teórico-clínico para a compreensão do desenvolvimento psíquico do indivíduo humano; o paradoxo envolvido na ideia de espaço transicional; e a localização da experiência cultural. Como pano de fundo, a importância das noções de espontaneidade, criatividade, o Outro hospedeiro e sua imensa confiança na força para o crescimento.
Lacan – (3 aulas) – dias: 30 de setembro; 7 e 14 de outubro
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Ementa: Lacan, psicanalista francês, realizou em sua obra uma releitura original de Freud. Através dos três registros Real, Simbólico e Imaginário, Lacan explicita o campo psicanalítico. Percorreremos conceitos como estádio do espelho, esquema L, sujeito, Autre, metáfora paterna, identificação, desejo, angústia, afeto, gozo, objeto a. As estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão serão pensadas em relação à práxis lacaniana como uma ética do bem-dizer. Na clínica das suplências versaremos sobre o sinthoma, o nó borromeano, a letra e a escrita. E o impossível, o Real, campo próprio lacaniano, nos despertará através dos obstáculos das direções do mundo contemporâneo.
Bion – (3 aulas) – dias: 21 e 28 de outubro; 4 de novembro
Coordenação: Carla Penna e Beatriz Chacur Biasotto Mano
Ementa: Bion iniciou seus trabalhos como psiquiatra na Segunda Guerra Mundial fazendo uma contribuição fundamental para a compreensão da psicodinâmica dos grupos humanos. Anos mais tarde desenvolveu um pensamento original que permitiu o avanço na compreensão da psicose e de pacientes borderline. Construiu uma teoria sofisticada apresentando conceitos como função alfa, elementos beta, objetos bizarros, continente e contido e reverie dentre outros. Suas ideias fizeram-no um dos autores mais profícuos da psicanálise garantindo-lhe, além de um lugar de destaque no pensamento psicanalítico, importantes e atuais seguidores.
Sexta-Feira
Os Impasses da Clínica na Contemporaneidade
Coordenação: Ana Maria Furtado
Horário: 9h/10h30
Reinício: 06/08/2021 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 2
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: Dando continuidade ao trabalho da Oficina, que se debruça sobre a constituição histórica do campo transferencial, vimos desenvolvendo, nesse ano de 2020, amplo debate sobre a clínica virtualizada, como efeito da pandemia que transformou as práticas sociais e as táticas de sobrevivência psíquica num ambiente sem as trocas sensoriais até então habituais, devido à emergência de um ambiente de restrições sociais até então impensáveis. Nossas inquietações e dificuldades nos conduziram ao questionamento do trauma do isolamento e das formas de estabelecimento do suporte e manejo de um novo setting analítico, em especial com crianças e idosos. Vimos confrontando as características desse novo suporte transferencial – calcado nos inevitáveis efeitos da especularização reforçada pelo uso dos aplicativos para manutenção do vínculo terapêutico, bem como as dificuldades do acesso ao inconsciente não só pela associação livre como pelo sonhar e brincar. Temos debatido as formas de constituição subjetiva e do encontro com a interioridade e os efeitos, no campo transferencial, da ausência de contato ao vivo. Lançamos mão de autores como F. Dolto, D. Anzieu, V. Bonaminio, Masud Khan, Ferenczi, entre outros.
Oficina Clínica III
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 10h/11h30
Reinício: 06/08/2021 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Sem vagas
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: A oficina se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Metapsicologia do Ego
Coordenação: Jurandir Freire Costa
Horário: 10h40/12h10
Reinício: 13/08/2021 (quinzenal)
Duração: 18/06/2021
Vagas: 20
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: Trata-se de analisar as mudanças nas concepções do Ego em Freud, com o objetivo de elucidar as estruturas subjetivas denominadas borderline, estados limites, insuficientemente integradas, personalidade como se etc.
Grupo de Estudo: Considerações sobre o Imaginário Conservador
Coordenação: Jurandir Freire Costa
Horário: 10h40/12h10
Reinício: 06/08/2021 (mensal)
Duração: 25/06/2021
Vagas: 20
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: Trata-se de analisar os elementos subjetivos implicados no imaginário conservador político-cultural.
Oficina Clínica: sobre a análise do infantil e o infantil na análise
Coordenação: Neyza Prochet
Horário: 11h30/13h
Início: 13/08/2021 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 4 (a confirmar)
Requisitos: Análise pessoal, conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e entrevista com a coordenadora.
Sinopse: O processo de amadurecimento e desenvolvimento da identidade pessoal mostra-se cada vez mais ambíguo e indefinido na contemporaneidade. Infância, adolescência, maturidade, senilidade perdem suas referências, se superpõem e se confundem, exigindo do analista um olhar atento à dificuldade crescente não só da criança e do adolescente, mas também de adultos, em seguir o curso deste amadurecimento e renunciar ao primado infantil narcísico e onipotente.
Transformações na Escola Inglesa de Psicanálise: do paradigma pulsional ao paradigma objetal
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 11h30/13h
Início: Adiado para ano que vem
Duração: 12 aulas
Vagas: sem limite, mínimo de 8
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: Partindo da matriz Kleiniana uma revisão dos principais conceitos e suas transformações, com ênfase na passagem do paradigma pulsional para o objetal, com as radicais consequências para a clínica e o seu manejo.
A Mente do Analista
Coordenação: Luis Claudio Figueiredo
Horário: 13h/14h30
Reinício: 27/08/2021 (mensal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Indeterminada
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: O que se pretende em quatro reuniões no primeiro semestre de 2021 é dar continuidade a uma conversa sobre os processos psíquicos do psicanalista durante uma sessão e ao longo de uma sucessão de sessões. Para começo de conversa, o campo será abordado a partir de alguns textos fundamentais de Freud, Ferenczi, Melanie Klein, Bion e Winnicott. Em seguida, iremos acompanhar os pensamentos de outros psicanalistas que se dedicaram ao tema, como Robert Fliess, Heinrich Racker, Madeleine e Willy Baranger, Thomas Ogden, Antonino Ferro e Michel de M’Uzan, entre muitos outros.
Seminário Teórico-Clínico de Psicanálise com Crianças e Adolescentes e a Neurose Infantil no Adulto
Coordenação: Alba Senna
Horário: 14h30/16h
Reinício: 13/08/2021 (2ª e 4ª sextas-feiras do mês)
Duração: Indeterminada
Vagas: 1
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Requisito: Análise pessoal e entrevista com a coordenadora.
Sinopse: O seminário tem como objetivo estudar a teoria e a clínica da psicanálise com crianças e adolescentes e a neurose infantil no adulto. Propõe refletir sobre a questão do sujeito – a castração – que impõe aos “caminhos” do saber, seus sintomas, inibições e angústias.
Grupo de Estudos do Livro Fadas no Divã – Psicanálise nas Histórias infantis de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso
Coordenação: Alba Senna
Horário: 14h30/16h
Reinício: 20/08/2021 (3ª sexta-feira do mês)
Duração: Indeterminada
Vagas: 2
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Requisito: Entrar em contato com a coordenadora.
Sinopse: Freud em “A ocorrência, em sonhos, de material oriundo de contos de fadas (1913)”, reconhece o lugar importante do conto de fadas na vida mental das pessoas ocupando muitas vezes o lugar das lembranças de sua própria infância, transformando estes contos em lembranças. O livro de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso, seguindo Freud, nos mostra como os contos de fadas, tão ricos em simbolismos, podem ser aproveitados no tratamento psicanalítico, pois são uma via privilegiada de acesso às fantasias inconscientes.
Introdução a Winnicott
Coordenação: Maria de Fátima de Amorim Junqueira
Horário: 14h30/16h
Início: 06/08/2021 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: mínimo 6
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: Apresentação da teoria de Winnicott através de seus principais conceitos.
Os percalços da subjetivação, suas condições, seus entraves
Coordenação: Regina Orth de Aragão
Horário: 16h30/18h
Reinício: 13/08/2021 (quinzenal)
Duração: 2 semestres
Vagas: 10
Disciplina aberta a: Todas as categorias (participantes, após entrevista com a coordenadora)
Sinopse: No segundo semestre do Seminário, depois de terem sido tratadas em 2020 as condições básicas dos processos iniciais de subjetivação, profundamente ancorados na relação do bebê com seus objetos primordiais, prosseguiremos estudando os processos de simbolização que condicionam a estruturação da linguagem verbal. Dado o reconhecimento da determinação das relações primárias nesses primeiros tempos de construção psíquica, a ambivalência materna inevitável e suas possíveis consequências sobre a subjetivação do bebê serão abordadas mais detalhadamente nesse próximo semestre. Como pano de fundo para os estudos apresentados, serão consideradas as questões suscitadas pela prática da clínica pais/bebês, e as manifestações de sofrimento psíquico na infância e na primeira infância. Além disso, considerando que os conhecimentos abordados nesse campo são de aplicação mais ampla, estudaremos de modo mais aprofundado as repercussões dessas pesquisas sobre a clínica psicanalítica geral, reservando um espaço nas reuniões, que passam a ser quinzenais, para a discussão de situações clínicas relacionadas às noções que estaremos apresentando.
Seminários de Curta Duração
Luto, Luto Coletivo e Pandemia
Coordenação: Carla Penna
Horário: 20h30/22h
Início: 05/05/2021 (semanal)
Duração: 4 encontros às quartas-feiras (05, 12, 19 e 26/05)
Vagas: 25
Sinopse: O luto ocupa lugar de destaque na psicanálise. Experiências traumáticas vivenciadas no século XX permitiram não apenas a exploração de perspectivas coletivas relativas aos processos de luto e melancolia, bem como a observação e estudo de formas especiais de luto. Transportando estes desenvolvimentos teóricos para o contexto da pandemia, e para o confronto diário com a morte de milhares de pessoas, o seminário visa refletir sobre os desafios apresentados na clínica aos processos de luto e elaboração em tempos de COVID-19.
Didier Anzieu: Dimensões clínicas da noção de Eu-pele
Coordenação: Beatriz Chacur Biasotto Mano
Horário: 13h/14h30
Início: 07/05/2021 (semanal)
Duração: 4 encontros às sextas-feiras (07, 14 e 21/05 e 11/06)
Vagas: 20
Número mínimo de inscritos para dar início: 6
Requisitos: Ter cursado Metapsicologia I e II e Pulsional I e II ou ter conhecimento compatível.
Sinopse: A noção de Eu-pele elaborada por Didier Anzieu é, segundo ele próprio, uma de suas contribuições mais importantes para a cultura psicanalítica contemporânea. Ela tem se mostrado extremamente fecunda como recurso clínico para compreensão e manejo de situações que envolvem questões de limite, de espaço; de má-formação ou deformação do continente psíquico. Nesse seminário estudaremos aspectos da obra de Didier Anzieu que fundamentam, sustentam e desdobram a noção de Eu-pele em sua potencialidade clínica.







