Cursos, seminários e grupos – 2023 -bk
Segunda-feira | Terça-feira | Quarta-feira | Quinta-feira | Sexta-feira
Segunda-Feira
Oficina clínica
Coordenação: Rita Mac Dowell Tourinho e Marcia Rechtman
Horário: 13h30/15h (presencial)
Reinício: 06/03/2023 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 2
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: Discussões de casos clínicos entre os pares.
Seminários de Lacan: A ética da psicanálise (livro 7)
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 19h30/21h (on-line)
Reinício: 06/03/2023 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Sinopse: O Seminário A ética da psicanálise, 1960, é um marco no ensino de Lacan sobre o gozo. Lacan questiona a ética de Aristóteles, ética utilitarista, realiza uma leitura original do texto de Freud “Projeto para uma psicologia científica”, onde o complexo das Ding, a Coisa, é desenvolvida como o Outro absoluto. Comenta a ética kantiana, Heidegger, a questão da arte e sublimação. Através da tragédia Antígona de Sófocles, Lacan pensa a relação entre desejo e lei, apresentando o paradoxo ético do sujeito de agir conforme o seu desejo.
Cartel Seminário 8 Lacan: A transferência
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 19h30/21h (on-line)
Reinício: 13/03/2023 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: Sem vagas
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Sinopse: Lacan considera o Cartel uma atividade fundamental para a formação de analistas. O Cartel é formado por um grupo de analistas que estuda e pesquisa um tema de interesse comum relacionado à psicanálise. Neste momento estudamos a transferência no Seminário 8 de Lacan.
O método analítico em Christopher Bollas
Coordenação: Lia Pitliuk
Horário: 20h30/22h (on-line)
Início: 27/02/2023 (quinzenal)
Duração: 1 ano – 18 encontros (até 20/11, interrompendo em julho)
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Sinopse: Em sua vigorosa retomada e expansão das bases do método analítico freudiano, articulando a rica produção pós-freudiana, o psicanalista britânico Christopher Bollas nos fornece um instrumental clínico muito potente para os desafios contemporâneos da nossa prática, nos vários dispositivos em que ela se dá. Este curso tem como objetivo apresentar suas concepções transformadas, ampliadas, sobre associação livre e atenção flutuante – cerne do que entendemos por clínica analítica. É assim que trataremos, por exemplo, das suas considerações sobre princípio da associatividade, movimentos projetivos, complexidade intra e intersubjetiva, presentificação via modos de ser e de se relacionar e, certamente, sustentação da multiplicidade e simultaneidade de formas e meios.
Terça-Feira
Quarta-Feira
Neurose Obsessiva I
Coordenação: Patrícia Saceanu
Horário: 09h/10h30 (presencial)
Início: 02/08/2023 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: Neste seminário nos dedicaremos ao tema da neurose obsessiva partindo da leitura e discussão dos principais textos de Freud sobre o assunto, desde o início da sua obra, observando as transformações em sua conceituação, especialmente em momentos como o abandono da teoria da sedução e a virada para a segunda tópica. Durante este percurso nos deteremos sobre questões fundamentais da neurose obsessiva, como seus mecanismos de defesa específicos, a ambivalência, a dúvida, a procrastinação, o sentimento de culpa, a dívida, a crueldade do superego, o desejo e o destino dos afetos. Um olhar acerca da contemporaneidade acompanhará todo o nosso estudo como contraponto às indispensáveis bases freudianas. Nesse sentido, discutiremos temas como a neurose obsessiva e o feminino, as transformações na cultura com relação à temática da culpa e da vergonha, a crescente medicalização dos sintomas, entre outras questões. Em paralelo à pesquisa teórica, manteremos sempre no horizonte uma discussão acerca do manejo clínico da neurose obsessiva, a partir da discussão de casos.
Psicose
Coordenação: Beth Müller
Horário: 09h/10h30 (on-line)
Início: Agosto
Duração: 1 semestre
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: Formulações psicanalíticas sobre as psicoses – Freud, M. Klein, J. Lacan.
Oficina Clínica
Coordenação: Margarida Guilhon
Horário: 09h/10h30 (presencial)
Reinício: 08/03/2023 (semanal)
Duração: 4 semestres
Vagas: 3
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: Discussão em grupo de casos clínicos, são indicadas algumas leituras de autores que ajudam na compreensão do caso.
Teoria da Técnica II
Coordenação: Vários coordenadores
Horário: 09h/10h30 (presencial e on-line)
Início: 08/03/2023
Duração prevista: 1 semestre
Vagas: 25
Disciplina aberta a: Membros associados
Metapsicologia II
Coordenação: Marcos Comaru
Horário: 09h/10h30 (presencial)
Início: 08/03/2023 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: 30
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: Leitura e discussão dos artigos metapsicológicos de 1915 que fundamentam a primeira concepção freudiana do aparelho psíquico.
Metapsicologia III
Coordenação: Beth Müller
Horário: 10h30/12h (on-line)
Início: Agosto
Duração: 1 semestre
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: Formulações freudianas sobre a 1ª teoria pulsional.
Teoria da Cultura II
Coordenação: Gilsa Tarré
Horário: 10h30/12h (presencial e on-line)
Início: 15/03/2023 (semanal)
Duração: março a dezembro de 2023
Vagas: Em aberto
Número mínimos de inscritos para dar início: 8
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: Leitura comentada da relação estrutural entre sujeito e cultura ressaltando a complexa trama teórica e clínica que envolve a questão do vínculo social desde o mito freudiano do assassinato do pai até o trabalho capital de 1930, “O mal-estar na cultura”. O módulo tem como objetivo abordar o impacto ético da descoberta freudiana do inconsciente como um verdadeiro ato subversivo que instaura uma clínica que não se limita a ser apenas uma modalidade terapêutica, mas sim, uma clínica que podemos chamar de “Clínica do mal-estar” ao revelar uma nova maneira de pensar o sujeito, a cultura e os fundamentos do político. Trata-se de um sujeito não-idêntico a si que carrega, desde o seu nascimento, as marcas da presença do Outro.
Perversão
Coordenação: Marylink Kupferberg
Horário: 10h30/12h (on-line)
Início: 02/08/2023 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Membros efetivos e associados
Sinopse: O módulo, sob a forma de seminários, tem como objetivo situar alguns debates que circulam em torno da estrutura clínica da perversão. Para tanto iniciaremos uma investigação das diversas abordagens teórico-clínicas da Perversão em Freud acompanhando os três tempos lógicos de sua teorização, os quais não são excludentes, mas complementares. No 1° tempo a sexualidade é plástica desde o início (1905) sendo conceituada por Freud como perverso polimorfa e a neurose é considerada como o negativo da perversão. O 2° tempo, da sexualidade perverso polimorfa (1905) à estrutura da fantasia (1919), é mediado pelo complexo de Édipo e pelas equações simbólicas que dele advêm demonstrando a estranheza da estreita relação entre o erótico e o terrorífico nas perversões. O 3° tempo remete aos artigos do tournant de 1920 e culmina com a conceituação do Fetichismo de 1927, e suas consequências, quando a Perversão ganha um lugar de categoria clínica ao lado da Neurose e da Psicose. Uma vez alcançado o objetivo de delimitar o campo das perversões no interior da lógica da teoria psicanalítica freudiana e sua compreensão e aplicação na clínica, passaremos ao estudo dos comentadores que deram continuidade às pesquisas teórico-clínicas no campo. A partir da novidade introduzida por Freud nos seus escritos finais, o descentramento do mecanismo de Recalque e as novas defesas do Eu (1938/1940) ganham destaque na teoria, quando o mecanismo do Desmentido ou Recusa (Verleugnung) da castração e a Dissociação do Eu nos processos de defesa (Ich Spaltung) roubam a cena implicando em consequências importantes para a compreensão da metapsicologia e na abertura de um campo fértil para a pesquisa psicanalítica.
Histeria II
Coordenação: Regina Orth de Aragão
Horário: 10h40/12h10 (presencial)
Reinício: 08/03/2023 (semanal)
Duração: 1º semestre de 2023
Vagas: 30
Requisitos: curso reservado aos associados em formação
Disciplina aberta a: Membros associados
Sinopse: A histeria, com suas manifestações muitas vezes espetaculares, representava um enigma para a medicina desde muito tempo, mas foi somente a partir de Charcot que ela passou a ser reconhecida como uma perturbação psíquica e não mais como uma simulação ou a manifestação de falta de conformidade à regra social. Será tentando decifrar os sintomas histéricos e sua etiologia, que Freud irá, paulatinamente, construir as primeiras hipóteses fundantes da psicanálise. Partindo da ideia, juntamente com Breuer, de que havia sempre um trauma na origem e no desencadeamento do sintoma histérico, ele irá pouco a pouco reconhecer a importância da fantasia como elemento fundamental da histeria, mas também de toda a etiologia das neuroses. No desenvolvimento dessa compreensão teórico-clínica, Freud irá apresentar a noção de defesa, mais tarde preferindo o termo recalcamento, que será sempre considerado o mecanismo central na histeria. As hipóteses fundamentais da psicanálise, o inconsciente, a fantasia, o recalcamento, a sexualidade infantil, se desdobram e se constituem a partir dessa clínica. A psicopatologia constitui o terreno originário e fundamental do pensamento psicanalítico, sendo indissociável o laço estabelecido por Freud entre a clínica e a teoria, com consequências para a visão freudiana da nosografia. Tendo como ponto de partida o estudo da histeria, a tarefa central de Freud no desenvolvimento de sua psicopatologia é justamente a definição, a delimitação e a descrição dos modos de defesa específicos das neuroses, das psicoses e das perversões. O curso acompanhará a trajetória de Freud desde seus primeiros textos a partir de 1893, que vão permitir seguir, por etapas sucessivas, o alargamento da teoria freudiana ao conjunto do campo das psiconeuroses. Seguiremos as leituras e análises dos escritos até 1933. As várias transformações e reformulações do pensamento freudiano serão acompanhadas ao longo desse trajeto. Histeria II – No segundo semestre do Curso serão também abordadas concepções de autores pós-freudianos, a partir da interrogação sobre os modos de apresentação da histeria na atualidade. O aparente desaparecimento da histeria, pelo menos nos quadros nosográficos da psiquiatria clássica nas últimas décadas, será discutido tendo como pano de fundo a interface entre a cultura e as manifestações do sofrimento psíquico. Quais são, hoje, as formas e as apresentações clínicas da histeria? Quais são as compreensões teóricas que vieram complementar as hipóteses fundadoras de Freud?
Psicanálise e Cultura
Coordenação: Carmen Da Poian
Horário: 12h/13h30 (presencial)
Reinício: 15/03/2023 (mensal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 4
Requisitos: Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: É possível falar da presença do Sujeito (tal como a Psicanálise o concebe) no mundo atual neo-liberal ?
Oficina Clínica
Coordenação: Regina Orth de Aragão
Horário: 13h/14h30 (on-line)
Reinício: 08/03/2023 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 6
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: Ainda que dirigida preferencialmente aos colegas associados em formação, a proposta dessa Oficina Clínica parte do reconhecimento da formação permanente e infindável dos psicanalistas. Os trabalhos se desenvolverão em torno das questões clínicas trazidas pelos participantes, matéria prima de nosso fazer e pensar psicanalítico. Os autores aos quais recorreremos, tendo como eixo básico de pensamento as elaborações freudianas, serão aqueles que contribuirão para o enriquecimento e aprofundamento das nossas compreensões das situações clínicas. A escuta psicanalítica é diversa e multifacetada, mas buscaremos privilegiar o entendimento do cuidado psíquico considerando a permanência e os efeitos das marcas do infantil nos sujeitos.
Oficina Clínica
Coordenação: Lia de Chermont Próchnik
Horário: 13h/14h30 (presencial)
Reinício: 08/03/2023 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 8 a 10
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: A Oficina pretende oferecer um momento de discussão de casos clínicos bem como uma reflexão permanente sobre a psicanálise enquanto um conjunto teórico de sustentação e entendimento dessa clínica. Os principais paradigmas, o que mudou, na psicanálise contemporânea, mudou mesmo?
Quinta-Feira
Oficina Clínica: Com Ferenczi
Coordenação: Jô Gondar
Horário: 10h30/12h (on-line)
Reinício: 02/03/2023 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Sem vagas
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: Não se trata de um grupo ferencziano, mas de uma oficina que pretende discutir as inquietações da clínica contemporânea, tendo Ferenczi (e outros) por companheiro de percurso.
Problematização do sujeito: psicologia, psiquiatria e psicanálise
Coordenação: William Batista
Horário: 11h/12h30 (on-line)
Início: 09/03/2023 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Sinopse: Michel Foucault morreu em 1984. Deixou uma obra extensa que abrange questões e temas contemporâneos cujas abordagens alcançam consideráveis repercussão, reconhecimento e influência nos campos do pensamento e da cultura: filosofia, política, sexualidade, artes, ética, subjetividades, formas jurídicas, ciência, corpo, história. Em 1994, a Editora Gallimard publicou a edição francesa de “Dits et Écrits”, que reune artigos, entrevistas, prefácios, ensaios, palestras, conferências e discursos seus desde 1954 até 1984, ano da sua morte. A edição francesa foi preparada sob a direção de Daniel Defert e François Ewald com a colaboração de Jacques Lagrange. A organização da edição brasileira segue a edição francesa. A relação de textos e a introdução, a cargo de Manuel Barros da Motta, começou a ser publicada pela Editora Forense Universitária – Rio de Janeiro em 2011 com o título de “Michel Foucault. Problematização do Sujeito: Psicologia, Psiquiatria e Psicanálise.” Esse livro será adotado como bibliografia básica do nosso curso. Para as discussões teórica e conceituais serão dadas especial atenção às exposições que introduzem o primeiro volume do livro “História da Sexualidade”.
Seminário de Curta Duração: Psicanálise de casal e família no século XXI
Coordenação: Lisette Weissmann
Horário: 12h10/14h10 (on-line)
Início: 02/03/2023 (semanal)
Duração: 6 encontros
Vagas: 20
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Sinopse: A clínica contemporânea convoca a ampliar nosso olhar psicanalítico para abranger, além do sujeito individual e seu psiquismo, os vínculos e o social que constituem as novas subjetividades. O estudo sobre os casais e as famílias atuais amplia nossa escuta à consideração da dinâmica vincular inconsciente. A partir da Psicanálise das Configurações Vinculares aprofundaremos a clínica de casal e família no século XXI. Esse olhar ampliado permite abordar na clínica os novos formatos vinculares: casais interculturais, casais hetero e homoafetivos, segundos e terceiros casamentos, famílias monoparentais, famílias reconstituídas, famílias com mudança de gênero e as diversas subjetividades e vínculos da contemporaneidade.
Seminário de Curta Duração: Psicanálise e migrações: novas subjetividades
Coordenação: Lisette Weissmann e Professora convidada Liliana Emparan
Horário: 12h/14h (on-line)
Início: 13/04/2023 (semanal)
Duração: 6 encontros
Vagas: 20
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Sinopse: As migrações provocam efeitos na vida dos sujeitos e no laço social. Consideramos que as migrações enquanto fenômeno globalizado tem propiciado mudanças na subjetividade das pessoas do século XXI, constituindo sujeitos contemporâneos interculturais. Esse périplo traz implícita a mudança de língua, do contexto cultural e social, da terra de moradia, etc., ou seja, implica processos de ruptura e reconfiguração vincular. A Psicanálise, portanto, precisa refletir sobre as características atuais deste fenômeno, modificando o manejo clínico na hora de acolher e escutar sujeitos que nasceram em um país com uma determinada língua materna e cultura, e que tiveram que migrar. Propomos discutir a clínica psicanalítica com migrantes, tanto dentro de nossos consultórios nos atendimentos a sujeitos, casais e famílias, quanto na Psicanalise extramuros no trabalho com grupos e equipes multiprofissionais. Essa Psicanalise implicada aponta a uma compreensão dinâmica do sujeito em termos intrapsíquicos, intersubjetivos e transubjetivos na contemporaneidade.
Grupo de Pesquisa: Psicanálise Ampliada e Contexto Social
Coordenação: Carla Penna
Horário: 20h/21h30 (on-line)
Reinício: 16/03/2023 (mensal – nas terceiras quintas-feiras)
Duração: Indeterminada
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: Psicanálise Ampliada e Contexto Social é um núcleo de pesquisa do Círculo Psicanalítico. Promove encontros teórico-clínicos entre membros efetivos, associados em formação e participantes que trabalham ou interessam-se pelo trabalho de orientação psicanalítica realizado fora do setting analítico clássico. O núcleo aborda a complexidade do pensamento e do trabalho clínico realizado em instituições e em contextos sociais variados. Em 2023 gostaríamos de ampliar as conexões com os demais núcleos do CPRJ e organizar um encontro do grupo de pesquisa em um sábado para toda a Sociedade. A programação será definida pelo grupo.
Seminário Temático: Atendimento psicanalítico remoto de crianças
Coordenação: Diana Dadoorian
Horário: 20h30/22h (on-line)
Reinício: 02/03/2023 (mensal)
Duração: 1 ano
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Sinopse: O seminário será um espaço de estudo e reflexão sobre o atendimento psicanalítico on-line de crianças, que foi impulsionado pela pandemia de COVID-19. Trata-se de uma modalidade de atendimento que revolucionou a clínica psicanalítica de crianças e que demostra ser um potente instrumento de tratamento com esta clientela.
André Green: rigor teórico e sensibilidade clínica
Coordenação: Claudia Amorim Garcia
Horário: 20h30/22h (on-line)
Reinício: 09/02/2023 (mensal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 10
Disciplina aberta a: Membros efetivos, Membros associados (a partir do terceiro ano da formação ou contato com coord.) e Participantes (contato prévio com coordenadora).
Sinopse: A produção psicanalítica na atualidade vem sendo formatada pela articulação entre diferentes dialetos na montagem de um cenário que integra abordagens intrapsíquicas e intersubjetivas. André Green bem representa esta nova configuração do campo analítico com sua extensa, complexa e diversificada obra enraizada na tradição francesa, mas permeada por contribuições de autores anglo saxões, e dedicada à elaboração de um pensamento teórico-clínico centrado nos impasses e desafios colocados pela clínica psicanalítica atual. Costurando uma leitura crítica e criativa de Freud e dos pós freudianos com contribuições próprias, e tomando a intersecção pulsão/objeto como postulado central, Green debruça-se, então, a partir do final dos anos 60, sobre questões suscitadas pelo que convencionou chamar de estados limítrofes de analisabilidade- que mais tarde passa a chamar de estruturas não neuróticas – dedicando-se à construção do que denomina de Modelo Clinico Contemporâneo. Neste seminário sobre o pensamento de A. Green vamos trabalhar a conjunção entre conceitos metapsicológicos, conceitos teórico-clínicos e questões referentes ao método analítico visando possibilitar uma leitura introdutória e discussão compartilhada de temas centrais apresentados pelo autor ao longo de três etapas em que, a grosso modo, podemos dividir o legado greeniano.
História da Produção Conceitual Psicanalítica
Horário: 21h/22h30 – semanal
Início: 27/04/2023 (on-line)
Término: 23/11/2023
Disciplina aberta a: Participantes
Programação e ementas:
Freud I – (4 aulas) – dias: 27 de abril; 04, 11 e 18 de maio
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Ementa: Os começos da psicanálise se ancoram na clínica da histeria e na descoberta da talking cure, expressão cunhada pela famosa paciente de Breuer, Anna O. Freud, um jovem médico e amigo de Breuer, produz uma nova modalidade clínica, a clínica da escuta, baseada nessa experiência originária. O edifício teórico da psicanálise será construído tendo como referência a clínica psicanalítica. Por isso, os conceitos sofrerão permanente processo de construção e revisão, como podemos testemunhar a partir da primeira tópica, na formulação do conceito de inconsciente, e em “Introdução ao Narcisismo”, texto que marca a revisão da teoria pulsional freudiana até a virada de 1920 e da conseguinte postulação da segunda tópica.
Freud II – (3 aulas) – dias: 25 de maio; 01 e 15 de junho
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Ementa: Pulsões e destinos das pulsões. O complexo de Édipo e a bissexualidade. As várias formulações freudianas para o além do princípio do prazer. A segunda teoria do aparelho psíquico e os diferentes conceitos de eu no teorizar de Freud.
Freud III – (2 aulas) – dias: 22 e 29 de junho
Coordenação: Bruno Lages
Ementa: Embora Freud tenha escrito relativamente pouco a respeito da técnica psicanalítica, não se pode dizer que esta não tenha sido uma de suas constantes preocupações. Assim é que, já em 1895, no início de seu percurso como psicanalista, ele apresentou em seus Estudos sobre a Histeria uma descrição bastante pormenorizada do procedimento psicanalítico. No outro extremo, 1937, em Análise terminável e interminável e em Construções em análise, Freud mais uma vez discutia temas relacionados com a técnica psicanalítica. Entre esses dois momentos, ao longo de 40 anos, ele produziu recomendações sobre como iniciar, conduzir e terminar uma análise, deixando registrado como usou a sugestão e a interpretação; como descobriu e enfrentou as resistências; e como identificou e manejou a transferência. São tais recomendações que abordaremos em nossos encontros sobre a teoria da técnica psicanalítica.
Ocular Quadrifocal Paul Bercherie – (2 aulas) – dias: 13 e 20 de julho
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Ementa: Apresentação das principais escolas da psicanálise pós – freudianas de acordo com o mapeamento de Bercherie: a escola inglesa (Klein), a escola ame- ricana (Kohut), a escola francesa (Lacan) e a “nebulosa marginal” (Winnicott, Balint, Fairbairn, etc.)
Ferenczi – (3 aulas) – dias: 27 de julho; 03 e 10 de agosto
Coordenação: Ana Lila Lejarraga
Ementa: Considerado por muitos anos um enfant terrible da psicanálise, Ferenczi tem sido resgatado na atualidade por ter sido um especialista em pacientes graves. Eminentemente clínico, Ferenczi subordinou sempre as inovações conceituais e técnicas à eficácia terapêutica. Suas experimentações clínicas – técnica ativa, elasticidade, princípio de relaxamento e neocatarse, análise mútua – o conduziram a construir uma teoria e uma proposta clínica sobre o trauma patogênico. Em nossos encontros abordaremos os principais conceitos que se articulam em torno da noção do trauma desestruturante: introjeção, confusão de línguas, desmentido, autotomia, autoclivagem narcísica, progressão traumática.
Melanie Klein – (3 aulas) – dias: 17, 24 e 31 de agosto
Coordenação: Fernanda Ribeiro Palermo
Ementa: O curso tem por objetivo apresentar as ideias centrais de Melaine Klein, psicanalista que inspirou grandes analistas e colaboradores da psicanálise, como Bion e Ogden. Para introdução ao pensamento kleiniano, será utilizado um de seus textos de final de vida, em que ela apresenta uma visão geral de suas concepções psicanalíticas: “Nosso mundo adulto e suas raízes na infância” (1959). A partir deste texto introdutório, passearemos por outros pontos importantes de sua teoria – o conceito de posição, sua nova visão sobre o complexo de Édipo, o conceito de mundo interno e suas relações de objeto, a psicanálise com crianças, a psicanálise com psicóticos e a inveja. A proposta é fomentar a discussão, disponibilizando, também, uma bibliografia de base.
Winnicott – (3 aulas) – dias: 14, 21 e 28 de setembro
Coordenação: Neyza Prochet
Ementa: Considerado hoje um dos autores psicanalíticos mais discutidos, Win- nicott nos deixou uma obra pouco sistematizada do ponto de vista teórico, mas de imensa riqueza clínica. Nestes três encontros serão apresentadas suas principais contribuições: seu modelo teórico-clínico para a compreensão do desenvolvimento psíquico do indivíduo humano; o paradoxo envolvido na ideia de espaço transicional; e a localização da experiência cultural. Como pano de fundo, a importância das noções de espontaneidade, criatividade, o Outro hospedeiro e sua imensa confiança na força para o crescimento.
Lacan – (3 aulas) – dias: 5, 19 e 26 de outubro
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Ementa: Lacan, psicanalista francês, realizou em sua obra uma releitura original de Freud. Através dos três registros Real, Simbólico e Imaginário, Lacan explicita o campo psicanalítico. Percorreremos conceitos como estádio do espelho, esquema L, sujeito, Autre, metáfora paterna, identificação, desejo, angústia, afeto, gozo, objeto a. As estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão serão pensadas em relação à práxis lacaniana como uma ética do bem-dizer. Na clínica das suplências versaremos sobre o sinthoma, o nó borromeano, a letra e a escrita. E o impossível, o Real, campo próprio lacaniano, nos despertará através dos obstáculos das direções do mundo contemporâneo.
Bion – (3 aulas) – dias: 09, 16 e 23 de novembro
Coordenação: Carla Penna e Beatriz Chacur Biasotto Mano
Ementa: Bion iniciou seus trabalhos como psiquiatra na Segunda Guerra Mundial fazendo uma contribuição fundamental para a compreensão da psicodinâmica dos grupos humanos. Anos mais tarde desenvolveu um pensamento original que permitiu o avanço na compreensão da psicose e de pacientes borderline. Construiu uma teoria sofisticada apresentando conceitos como função alfa, elementos beta, objetos bizarros, continente e contido e reverie dentre outros. Suas ideias fizeram-no um dos autores mais profícuos da psicanálise garantindo-lhe, além de um lugar de destaque no pensamento psicanalítico, importantes e atuais seguidores.
Grupo de Estudos: Psicanálise e Racismo
Coordenação: Benilton Bezerra Jr.
Horário: 9h/10h30 (on-line)
Início: 10/03/2023 (mensal, sempre na segunda 6ª feira do mês)
Vagas: em aberto
Sinopse: Estudar a questão do racismo na nossa sociedade, sua negação e a naturalização das desigualdades e preconceitos daí decorrentes, de forma a nos engajar num trabalho em prol de uma psicanálise sensível à escuta da questão racial. Os encontros envolverão discussão de textos fundamentais sobre o tema e debates com convidados especialistas nesta temática.
Os Impasses da Clínica Contemporânea
Coordenação: Ana Maria Furtado
Horário: 9h30/11h (on-line)
Reinício: 03/03/2023 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 1 vaga
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum. (Todas das participações dependem de entrevistas prévias)
Sinopse: Discussão de casos, acompanhadas de textos teórico-clínicos ilustrativos das questões levantadas no grupo.
Oficina Clínica III
Coordenação: Maria Regina Maciel e Sonia Damazio
Horário: 10h/11h30 (on-line)
Início: 03/03/2023 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Sem vagas
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Sinopse: “A oficina se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses da clínica”. Assim descreveu o Paulo Sergio. Nossa Oficina, atualmente, é uma continuação da Oficina do Paulo Sergio, após a saída do mesmo. A ideia é uma relação fraterna, entre os que ficaram sem o antigo coordenador. Este ano coordenaram Claudia Pereira e Patrícia. Próximo ano será Maria Regina Maciel e Sonia Damazio. E, assim, sucessivamente.
Figuras do Trauma
Coordenação: Jurandir Freire Costa
Horário: 10h40/12h10 (on-line)
Início: 27/01/2023 (quinzenal)
Vagas: 30
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Sinopse: O curso dá sequência as atividades de pesquisa sobre o desenvolvimento da metapsicologia do Ego na obra de Freud.
Oficina Clínica: sobre a análise do infantil e o infantil na análise
Coordenação: Neyza Prochet
Horário: 11h30/13h (on-line)
Reinício: 03/03/2023 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 1
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Sinopse: A oficina visa estimular o desenvolvimento do pensamento clínico e a superação das dificuldades surgidas nesta clínica psicanalítica atual através da capacidade criativa do analista, correlacionando os fenômenos clínicos apresentados com a teoria psicanalítica, em especial com as contribuições de Winnicott e da escola inglesa.
A mente do analista: exame de casos clínicos
Coordenação: Luís Claudio Figueiredo
Horário: 13h/14h30 (on-line)
Reinício: 31/03/2023 (mensal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Em aberto
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Sinopse: Em prosseguimento às considerações genéricas sobre o funcionamento da mente do analista em sessão, propomos investigar o que se requer de nossas mentes em situações clínicas específicas. O campo é amplo, mas sugerimos dar continuidade a essa série de encontros focalizando as dinâmicas da situação analisante ou terapêutica – pois nem sempre é de uma psicanálise em sentido estrito que se trata – em função dos adoecimentos. Ou seja, a pergunta é: o que se demanda da mente do analista e o que ela produz em situações analisantes nos atendimentos mais ‘clássicos’ de neuroses, nos atendimentos de casos de psicose, casos borderline, adoecimentos narcisistas, adoecimentos psicossomáticos e de perversão? A ideia é a de trabalharmos com material clínico – próprio ou da literatura psicanalítica – mas sempre focalizando a mente do analista em seu trabalho. Para isso contamos com a ativa colaboração dos colegas.
Seminário de Curta Duração: A Presença da Literatura na Clínica Psicanalítica
Coordenação: Bruno Lages
Horário: 14h/15h30 (presencial)
Início: 04/08/2023 (quinzenal)
Duração: 7 encontros (04 e 18/08; 01, 15 e 29/09; 20/10; e 10/11)
Vagas: 12
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum e público externo
Sinopse: A arte em geral – e a literatura em particular – é locus privilegiado dos acontecimentos psíquicos e sociais dos quais a psicanálise vem se ocupando desde o final do século XIX. Em uma de suas cartas à Fliess (manuscrito N, 1897), Freud diz que “O mecanismo da criação poética é o mesmo das fantasias histéricas”. Na mesma carta, ele especula sobre a história de amor suicida do jovem Werther, dizendo que Goethe a escrevera como forma de metabolizar sua própria vivência de amor não correspondido. Vai ao ponto de dizer que talvez Goethe tenha sido salvo de si mesmo pelo texto. Mas a literatura vai além do efeito catártico descrito por Freud. O texto literário acontece também como presença. Seus enredos e personagens podem se apresentar como aliados no infortúnio, estabelecendo conosco laços pela vulnerabilidade que nos atravessa a todos. Além disso, a literatura oferece reconhecimento e companhia na inadequação diante da norma vigente, legitimando peculiaridades inconfessáveis que nos deixam na dúvida sobre o valor de nossa existência. Os textos abordados no seminário são obras que com frequência me vêm à mente durante as sessões de análise. Eles emergem do encontro e pedem a palavra, intrometendo-se sem convite. São espelhos compondo caleidoscópios de possibilidades novas. São oráculos invertidos, propondo indagações inquietantes tais como “e se?” e “por que não?”. O objetivo desse seminário é pensar o texto literário como possível interlocutor, um terceiro ponto de vista -vivo, espontâneo, presente – na clínica psicanalítica.
Seminário Teórico-Clínico de Psicanálise com Crianças e Adolescentes
e a Neurose Infantil no Adulto
Coordenação: Alba Senna
Horário: 14h30/16h (presencial e on-line)
Início: 10/03/2023 (2ª e 4ª sextas-feiras do mês)
Duração: Indeterminada
Disciplina aberta a: Membros efetivos e Membros associados
Requisito: Análise pessoal e entrevista com a coordenadora.
Sinopse: O seminário tem como objetivo estudar a teoria e a clínica da psicanálise com crianças e adolescentes e a neurose infantil no adulto. Propõe refletir sobre a questão do sujeito – a castração – que impõe aos “caminhos” do saber, seus sintomas, inibições e angústias.
Grupo de Estudos do Livro Fadas no Divã – Psicanálise nas Histórias infantis de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso
Coordenação: Alba Senna
Horário: 14h30/16h (presencial e on-line)
Início: 17/03/2023 (3ª sexta-feira do mês)
Duração: Indeterminada
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados e Participantes do Fórum.
Requisito: Entrar em contato com a coordenadora.
Sinopse: Freud em “A ocorrência, em sonhos, de material oriundo de contos de fadas (1913)”, reconhece o lugar importante do conto de fadas na vida mental das pessoas ocupando muitas vezes o lugar das lembranças de sua própria infância, transformando estes contos em lembranças. O livro de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso, seguindo Freud, nos mostra como os contos de fadas, tão ricos em simbolismos, podem ser aproveitados no tratamento psicanalítico, pois são uma via privilegiada de acesso às fantasias inconscientes.
Grupo de estudos: Parentalidade e contexto neoliberal contemporâneo
Coordenação: Beatriz Gang Mizrahi
Horário: 14h30/16h (on-line)
Início: 26/05/2023 (mensal, sempre na última 6ª feira do mês)
Vagas: em aberto
Disciplina aberta a: Membros Efetivos, Associados em Formação e Participantes do Fórum. (Entretanto a possibilidade de participar futuramente dos grupos com pais na Clínica Social se aplica aos membros efetivos e aqueles membros em formação que solicitem e sejam aprovados para atuar nessa clínica segundo os critérios do Círculo.)
Sinopse: Como é ser pai e mãe hoje? Em um mundo neoliberal que tende a dissolver proteções e cuidados sociais e idealizar a independência do indivíduo, quais os desafios para o reconhecimento da dependência infantil e para as funções de cuidado à criança? Diante da precarização dos suportes coletivos em que medida a parentalidade (e seu exercício) também tem se tornado precária, com os pais tendo que se voltar incessantemente para a sobrevivência econômica e social enquanto a experiência de seus filhos tem sido tomada pelo mundo digital, pelos ininterruptos apelos do consumo e pela crescente carga de conteúdo pedagógico. Em que medida a parentalidade como experiência potencialmente criativa pode ser hoje também invadida pelos saberes especializados ligados a uma multiplicidade de novos diagnósticos psiquiátricos? Diagnósticos apresentados muitas vezes de forma reducionista, colocando todo o problema no indivíduo e seu funcionamento cerebral, invalidando as questões traumáticas que possam atravessar a experiência das crianças e de seus pais.
Com o objetivo de pensar essas questões e suas repercussões clínicas e sociais construindo uma reflexão conjunta que possa servir de base para um futuro trabalho grupal com pais na Clínica Social do Círculo Psicanalítico, convidamos os interessados a participarem desse novo grupo de estudos.