Cursos, Seminários e Grupos – 2015
Segunda-feira | Terça-feira | Quarta-feira | Quinta-feira | Sexta-feira
Segunda-Feira
Oficina Clínica I
Coordenação:Paulo Sérgio Lima Silva Horário: 10h/11h30 (semanal) Reinício: 02/03/2015
Duração: Indeterminada. Vagas: Sem vagas
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e contato telefônico com o coordenador.
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Grupo de estudos de Winnicott
Coordenação:Edson Soares Lannes
Horário: 21h/22h30 (quinzenal, 1ª e 3ª segundas-feiras do mês). Reinício: 16/03/2015
Duração: Indeterminada.
Vagas: No momento não há expectativa de vagas.
Requisito: Interesse consistente no pensamento de Winnicott.
Sinopse: Continuaremos em 2015 a Leitura reflexiva do livro “Nas Margens de Mundos Infinitos…: A Presença do Analista no Espaço Transicional em uma Perspectiva Contemporânea do Pensamento de Winnicott”.
Terça-Feira
A noção de Eu-pele e o campo clínico psicanalítico
Coordenação: Beatriz Chacur Biasotto Mano
Horário: 9h/10h30
Início: Abril
Duração: 3 meses
Vagas: 15
Número mínimo de inscritos: 6
Requisitos: Ter cursado Metapsicologia I e II e Pulsional I e II ou ter conhecimento compatível.
Sinopse: A noção de Eu-pele elaborada por Didier Anzieu é, segundo ele próprio, uma de suas contribuições mais importantes para a cultura psicanalítica contemporânea. Ela tem se mostrado extremamente útil para compreensão dos sofrimentos narcísicos e como recurso clínico, notadamente naquelas situações clínicas que envolvem questões de limite, de espaço, em suma, de má-formação ou deformação do continente psíquico. Nesse seminário estudaremos aspectos da obra de Didier Anzieu que fundamentam, sustentam e desdobram a noção de Eu-pele em sua potencialidade clínica.
As versões do Trauma e seus Destinos
Coordenação: Marylink Kupferberg
Horário: 14h/15h30
Início: 03/03/2015 (semanal)
Duração: 1 semestre
Vagas: Em aberto
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Metapsicologia.
Sinopse: O trauma ocupa um lugar fundamental em psicanálise, já que sobre ele Freud estabeleceu as bases de sua primeira teoria, a da Sedução, abandonada ao se dar conta da importância das fantasias inconscientes incestuosas em seus pacientes. Tema sempre caro à tradição psicanalítica desde seus primórdios, o conceito de Trauma ganhou especial relevo desde que Freud aproximou o trauma às catástrofes constatando um fenômeno que se traduzia como Compulsão à Repetição, constatação da qual resultou sua nova tópica.
Portanto, abordado de diferentes maneiras na teoria psicanalítica, desde o trauma infantil de natureza sexual (Freud, 1897/1950), pensado como o trauma estrutural eficaz na constituição do psiquismo até a neurose traumática (Freud,1916-1917, 1918, 1919 etc…), a temática e os conceitos desenvolvidos em cada modelo de abordagem é fundamental não só para a compreensão da dinâmica psíquica em jogo, como para a construção de estratégias terapêuticas distintas na clínica contemporânea.
A proposta deste seminário é percorrer a bibliografia freudiana e de outros autores que se ocuparam com este tema, tais como Ferenczi, Abraham, Torok, Seligman-Silva, e outros, observando simultaneamente a clínica que hoje nos solicita.
Oficina Clínica I
Coordenação: Rita Mac Dowell Tourinho e Marcia Rechtman
Horário: 18h30/20h00 (semanal)
Início: 03/03/2015
Duração: Indeterminada
Vagas: 3
Número mínimo de inscritos: 5
Requisito: Entrevista com as coordenadoras
Sinopse: A oficina tem como proposta, através dos relatos de seus participantes, construir um local de reflexão e elaboração dos impasses clínicos ali apresentados, produzindo um questionamento e um espaço de trabalho onde se produzam trocas de experiência entre os pares.
A Construção da Fobia no Pensamento Freudiano
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 20h/21h30
Início: 01/09/2015 (semanal)
Vagas: 20
Duração: 12 aulas
Requisito: Conhecimento de teoria psicanalítica
Sinopse: O universo do medo: a angústia no espaço infinito, a opressão no túnel, a falta de chão, a vertigem… a segurança da casa. O curso tem como objetivo analisar a trajetória de Freud na construção da fobia, incluindo também a literatura mais moderna que tematiza o pânico a partir do desamparo.
Quarta-Feira
Neurose Obsessiva I e II
Coordenação: Beth Müller
Horário: 9h/12h
Início: 11/03/2015 (semanal)
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Metapsicologia II e II e Teoria Pulsional I e II
Sinopse: Neurose obsessiva: a verdadeira ‘neurose’. Sua apresentação e seus mecanismos. Não um ‘desejo reprimido’ mas ‘uma defesa em ação’. Modalidades de transferência. Perspectivas na clínica psicanalítica.
Histeria I e II
Coordenação: Gilsa F. Tarré de Oliveira
Horário: 9h/12h00
Início: Segundo semestre (semanal)
Duração: 1 semestre
Requisito: Ter feito Metapsicologia e Teoria Pulsional, ou estar apto a esse
conhecimento.
Vagas: 15
Sinopse: Considerando a histeria como paradigma da descoberta do inconsciente, vamos seguir o complexo percurso freudiano desde suas primeiras formulações, diante dos desafios impostos pelos enigmas da “loucura histérica” e logo após sua experiência no serviço de Charcot em Paris. Nosso objetivo é o de acompanhar os remanejamentos pelos quais Freud tentou esclarecer questões cruciais da clínica da histeria e cujo resgate é de fundamental importância para uma reflexão sobre as modalidades de comparecimento da histeria na clínica na contemporaneidade. Do entrecruzamento contínuo de alguns temas conexos ao nosso estudo podemos citar: a anatomia convertida em sintoma; o sintoma corporal e a cena traumática; neurose histérica e desejo insatisfeito em ambos os sexos; histeria e feminilidade; loucura histérica e psicose; o desaparecimento da histeria dos manuais médicos e a proliferação dos fenômenos psicossomáticos no século XXI.
Oficina Clínica II
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 10h/11h30
Reinício: 04/03/2015(semanal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: Sem vagas
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e contato telefônico com o coordenador.
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Oficina Clínica
Coordenação: Alba Senna e Maria Vianna
Horário: 10h/11h30
Início: 11/03/2015 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Entrar em contato com as coordenadoras
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Entrevista com as coordenadoras
Sinopse: Apresentação de relatos clínicos para estudo e reflexão, com o objetivo de chegar a uma melhor escuta psicanalítica. Textos teóricos são indicados acompanhando a necessidade do grupo no que se refere às estruturas psíquicas e com especial atenção à posição do analista.
Narcisismo ontem e hoje: variações sobre o mesmo tema
Coordenação: Claudia Garcia
Horário: 13h30/15h30
Início previsto: 19/08
Duração: 10 encontros
Vagas: 20
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Apenas para membros associados em formação (mínimo de Meta I e
II; Pulsional I e II) e membros efetivos.
Sinopse: O Seminário Narcisismo ontem e hoje: variações sobre o mesmo tema tem como objetivo discutir o conceito de narcisismo em Freud, desde suas origens, ainda no início do séc. XX, até as últimas formulações que se dão no contexto da segunda teoria pulsional e das quais se deriva a teoria do narcisismo de André Green, tema a ser abordado na parte final do seminário.
Grupo Clínico
Coordenação: Luiz Carlos de Oliveira Marinho
Horário: 11h30/13h00
Início: 04/03/2015 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 12
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Entrevista com o coordenador
Sinopse: Discussão de situações clínicas trazidas pelos participantes.
Oficina Clínica V
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 11h30/13h
Reinício: 04/03/2015(semanal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: Sem vagas.
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e contato telefônico com o coordenador.
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Psicanálise e Cultura
Coordenação: Carmen Da Poian
Horário: 11h30/13h
Reinício: 11/03/2015 (quinzenal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: Sem vagas
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Conhecimento aprofundado da teoria e pratica psicanalítica e interesse pela relação entre a Cultura e a Psicanálise. Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: Este curso desenvolve-se há muitos anos em forma de leituras e debate de diversos textos que envolvem a reflexão de questões psicanalíticas dentro da sociedade atual. Já foram abordados vários temas tais como: violência, sexuação, novos sintomas, o dinheiro em Psicanálise etc.
Perversão em Freud
Coordenação: Marylink Kupferberg
Horário: 13h/14h30
Início: 04/03/2015 (semanal)
Vagas: em aberto
Duração: 1 semestre (16 seminários)
Requisito: Consultar Comissão de Formação Permanente
Sinopse: O Termo perversão contém uma polissemia que dá margem a abordagens distintas. Uma investigação do conceito de perversão, nos diferentes momentos da construção teórica de Freud, tem por objetivo delimitar o campo das perversões no interior da lógica da teoria psicanalítica.
O módulo, sob a forma de seminário, pretende acompanhar os textos de Freud a partir de sua primeira abordagem da Sexualidade para, em seguida, percorrer essa temática desde a Sexualidade perverso polimorfa (1905) passando pela estrutura da fantasia (1919), ao conceito de fetichismo (1927) e suas consequências (1938/1940), pesquisando as diferentes etapas que constituem uma base para o estudo das perversões.
Oficina Clínica exclusivamente para participantes da clínica social
Coordenação: Suely Duék
Horário: 14h/15h30
Início: A combinar (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 10
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Requisitos: Fazer atendimento clínico pela Clínica Social do CPRJ.
Sinopse: Oficina Clínica com apresentação de casos em atendimento pela Clínica Social do CPRJ.
Introdução ao pensamento de J. Lacan
Coordenação: Rosa Jeni Matz e Carlos Lannes
Horário: 14h/15h30 (semanal)
Início: 11/03/2015
Sinopse: Lacan, psicanalista francês, contribuiu para o pensamento psicanalítico através de sua releitura original de Freud, introduzindo também novos conceitos.
O seminário versará sobre os 3 momentos de sua obra: o primeiro Lacan, que enfatiza o Imaginário, o segundo Lacan que dá primazia ao Simbólico, e o último Lacan, que fornece contribuições fundamentais para a psicanálise através do campo do Real e seus efeitos.
Teoria e clinica na psicanálise contemporânea:
Jean-Pierre Lebrun e Dany-Robert Dufour
Coordenação: Carmen Da Poian
Horário: a ser estabelecido com os interessados
Início: Segundo semestre de 2015 (quinzenal)
Vagas: 12
Número mínimo para inscritos: 6
Duração: 1 ano
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica, interesse pela área Psicanálise
e Cultura. Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: Será abordado o tema da perversão na sociedade atual seguindo as abordagens de Lebrun (“A perversão comum”) e de Dufour (“A cidade perversa”).
Quinta-Feira
Oficina Clínica III|
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 9h/10h30
Reinício: 05/03/2015(semanal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: Não há vagas.
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição
na secretaria e contato telefônico com o coordenador.
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Grupo de Estudos: Depois de Ferenczi
Coordenação: Jô Gondar
Horário: 10h30/12h
Início: 05/03/2015 (quinzenal)
Duração: indeterminado
Requisito: Interesse nas trilhas abertas por Ferenczi
Sinopse: O título “Depois de Ferenczi” não se refere apenas a discípulos do psicanalista húngaro. A ênfase reside nas trilhas que Ferenczi compartilha com os autores estudados e no fato de que, sabendo ou não, eles aprofundam questões e temas indicados mas não desenvolvidos na obra ferencziana. Essas trilhas evitam a armadilha de um modelo de subjetividade pautado na possibilidade de representar e metaforizar, de estabelecer fronteiras entre o dentro e o fora e de posicionar-se num quadro binário de sexuação. Temas como o irrepresentável, a positividade do fragmento e do trauma, as sexualidades não redutíveis à polaridade masculino/feminino, o acting-out na clínica, serão trabalhados a partir de autores como Michael Balint, Cesar & Sara Botella e Beatriz Preciado. O objetivo é o de construir referenciais teóricos capazes de responder a alguns impasses da clínica contemporânea.
Oficina Clínica exclusivamente para participantes da clínica social
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Horário: 10h30/12h
Início: 19/03/2015(semanal)
Vagas: 10
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Duração: indeterminada
Requisito: Fazer Atendimento clínico pela Clínica Social do CPRJ.
Sinopse: Oficina Clínica com apresentação de casos em atendimento pela Clínica Social do CPRJ.
Tragédia grega e tragédia moderna – uma interface entre trágico e psicanálise
Coordenação: William Batista
Horário: 11h/12h30
Início: 05/03/2015 (quinzenal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Em aberto
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Interesse no estudo do assunto.
Sinopse:
1. Tragédia grega. Mito, drama, o dionisíaco, o apolíneo, o trágico. Ésquilo, Sófocles, Eurípedes. Invenção do humano.
2. Tragédia moderna. O universo trágico de Shakespeare. Hamlet, Otelo, Rei Lear, Macbeth. Origens do sujeito moderno.
3. O que é trágico. Nietzsche e Freud: de uma transvaloração à outra, do instinto à pulsão, do dionisíaco ao eros.
Impasses da clínica contemporânea
Coordenação: Ana Maria Furtado
Horário: 13h/14h30
Início: 05/03/2015 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Sem vagas.
Requisito: No mínimo 03 anos de experiência em clínica psicanalítica e análise
pessoal em curso ou terminada. Entrevista prévia com a coordenação do grupo.
Sinopse: Neste grupo, debatemos as questões mais prementes que emergem em nossa prática como analistas. Delineiam-se temas sobre os quais pesquisamos teoricamente, tentando aprofundar e rever aspectos da teoria que nos auxiliem no trabalho cotidiano. Assim, lançamos mão de autores de distintas escolas, visando enfrentar os paradoxos da contemporaneidade. A Bibliografia consultada e debatida é, em geral, fruto do que emerge como temática do grupo.
Leitura do Seminário IV de J. Lacan: A relação de objeto (1956-1957) – INÍCIO
Coordenação: Beth Müller
Horário: 13h/14h30
Início: 26/02/2015 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: Em aberto
Número mínimo de inscritos: 8
Sinopse: Leitura comentada e discutida do Seminário IV: a relação de objeto (1956-1957).
História da Produção Conceitual Psicanalítica
Horário: 21h/ 22h30 (semanal)
Início: 12/03/2015
Programação e ementas:
1. Freud I – (4 aulas) – dias: 12, 19, 26 de março e 09 de abril
Coordenação: Marcos Comaru
Ementa: As primeiras “intuições” de Freud a respeito do conflito intrapsíquico e sua interlocução com Charcot, Breuer e Fliess. O inconsciente fascinante e a interpretação decifradora: a produção da primeira tópica psíquica. Da desconstrução da genitalidade reprodutora ao conceito de pulsão: a inovação freudiana a respeito da sexualidade humana. A ruptura com Jung: a psicose e a questão do narcisismo.
2. Freud II – (4 aulas) – dias: 16 e 30 de abril, 07 e 14 de maio.
Coordenação: Gilsa F. Tarré de Oliveira
Ementa: A introdução da pulsão de morte no argumento freudiano. A ruptura entre Freud e Reich. A segunda teoria do aparelho psíquico e a polêmica acerca da compreensão do ego. O complexo de Édipo e a importância do conceito de identificação na construção subjetiva. Freud e a Cultura.
3. Freud III – (3 aulas) – dias: 21 e 28 de maio
Coordenação: Carmen Da Poian
Ementa: Embora Freud tenha escrito relativamente pouco a respeito da técnica psicanalítica, não se pode dizer que esta não tenha sido uma de suas constantes preocupações. Assim é que, já em 1895, no início de seu percurso como psicanalista, ele apresentou em seus Estudos sobre a Histeria uma descrição bastante pormenorizada do procedimento psicanalítico. No outro extremo, 1937, em Análise terminável e interminável e em Construções em análise, Freud mais uma vez discutia temas relacionados com a técnica psicanalítica. Entre esses dois momentos, ao longo de 40 anos, ele produziu recomendações sobre como iniciar, conduzir e terminar uma análise, deixando registrado como usou a sugestão e a interpretação; como descobriu e enfrentou as resistências; e como identificou e manejou a transferência. São tais recomendações que abordaremos em nossos encontros sobre a teoria da técnica psicanalítica.
4. Ocular quadrifocal Paul Bercherie – (2 aulas) – dias: 11 e 18 de junho
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Ementa: Apresentação das principais escolas da psicanálise pós-freudianas de acordo com o mapeamento de Bercherie: a escola inglesa (Klein), a escola americana (Kohut), a escola francesa (Lacan) e a “nebulosa marginal” (Winnicott, Balint, Fairbairn, etc.)
5. Ferenczi – (3 aulas) – dias: 25 de junho, 02 e 09 de julho
Coordenação: Jô Gondar
Ementa: Considerado por muitos anos um enfant terrible da psicanálise, Ferenczi tem sido resgatado na atualidade por ter sido um especialista em pacientes difíceis. Eminentemente clínico, Ferenczi subordinou sempre as inovações conceituais e técnicas à eficácia terapêutica. Suas experimentações clínicas – técnica ativa, princípio de relaxamento e neocatarse, análise mútua – o conduziram paulatinamente a construir uma teoria do trauma, em torno da qual se articularam seus principais conceitos: introjeção, autotomia, autoclivagem narcísica, desmentido. Escreve Granoff: “Se Freud inventou a psicanálise, Ferenczi fez a psicanálise. Mais ainda, ele fez a psicanálise enquanto pulsação viva”.
6. Melanie Klein – (3 aulas) – dias: 06, 13 e 20 de agosto
Coordenação: Edson Lannes
Ementa: Meltzer, autor de uma trilogia sobre Freud, Klein e Bion, ao apresentar seu estudo sobre “Narrativa de uma análise infantil”, chamou a contribuição de Melanie Klein de “desenvolvimento” kleiniano. Ogden, outro pensador do movimento psicanalítico, disse que não podemos entender Klein sem entender Freud e, em um determinado sentido, ousou dizer que, talvez não possamos entender Freud completamente, sem entender Klein. Paradoxo ou não, vamos conversar um pouco sobre o pensamento desta mulher que teve mente e coração para ampliar o campo da Psicanálise.
7. Winnicott – (3 aulas) – dias: 27 de agosto, 03 e 10 de setembro
Coordenação: Neyza Prochet
Ementa: Considerado hoje um dos autores psicanalíticos mais discutidos, Winnicott nos deixou uma obra pouco sistematizada do ponto de vista teórico, mas de imensa riqueza clínica. Nestes três encontros serão apresentadas suas principais contribuições: seu modelo teórico-clínico para a compreensão do desenvolvimento psíquico do indivíduo humano; o paradoxo envolvido na idéia de espaço transicional; e a localização da experiência cultural. Como pano de fundo, a importância das noções de espontaneidade, criatividade, o Outro hospedeiro e sua imensa confiança na força para o crescimento.
8. Lacan – (4 aulas) – dias: 17 e 24 de setembro, 01 e 08 de outubro
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Ementa: Lacan, psicanalista francês, realizou em sua obra uma releitura original de Freud. Através dos três registros Real, Simbólico e Imaginário, Lacan explicita o campo psicanalítico. Percorreremos conceitos como estádio do espelho, esquema L, sujeito, Autre, metáfora paterna, identificação, desejo, angústia, afeto, gozo, objeto a. As estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão serão pensadas em relação à práxis lacaniana como uma ética do bem-dizer. Na clínica das suplências versaremos sobre o sinthoma, o nó borromeano, a letra e a escrita. E o impossível, o Real, campo próprio lacaniano, nos despertará através dos
obstáculos das direções do mundo contemporâneo.
Sexta-Feira
Oficina Clínica II
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell Tourinho
Horário: 8h30h/10h
Início: 06/03/2015 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 8
Número mínimo de inscritos para dar início: 8
Requisitos: Entrevista com a coordenadora.
Sinopse: Discutir questões sobre casos clínicos, propondo a construção de um espaço de reflexão para pessoas de diferentes níveis de experiência, com o intuito de estabelecer a troca entre pares, promovendo assim uma interlocução sobre nossa prática.
Estudos lacanianos: Seminário 11 de Lacan –
Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 9h/10h30
Início: 13/03/2015 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: Em aberto
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Interesses na obra de Lacan
Sinopse: Em janeiro de 1964 Lacan marca a psicanálise com um novo ensino. Corte em relação aos seus seminários ministrados no Hospital Sainte-Anne para a abertura da transmissão na École Normale Supérieure no Quartier Latin. Mudança de lugar, e efetivação de uma releitura original de Freud, ao apontar como fundamentais estes quatro conceitos introduzidos por Freud: o inconsciente, a repetição, a transferência e a pulsão. Lacan revitaliza estes conceitos, levantando questões, e percorre vias interessantes na construção de sua obra. No curso realizaremos o estudo e leitura deste livro 11 de Lacan.
Teoria da Técnica I e II
Coordenação: Ana Maria Furtado
Horário: 9h00/10h30
Início: 06/03/2015 (semanal)
Duração: 2 semestres
Número mínimo para inscritos: 8
Requisito: Metapsicologia I e Teoria Pulsional I e II.
Sinopse: serão discutidos os textos freudianos que tratam especificamente da técnica analítica, através de uma leitura crítica dos mesmos.
Oficina Clínica IV
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Horário: 10h/11h30
Reinício: 06/03/2015 (semanal)
Duração: Indeterminada.
Vagas: Não há vagas.
Requisito: Conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição
na secretaria e contato telefônico com o coordenador.
Sinopse: A Oficina Clínica se destina aos profissionais que desejam discutir casos, questões e impasses na clínica.
Oficina Clínica I
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell Tourinho
Horário: 10h30/12h00
Início: 06/03/2015 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 1
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Entrevista com os coordenadores.
Sinopse: Discutir questões sobre casos clínicos, propondo a construção de um espaço de reflexão para pessoas de diferentes níveis de experiência, com o intuito de estabelecer a troca entre pares, promovendo assim uma interlocução sobre nossa prática.
O sujeito e sua angustia hoje: entre selfies e antidepressivos
Coordenação: Marcos Comaru
Horário: 10h30/12h
Início: 06/03/2015 (semanal)
Duração: 1 ano
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: conhecimento da metapsicologia freudiana
Sinopse: Nesse módulo será abordado o lugar da experiência psicanalítica, centrada na palavra, em tempos de redes sociais e abordagem química dos sofrimentos. Nesse cenário em que subjetividades são reorientadas, indiferenciando sujeito e imagem, discutiremos o desafio de recontextualizar o lugar da fala e da elaboração psíquica como vias legítimas para a reinvenção do sujeito.
Cartel: Mais, ainda. Seminário XX de Lacan
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Horário: 10h30/11h30
Início: 13/03/2015 (quinzenal)
Duração: 1 ano
Vagas: 1 vaga
Requisito: Entrevista com a coordenadora
Sinopse: O cartel é um pequeno grupo, um laço social entre analistas, que busca a elaboração de um saber. Parte de um não saber, que se transforma em questões. O nosso percurso atual é sobre o Seminário 20 de Lacan, Mais, ainda (Encore).
Grupo Teórico-Clínico – Uma visão Winnicottiana
Coordenação: Maria de Fátima de Amorim Junqueira
Horário: 11h30/13h
Início: 06/03/2015 (semanal)
Duração: Indeterminada
Vagas: 4
Número mínimo para inscritos: 6
Requisito: Interesse na clínica e entrar em contato com a coordenadora.
Sinopse: A partir de casos clínicos trazidos pelos participantes buscaremos entendimentos e ferramentas para um melhor exercício criativo da clínica; recorrendo a textos de Winnicott e de outros autores baseados em sua obra.
Oficina Clínica: Sobre a Análise do Infantil e o Infantil na Análise
Coordenação: Neyza Prochet
Horário: 11h30/13h
Início: 27/02/2015 (semanal)
Duração: 04 anos
Vagas: não há vagas
Requisitos: Análise pessoal, conhecimento da teoria psicanalítica e experiência clínica; inscrição na secretaria e entrevista presencial com a coordenadora.
Sinopse: O processo de amadurecimento e desenvolvimento da identidade pessoal mostra-se cada vez mais ambíguo e indefinido na contemporaneidade. Infância, adolescência, maturidade, senilidade perdem suas referências, se superpõem e se confundem, exigindo do analista um olhar atento à dificuldade crescente não só da criança e do adolescente, mas também de adultos, em seguir o curso deste amadurecimento e renunciar ao primado infantil narcísico e onipotente. A oficina visa estimular o desenvolvimento do pensamento clínico e a superação das dificuldades surgidas nesta clínica psicanalítica atual através da capacidade criativa do analista, correlacionando os fenômenos clínicos apresentados com a teoria psicanalítica, em especial com as contribuições de Winnicott e da escola inglesa. Pretendemos aprimorar uma escuta sensível em relação às necessidades de cada paciente, a fim de criar um espaço clínico que promova um ambiente de sustentação e cuidados adequados ao momento singular do analisando, para que a vitalidade e a mobilidade deste processo possam ser restabelecidas.
Grupo de Estudo: Leituras em Freud.
Coordenação: Carlos Augusto Belo e Rita Mac Dowell
Horário: 12h/13h30
Início: 06/03/2015 (quinzenal)
Vagas: 20
Duração: indeterminada
Requisito: Entrevista com os coordenadores
Sinopse: Promover a leitura em grupo de alguns textos da obra freudiana.
Oficina Clínica: O cuidar e a clínica psicanalítica
Coordenação: Neyza Prochet
Horário: 13h15/14h45
Início: 27/02/2015 (semanal)
Duração: 04 anos
Vagas: 10 vagas
Número mínimo de participantes: 06
Requisitos: Análise pessoal, conhecimento da teoria psicanalítica e experiência
clínica; inscrição na secretaria e entrevista presencial com a coordenadora.
Sinopse: Mantendo a perspectiva de uma escuta sensível em relação às necessidades de cada paciente, visamos discutir o espaço analítico como o lugar privilegiado de uma experiência de cuidado (FIGUEIREDO, 2007), onde através do sonho, do compartilhamento e das diversas facetas do cuidar, buscamos criar condições para o acontecer humano – definido como uma ação constitutiva de uma possibilidade de ser no mundo, pautada nos princípios de uma relação de compromisso com o ser a si mesmo e com a condição humana.
Lendo os psicanalistas brasileiros. Ler um texto é reescrevê-lo. Por quê?
Coordenação: Regina Celi Bastos Lima e Maria do Carmo Andrade Palhares
Horário: 14h/15h30
Início: 13/03/2015 (quinzenal)
Duração: 9 meses
Vagas: 4
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Interesse pela psicanálise
Sinopse: Ao longo dos últimos cinco anos, lemos textos que revelaram o pensamento de diferentes psicanalistas brasileiros (Gilberto Safra, Jurandir Freire Costa, Carlos Alberto Plastino, Luís Cláudio Figueiredo e Maria Rita Kehl). Demos relevância às suas ideias relacionadas com as questões que fundamentam a constituição do ser humano. Destacamos dessa experiência a riqueza do pluralismo teórico e a singularidade cultural de uma clínica exercida no contexto brasileiro.
Neste ano de 2015, pretendemos articular essas ideias com nossos textos “Desamparo e Vida”, “Ser o Não Ser”: eis a questão, entre outros – Regina Celi Bastos Lima e Maria do Carmo Andrade Palhares, nos quais abordaremos a importância dos primeiros vínculos. Nesse registro, enfocaremos a constituição subjetiva teorizada por Winnicott como um estado de vir-a-ser, estar-em-si-mesmo, sendo com o outro (goingonbeing). O detalhamento desse período nos levou a formular a clínica do ser: o acontecer humano no tempo será o ponto de vista fundamental. Configura-se ser e agir. É sobre as minúcias e sutilezas desse
processo que iremos apresentar teoria e prática clínica como resultado de um extenso percurso no âmbito da psicanálise.
Seminário Teórico-clínico de Psicanálise com Crianças e Adolescentes
Coordenação: Alba Senna
Horário: 14h30/16h
Reinício: 13/03/2015
Duração: Indeterminada
Vagas: Entrar em contato com a coordenadora
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: entrevista com a coordenadora
Sinopse: O Seminário tem como objetivo estudar a teoria e a clínica da psicanálise com crianças e adolescentes. Propõe refletir sobre a questão do sujeito – a castração – que impõe aos “caminhos” do saber, seus sintomas, inibições e angústia.
Grupo de Estudos: do Livro Fadas no Divã – Psicanálise nas Histórias
Infantis de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso
Coordenação: Alba Senna
Horário: 14h30/16h
Reinício: 20/03/2015
Duração: Indeterminada
Vagas: Entrar em contato com a coordenadora
Número mínimo de inscritos: 8
Requisito: Contato com a coordenadora
Sinopse: Os autores nos mostram como os contos de fadas tão ricos em simbolismos podem ser aproveitados no tratamento psicanalítico com crianças, pois são uma via privilegiada de acesso às fantasias inconscientes.
Introdução ao pensamento de Melanie Klein
Coordenação: Pedro Salem
Horário: 14h30/16h
Início: 07/08/2015 (semanal)
Vagas: 25
Número mínimo para inscritos: 8
Duração: 1 semestre
Requisito: Metapsicologia e Teoria Pulsional
Sinopse: O seminário tem por objetivo apresentar de forma aprofundada e crítica o amplo espectro das contribuições de Melanie Klein ao campo da psicanálise.
Autora inovadora e de grande importância na história do movimento psicanalítico, Melanie Klein imprimiu marcas fundamentais à clínica e à teoria, tendo alterado de forma radical diversas dimensões desta disciplina. O seminário pretende examinar o contexto no qual Melanie Klein formulou suas principais ideias, explicitando sua relação com a constituição do campo da análise de crianças e adultos e a aplicabilidade de seus principais conceitos ao processo analítico. Pretende-se ainda considerar a evolução de seu pensamento, sua importância atual e alguns desenvolvimentos recentes de suas ideias a partir de autores pós-kleinianos.
Seminários de Curta Duração
A matriz do pensamento de Thomas H. Ogden
Coordenação: Sérgio Gomes
Horário: 20h/21h30
Dias: 07, 14, 21 e 28/05/2015 (quintas-feiras)
Número mínimo de inscritos para dar início: 6
Vagas: 20
Requisito: Conhecimento básico da teoria psicanalítica.
Sinopse: Psiquiatra e psicanalista filiado à Associação Americana de Psicanálise e à International Psychoanalytical Association, Thomas H. Ogden fez da sua clínica em São Francisco um verdadeiro laboratório na construção do seu pensamento. Fez formação no San Francisco Psychoanalytic Institute e na Tavistock Clinic, em Londres, sofrendo influência, além de Freud, de praticamente todos os autores da Escola Inglesa de psicanálise. Ao longo dos anos, Ogden se questionou sobre a teoria estrutural do desenvolvimento da personalidade, sobre a interação interpessoal e o tratamento psicanalítico clássico, elaborando novos aportes sobre a técnica. O curso objetiva analisar brevemente a matriz do seu pensamento teórico-clínico.
Um novo olhar para o masculino na interface entre a psicanálise e as ciências sociais
Coordenação: Ronaldo Sousa Sampaio
Horário: 10h/11h30
Dias: 6, 13, 20 e 27/10/2015 (terças-feiras)
Número mínimo de inscritos para dar início: Indeterminado
Requisito: Conhecimento da teoria freudiana, em especial no que tange aos
estudos sobre a sexualidade.
Sinopse: O masculino e o processo de constituição subjetiva masculina têm sido temas pouco abordados pela psicanálise. Grande parte desse silêncio se deve ao fato de o homem ter sido ao longo da história o paradigma, portanto já compreendido a priori, provocando o surgimento de uma curiosidade e de estudos mais frequentes acerca da subjetividade feminina. Em Freud, poucos são os artigos a tratar da problemática dos homens, muito embora questões fundamentais tivessem sido trazidas à baila nos três volumes da Psicologia do amor (na década de 1910). Em Lacan tampouco encontra-se uma produção muito mais extensiva sobre o tema, embora seja inquestionável o seu esforço para reler Freud também no que tange a esse tema. Para os psicanalistas contemporâneos faz-se fundamental o rompimento dessa tradição, pois desde os anos 1960 a subjetividade masculina tem passado por sensíveis transformações, principalmente pelo fato das conquistas emancipatórias femininas terem alterado indelevelmente as relações entre os gêneros. Desde então autores norte-americanos como Robert Stoller e Ralph Greenson, nos anos 1960, Irene Fast, ao fim dos anos 1970, e Michael J. Diamond, contemporaneamente, tem tentado avançar nesse estudo, sendo bastante profícuo o olhar atento a esse legado. É preciso, fundamentalmente, abordar esse momento não propriamente como uma crise, mas como uma fase de redefinição do masculino, abandonando posições maniqueístas e assumindo um olhar mais equilibrado deste movimento. Uma passagem pelos estudos das ciências sociais é essencial, sendo Pierre Bourdieu e David Gilmore autores bastante profícuos para a construção de uma escuta psicanalítica mais aprofundada em relação a subjetividade masculina.