Revista Primórdios
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADES E RISCOS PARA A CONSTITUIÇÃO SUBJETIVA NA PRIMEIRA INFÂNCIA
v.9 n.9 2023
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Cadernos de Psicanálise (CPRJ)
HÁ UMA FENDA EM TUDO, É ASSIM QUE A LUZ ENTRA:
ABRINDO ESPAÇO PARA INVISIBILIDADES E SONHOS
v.45, n.48 jan./jun. 2023
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REVISTA PSICANÁLISE E CINEMA
TEMPOS DE MUDA
N.8 2021
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Cadernos de Psicanálise (CPRJ)
Há uma fenda em tudo, é assim que a luz entra:
Abrindo espaço para invisibilidades e sonhos
v.45, n.48 jan./jun. 2023
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Tema do ano 2023:
Há uma fenda em tudo, é assim que a luz entra:
abrindo espaço para invisibilidades e sonhos
A cada mês, as inscrições (via whatsapp 21 99245-2752) permanecerão abertas enquanto houver vagas disponíveis. Só atendemos pessoas da região metropolitana do Rio de Janeiro. Vagas reduzidas.
Obs: Nossos atendimentos não são gratuitos.
Psicanalistas membros efetivos e associados em formação oferecem atendimento individual para para adultos e adolescentes, e atendimento em grupo para mulheres. Não realizamos atendimentos de emergência.
Horário de atendimento: de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h.
Rua David Campista, 170 – Humaitá
(21) 99245-2752 (Whatsapp) para agendamento da entrevista de triagem.
A cada ano, a Comissão de Formação Permanente do CPRJ escolhe um tema que irá nortear nossas reflexões e inspirar nossos encontros. Esta escolha busca contemplar questões e impasses em evidência na cultura e no dia a dia da clínica psicanalítica e que demandem maior aprofundamento, outras abordagens e novas articulações teóricas e clínicas. Dentro desta perspectiva, todas as mesas-redondas e conferências que acontecem no ano, bem como os Cadernos de Psicanálise do CPRJ são dedicados ao tema escolhido naquele ano.
TEMA DO ANO 2023:
Há uma fenda em tudo, é assim que a luz entra:
abrindo espaço para invisibilidades e sonhos
História da Produção Conceitual Psicanalítica
Horário: 21h/22h30 – semanal
Início: 27/04/2023 (on-line)
Término: 23/11/2023
Programação e ementas:
Freud I – (4 aulas) – dias: 27 de abril; 04, 11 e 18 de maio
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Ementa: Os começos da psicanálise se ancoram na clínica da histeria e na descoberta da talking cure, expressão cunhada pela famosa paciente de Breuer, Anna O. Freud, um jovem médico e amigo de Breuer, produz uma nova modalidade clínica, a clínica da escuta, baseada nessa experiência originária. O edifício teórico da psicanálise será construído tendo como referência a clínica psicanalítica. Por isso, os conceitos sofrerão permanente processo de construção e revisão, como podemos testemunhar a partir da primeira tópica, na formulação do conceito de inconsciente, e em “Introdução ao Narcisismo”, texto que marca a revisão da teoria pulsional freudiana até a virada de 1920 e da conseguinte postulação da segunda tópica.
Freud II – (3 aulas) – dias: 25 de maio; 01 e 15 de junho
Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros
Ementa: Pulsões e destinos das pulsões. O complexo de Édipo e a bissexualidade. As várias formulações freudianas para o além do princípio do prazer. A segunda teoria do aparelho psíquico e os diferentes conceitos de eu no teorizar de Freud.
Freud III – (2 aulas) – dias: 22 e 29 de junho
Coordenação: a confirmar
Ementa: Embora Freud tenha escrito relativamente pouco a respeito da técnica psicanalítica, não se pode dizer que esta não tenha sido uma de suas constantes preocupações. Assim é que, já em 1895, no início de seu percurso como psicanalista, ele apresentou em seus Estudos sobre a Histeria uma descrição bastante pormenorizada do procedimento psicanalítico. No outro extremo, 1937, em Análise terminável e interminável e em Construções em análise, Freud mais uma vez discutia temas relacionados com a técnica psicanalítica. Entre esses dois momentos, ao longo de 40 anos, ele produziu recomendações sobre como iniciar, conduzir e terminar uma análise, deixando registrado como usou a sugestão e a interpretação; como descobriu e enfrentou as resistências; e como identificou e manejou a transferência. São tais recomendações que abordaremos em nossos encontros sobre a teoria da técnica psicanalítica.
Ocular Quadrifocal Paul Bercherie – (2 aulas) – dias: 13 e 20 de julho
Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva
Ementa: Apresentação das principais escolas da psicanálise pós – freudianas de acordo com o mapeamento de Bercherie: a escola inglesa (Klein), a escola ame- ricana (Kohut), a escola francesa (Lacan) e a “nebulosa marginal” (Winnicott, Balint, Fairbairn, etc.)
Ferenczi – (3 aulas) – dias: 27 de julho; 03 e 10 de agosto
Coordenação: Ana Lila Lejarraga
Ementa: Considerado por muitos anos um enfant terrible da psicanálise, Ferenczi tem sido resgatado na atualidade por ter sido um especialista em pacientes graves. Eminentemente clínico, Ferenczi subordinou sempre as inovações conceituais e técnicas à eficácia terapêutica. Suas experimentações clínicas – técnica ativa, elasticidade, princípio de relaxamento e neocatarse, análise mútua – o conduziram a construir uma teoria e uma proposta clínica sobre o trauma patogênico. Em nossos encontros abordaremos os principais conceitos que se articulam em torno da noção do trauma desestruturante: introjeção, confusão de línguas, desmentido, autotomia, autoclivagem narcísica, progressão traumática.
Melanie Klein – (3 aulas) – dias: 17, 24 e 31 de agosto
Coordenação: Fernanda Ribeiro Palermo
Ementa: O curso tem por objetivo apresentar as ideias centrais de Melaine Klein, psicanalista que inspirou grandes analistas e colaboradores da psicanálise, como Bion e Ogden. Para introdução ao pensamento kleiniano, será utilizado um de seus textos de final de vida, em que ela apresenta uma visão geral de suas concepções psicanalíticas: “Nosso mundo adulto e suas raízes na infância” (1959). A partir deste texto introdutório, passearemos por outros pontos importantes de sua teoria – o conceito de posição, sua nova visão sobre o complexo de Édipo, o conceito de mundo interno e suas relações de objeto, a psicanálise com crianças, a psicanálise com psicóticos e a inveja. A proposta é fomentar a discussão, disponibilizando, também, uma bibliografia de base.
Winnicott – (3 aulas) – dias: 14, 21 e 28 de setembro
Coordenação: Neyza Prochet
Ementa: Considerado hoje um dos autores psicanalíticos mais discutidos, Win- nicott nos deixou uma obra pouco sistematizada do ponto de vista teórico, mas de imensa riqueza clínica. Nestes três encontros serão apresentadas suas principais contribuições: seu modelo teórico-clínico para a compreensão do desenvolvimento psíquico do indivíduo humano; o paradoxo envolvido na ideia de espaço transicional; e a localização da experiência cultural. Como pano de fundo, a importância das noções de espontaneidade, criatividade, o Outro hospedeiro e sua imensa confiança na força para o crescimento.
Lacan – (3 aulas) – dias: 5, 19 e 26 de outubro
Coordenação: Rosa Jeni Matz
Ementa: Lacan, psicanalista francês, realizou em sua obra uma releitura original de Freud. Através dos três registros Real, Simbólico e Imaginário, Lacan explicita o campo psicanalítico. Percorreremos conceitos como estádio do espelho, esquema L, sujeito, Autre, metáfora paterna, identificação, desejo, angústia, afeto, gozo, objeto a. As estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão serão pensadas em relação à práxis lacaniana como uma ética do bem-dizer. Na clínica das suplências versaremos sobre o sinthoma, o nó borromeano, a letra e a escrita. E o impossível, o Real, campo próprio lacaniano, nos despertará através dos obstáculos das direções do mundo contemporâneo.
Inscrições abertas até o dia 03/10:
Bion – (3 aulas) – dias: 09, 16 e 23 de novembro
Coordenação: Carla Penna e Beatriz Chacur Biasotto Mano
Ementa: Bion iniciou seus trabalhos como psiquiatra na Segunda Guerra Mundial fazendo uma contribuição fundamental para a compreensão da psicodinâmica dos grupos humanos. Anos mais tarde desenvolveu um pensamento original que permitiu o avanço na compreensão da psicose e de pacientes borderline. Construiu uma teoria sofisticada apresentando conceitos como função alfa, elementos beta, objetos bizarros, continente e contido e reverie dentre outros. Suas ideias fizeram-no um dos autores mais profícuos da psicanálise garantindo-lhe, além de um lugar de destaque no pensamento psicanalítico, importantes e atuais seguidores.
Inscrições abertas até o dia 07/11:
Seminários de Curta Duração 2023
Seminário de Curta Duração: Psicanálise de casal e família no século XXI
Coordenação: Lisette Weissmann
Horário: 12h10/14h10
Início: 02/03/2023 (semanal)
Duração: 6 encontros
Vagas: 20
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: A clínica contemporânea convoca a ampliar nosso olhar psicanalítico para abranger, além do sujeito individual e seu psiquismo, os vínculos e o social que constituem as novas subjetividades. O estudo sobre os casais e as famílias atuais amplia nossa escuta à consideração da dinâmica vincular inconsciente. A partir da Psicanálise das Configurações Vinculares aprofundaremos a clínica de casal e família no século XXI. Esse olhar ampliado permite abordar na clínica os novos formatos vinculares: casais interculturais, casais hetero e homoafetivos, segundos e terceiros casamentos, famílias monoparentais, famílias reconstituídas, famílias com mudança de gênero e as diversas subjetividades e vínculos da contemporaneidade.
Seminário de Curta Duração: Psicanálise e migrações: novas subjetividades
Coordenação: Lisette Weissmann e Professora convidada Liliana Emparan
Horário: 12h/14h
Início: 13/04/2023 (semanal)
Duração: 6 encontros
Vagas: 20
Disciplina aberta a: Todas as categorias
Sinopse: As migrações provocam efeitos na vida dos sujeitos e no laço social. Consideramos que as migrações enquanto fenômeno globalizado tem propiciado mudanças na subjetividade das pessoas do século XXI, constituindo sujeitos contemporâneos interculturais. Esse périplo traz implícita a mudança de língua, do contexto cultural e social, da terra de moradia, etc., ou seja, implica processos de ruptura e reconfiguração vincular. A Psicanálise, portanto, precisa refletir sobre as características atuais deste fenômeno, modificando o manejo clínico na hora de acolher e escutar sujeitos que nasceram em um país com uma determinada língua materna e cultura, e que tiveram que migrar. Propomos discutir a clínica psicanalítica com migrantes, tanto dentro de nossos consultórios nos atendimentos a sujeitos, casais e famílias, quanto na Psicanalise extramuros no trabalho com grupos e equipes multiprofissionais. Essa Psicanalise implicada aponta a uma compreensão dinâmica do sujeito em termos intrapsíquicos, intersubjetivos e transubjetivos na contemporaneidade.
Seminário de Curta Duração: A Presença da Literatura na Clínica Psicanalítica
Coordenação: Bruno Lages
Horário: 14h/15h30
Reinício: 04/08/2023 (quinzenal, apenas presencial)
Duração: 7 encontros
Vagas: 12
Disciplina aberta a: Todas as categorias e público externo
Sinopse: A arte em geral – e a literatura em particular – é locus privilegiado dos acontecimentos psíquicos e sociais dos quais a psicanálise vem se ocupando desde o final do século XIX. Em uma de suas cartas à Fliess (manuscrito N, 1897), Freud diz que “O mecanismo da criação poética é o mesmo das fantasias histéricas”. Na mesma carta, ele especula sobre a história de amor suicida do jovem Werther, dizendo que Goethe a escrevera como forma de metabolizar sua própria vivência de amor não correspondido. Vai ao ponto de dizer que talvez Goethe tenha sido salvo de si mesmo pelo texto. Mas a literatura vai além do efeito catártico descrito por Freud. O texto literário acontece também como presença. Seus enredos e personagens podem se apresentar como aliados no infortúnio, estabelecendo conosco laços pela vulnerabilidade que nos atravessa a todos. Além disso, a literatura oferece reconhecimento e companhia na inadequação diante da norma vigente, legitimando peculiaridades inconfessáveis que nos deixam na dúvida sobre o valor de nossa existência. Os textos abordados no seminário são obras que com frequência me vêm à mente durante as sessões de análise. Eles emergem do encontro e pedem a palavra, intrometendo-se sem convite. São espelhos compondo caleidoscópios de possibilidades novas. São oráculos invertidos, propondo indagações inquietantes tais como “e se?” e “por que não?”. O objetivo desse seminário é pensar o texto literário como possível interlocutor, um terceiro ponto de vista -vivo, espontâneo, presente – na clínica psicanalítica.
Informações e inscrições pelo e-mail: secretariacprj@cprj.com.br
Mesa Clínica
A psicanálise na contramão da invisibilidade e do silenciamento: escutando vítimas de violência do Estado
23 de setembro – sábado -10h às 12h30
Evento híbrido (transmissão via Zoom)
Diálogos para além das paredes institucionais: a defensoria pública na construção de redes para o enfrentamento das violências de Estado
Luciana Janeiro Silva
Psicóloga da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro
Ouvir e falar, construindo conhecimentos como estratégia coletiva para não sucumbir à DOR
Ana Paula Oliveira
Cofundadora e Coordenadora do Movimento Mães de Manguinhos
Psicanálise e banalização da morte pelo Estado brasileiro
Luciano Dias
Psicanalista membro do EBEP-Rio e do IEC
Mediadora:
Elaine Vasconcelos de Andrade
Coordenadora da Comissão Executiva Técnica Clínica do CPRJ
Gratuito/ aberto ao público
Inscrições Antecipadas até o dia 20/09 – 15h :
Para o modo presencial: adm_cprj@cprj.com.br